Morre paciente de covid com suspeita de infecção por 'fungo preto' no MS

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Um homem de 71 anos positivo para covid-19 e com suspeita de ser portador de mucormicose, doença também conhecida como 'fungo preto', morreu, na tarde dessa quarta-feira, 2, em Campo Grande (MS). O idoso teve diagnóstico positivo para covid no dia 18 e já estava hospitalizado quando surgiram os sintomas do fungo preto. É o primeiro caso suspeito da doença no Estado. Outros casos já foram relatados em Santa Catarina, no Amazonas e em São Paulo. A doença pode estar relacionada com a baixa imunidade em pacientes infectados pelo coronavírus.

O óbito do paciente de Campo Grande, que estava internado no Hospital Adventista do Pênfigo, foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Os sintomas do fungo preto apareceram em 28 de maio, quando o paciente apresentou inchaço e lesão com necrose nas pálpebras, além de hemorragia no olho esquerdo. O hospital notificou a secretaria sobre a periculosidade do caso. O doente chegou a ter vaga regulada para outro hospital, mas o estado grave não permitiu a transferência.

O caso suspeito foi notificado ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, vinculado ao Ministério da Saúde. Segundo a Sesau, foi feita coleta de material para análise no Laboratório Central do Estado (Lacen). Caso seja apresentada cultura positiva, a amostra será enviada para o laboratório Adolfo Lutz, em São Paulo, para sequenciamento do fungo. Ainda segundo a pasta, o paciente tinha recebido as duas doses da vacina contra a covid-19 entre março e abril deste ano.

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) também investiga um caso suspeito de fungo preto em um paciente com cerca de 30 anos que estava com covid-19. Outro caso de mucormicose está sendo investigado em Joinville (SC). O paciente, de 52 anos, tem comorbidades, como diabete e artrite reumatoide. No dia 19 de março, ele foi internado em um hospital particular para tratamento da covid-19 e apresentou sintomas de infecção pelo fungo. A Secretaria de Saúde do Estado informou que acompanha o caso.

Em Manaus (AM), o caso de mucormicose em um paciente de 56 anos foi confirmado por exames de cultura feitos pela Fundação de Medicina Tropical. Embora a confirmação tenha acontecido na última terça-feira, 1, o diagnóstico inicial foi feito no dia 12 de abril e o paciente morreu quatro dias depois. O doente apresentou sintomas de gripe, mas o teste RT-PCR deu negativo para covid-19. As amostras foram enviadas para o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para investigação do caso.

Na Índia

Desde o início de março, médicos da Índia registram aumento de casos de mucormicose em pacientes que tinham o coronavírus ou haviam se curado da covid-19 recentemente naquele país. Segundo especialistas, isso acontece porque o sistema imunológico do paciente foi enfraquecido pelo vírus. O fungo negro se manifesta geralmente em pessoa que têm comorbidades ou utilizam medicamentos que diminuem a capacidade do organismo de combater algumas doenças. Os sintomas se iniciam com dor orbital lateral ou facial súbita, podendo conter obstrução nasal e secreção nasal necrótica.

Conforme o infectologista Marcello Magri, do Hospital das Clínicas da USP, a doença é causada por fungos da ordem Mucorales, sendo que os casos mais frequentes são do gênero Rhizopus, como o identificado em Manaus. O fungo invade tecidos e vasos, causando necrose, o que deixa a pele escura, daí o apelido da doença. Se o cérebro é atingido, a infecção pode ser fatal. Os principais sintomas são sinusite forte, pálpebra caída e obstrução nasal com secreção escura. A mucormicose tem tratamento e não é contagiosa, não passando de uma pessoa para outra.

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Última eliminada do BBB 25, com 54,52%, Vitória Strada participou do Mais Você, nesta segunda-feira, 21, e falou sobre o rompimento com Camilla e Thamiris. A atriz e as duas irmãs formaram uma aliança ao longo do programa, mas se afastaram após informações reveladas pelo quadro RoBBB Seu Fifi.

Durante a conversa com Ana Maria Braga, Vitória reconheceu que demorou a perceber o comportamento delas. "Tão bobinha eu. A gente não tem o pay-per-view, então eu só tinha o que os meus olhos podiam ver. E ninguém me contava muita coisa", disse. "Na minha vida aqui fora também sou assim, eu não sou de largar nenhum aliado meu na primeira briga, tentativa, e foi o que eu tentei fazer com elas ali. Estava agindo com o que eu tinha, e eu não sabia de todo o resto."

Segundo a atriz, ela passou a perceber o distanciamento das duas após uma votação. Ao comentar sua liderança no jogo, quando dividiu o quarto com Diego Hypolito e Thamiris, Vitória explicou que não conseguiu indicar Camilla ao Paredão, pois preferiu seguir o que sentia.

Ela tentou uma reconciliação com Thamiris, com quem sentia mais "abertura", mas depois que ouviu os relatos do RoBBB Seu Fifi, ficou surpresa com o que descobriu. Após o quadro, afirmou que foi o momento de se priorizar. "Ali eu estava vendo muito mais o lugar do outro do que o meu sentimento", desabafou.

Ao final da entrevista, Vitória refletiu sobre o que faria diferente. "Tenho certeza de que tudo que vivi foi porque eu tinha que aprender alguma coisa. [...] Mas, se a gente está falando objetivamente, talvez ter confiado, me entregado demais para as pessoas", concluiu.

Uma vaquinha online foi aberta para ajudar a atriz Maidê Mahl, de 32 anos, que segue em recuperação após ter sido encontrada com ferimentos graves e desacordada em um hotel de São Paulo, em setembro do ano passado. A informação foi divulgada na noite de domingo, 20, no Instagram dela.

De acordo com a publicação, Maidê saiu da UTI, mas ainda requer cuidados especiais. Ela está sendo acompanhada por uma mulher chamada Mariá, que deixou o trabalho para se dedicar integralmente à recuperação da atriz.

"Os gastos com medicamentos, alimentação e cuidados básicos são altos, e elas precisam da nossa ajuda. Qualquer valor faz diferença. Se puder, contribua e compartilhe. Juntos, podemos garantir que a Maidê siga vencendo essa batalha!", dizia a publicação.

A atriz ficou conhecida por interpretar Elke Maravilha na série O Rei da TV (2022) e por atuar em Vale dos Esquecidos. Em setembro de 2024, ela desapareceu após ser vista com uma mochila nas costas no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo.

Três dias depois, em 5 de setembro, a atriz foi localizada em um hotel na região central da cidade, com ferimentos graves e inconsciente. Ela ficou internada na UTI por um mês, em coma, e recebeu alta hospitalar apenas no fim de janeiro deste ano.

No último dia 18, Maidê fez sua primeira publicação nas redes sociais desde o ocorrido. "Meu coração é pura saudade quando vejo esse vídeo. Quando eu falava, cantava, eu andava e dançava. Agora esse sonho está perto de se realizar", escreveu ela, sem dar detalhes sobre o tratamento. A atriz disse estar em reabilitação no maior centro especializado da América Latina e demonstrou otimismo com a recuperação.

O texto abaixo contém spoilers do segundo episódio da nova temporada de 'The Last of Us'.

A HBO e a Max exibiram no domingo, 20, o segundo episódio da nova temporada de The Last of Us. A produção trouxe um dos momentos mais aguardados e polêmicos do videogame: a morte de Joel, interpretado por Pedro Pascal. A cena, marcada por violência, foi debatida pelos criadores Craig Mazin e Neil Druckmann em entrevista à revista Variety.

Na trama, Joel é atacado por Abby (Kaitlyn Dever) durante uma patrulha, após ajudá-la a escapar de infectados. Ela o atrai até uma cabana, onde o personagem é ferido e espancado diante de Ellie (Bella Ramsey), que tenta intervir. A motivação da personagem está ligada aos acontecimentos do final da primeira temporada. Enquanto isso, a cidade de Jackson lida com uma invasão de infectados, ampliando a tensão.

Druckmann explicou que o momento precisava ocorrer ainda no começo da temporada para dar início ao novo arco narrativo da série - no jogo, a morte de Joel também acontece no início. Para ele, atrasar essa virada poderia enfraquecer o impacto da história.

Mazin completou dizendo que o desafio era equilibrar a surpresa para quem ainda não conhecia o jogo e a expectativa de quem já sabia o que viria.

"Existe o risco de atormentar o público, e não é isso que queremos fazer. Se as pessoas souberem que isso vai acontecer, vão começar a se sentir atormentadas. E quem não sabe, vai acabar descobrindo, porque todo mundo comentaria sobre a ausência da cena", explicou o criador. "Nosso instinto foi garantir que, quando acontecesse, parecesse natural dentro da história - e não como uma escolha pensada apenas para abalar o público."

A versão televisiva da história também expande elementos que, no jogo, aparecem apenas como menções. A crise em Jackson, por exemplo, foi mostrada de forma mais direta, o que ajuda a consolidar o local como um personagem dentro da narrativa. "Queríamos que o público levasse Jackson em consideração daqui para frente", disse Druckmann.

O episódio também aprofunda a relação entre Joel e Dina (Isabela Merced), que não chega a ser mostrada no jogo. A adaptação sugere que, ao longo dos anos em Jackson, Joel e Dina desenvolveram uma conexão próxima, o que reforça o impacto emocional do ataque. Já a dinâmica entre Ellie e Dina ainda está em construção, com diferenças importantes em relação ao material original.