Brasil registra 2.346 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas

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O Brasil registrou 2.346 novas mortes pela covid-19 nesta terça-feira, 1º. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, subiu em relação à véspera e ficou em 1.870, levemente acima dos 1.849 registrados na segunda-feira. Apesar da estabilidade nas últimas semanas, este patamar é considerado alto por especialistas e superior aos índices da pandemia em 2020.

Nesta terça, o número de novas infecções notificadas foi de 77.898. No total, o Brasil tem 465.312 mortos e 16.625.572 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 15.068.146 pessoas estão recuperadas.

O Estado de São Paulo registrou nesta terça-feira um número alto de mortes por coronavírus, totalizando 836. Outros quatro Estados também superaram a barreira de 100 óbitos no dia: Rio de Janeiro (256), Paraná (208), Rio Grande do Sul (162) e Ceará (113).

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 78.926 novos casos e mais 2.408 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 16.624.480 pessoas infectadas e 465.199 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

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O cantor e compositor Gilberto Gil traz para São Paulo Tempo Rei, sua turnê de despedida das grandes apresentações. O primeiro show ocorre nesta sexta-feira, 11, no Allianz Parque. Gil também se apresentará no sábado, 12, e nos dias 25 e 26 de abril. A previsão é que Gil leve 150 mil pessoas nos quatro dias de apresentações. Ainda há ingressos para alguns setores e camarotes (veja informações mais abaixo).

Nessa turnê, Gil se concentra em músicas que lançou entre os anos 1960 e 1980. A lista inclui seus grandes hits de carreira, como Palco, Tempo Rei, Vamos Fugir, Não Chores Mais e Andar Com Fé.

O cantor também abre espaço para músicas que há tempos estavam fora de suas apresentações, entre elas, Rock do Segurança, Se Eu Quiser Falar com Deus e A Gente Precisa Ver o Luar.

A surpresa fica por conta dos convidados especiais que Gil tem chamado a cada apresentação. Em Salvador, onde a tour estreou, o cantor recebeu Margareth Menezes e BaianaSystem. No Rio de Janeiro, os eleitos foram Caetano Veloso, Marisa Monte, Lulu Santos e Anitta. Em São Paulo, a expectativa é que a cantora Maria Rita apareça no palco para cantar com Gil.

Confira o setlist, com base nas apresentações em Salvador e Rio de Janeiro:

Palco

Banda Um

Tempo Rei

Eu só quero um xodó

Em vim da Bahia

Procissão

Domingo no parque

Cálice

Bate macumba

Back in Bahia

Refazenda

Refavela

Não chore mais

Extra

Vamos fugir

A novidade

Realce

A gente precisa ver o luar

Punk da periferia

Rock do segurança

Se eu quiser falar com Deus

Drão

Estrela

Esotérico

Expresso 2222

Andar com fé

Emoriô

Toda menina baiana

Bis

Esperando na janela

Aquele abraço

Gilberto Gil - Tempo Rei

11 e 12, 25 e 26/4, 20h

Onde: Allianz Parque. Av. Francisco Matarazzo, 1705, Água Branca.

Quanto: R$ 280/R$ 530 (baixa disponibilidade; camarotes oficiais vão de R$ 900 a R$ 2.200).

Ted Kotcheff, cineasta conhecido por Rambo: Programado Para Matar (1982) e Um Morto Muito Louco (1989), morreu na última quinta-feira, 10, aos 94 anos. A carreira do diretor inclui títulos de diferentes gêneros, tendo comandado filmes como Troca de Maridos (1988), estrelado por Burt Reynolds, Um Homem à Beira de Um Ataque de Nervos (1992), com Tom Selleck, e À Queima Roupa (1995), com Charles Bronson.

Nascido em 1931 em Toronto, no Canadá, Kotcheff chegou a ser preso nos Estados Unidos nos anos 1950, acusado de ser comunista. Exilado, o diretor se mudou para Londres, na Inglaterra, onde dirigiu peças de teatro e programas para a televisão por mais de uma década.

Kotcheff venceu um BAFTA, prêmio dedicado a produções britânicas para o cinema e para a TV, em 1972, por Edna, the Inebriate Woman, da BBC. Em 1974, ele voltou ao Canadá, onde dirigiu o filme O Grande Vigarista, estrelado por Richard Dreyfuss.

Nos anos 1990, ele foi procurado pelo produtor Dick Wolf, com ele criou Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Especiais, série da NBC que ele produziu por 13 temporadas, tendo escalado Christopher Meloni e Mariska Hargitay para interpretar os protagonistas após testar mais de 27 mil atores. Kotcheff dirigiu sete episódios da produção, inclusive o 100º capítulo, que foi ao ar originalmente em 2003.

A esposa de Kotcheff, Sylvia Kay, que ele dirigiu em Pelos Caminhos do Inferno (1971), morreu em 2019, aos 82 anos.

Um documentário sobre a vida e a carreira do diretor, intitulado The Apprenticeship of Ted Kotcheff, está atualmente em produção.

Um mural feito em 1969 por Emiliano Di Cavalcanti foi vendido por cerca de R$ 8 milhões durante a SP-Arte 2025. A obra foi um dos destaques do evento, a maior feira de arte moderna e contemporânea da América Latina, e passou 56 anos como decoração do hall de entrada de um edifício na orla da praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro.

A pintura, que tem mais de 2 metros de altura, estava na feira por intermédio da galeria Galatea, que negociou a sua venda logo no primeiro dia do evento. O comprador foi um colecionador de arte, mas sua identidade não foi divulgada.

"É uma tela que mostra um pouco da vida carioca, mas tem uma mistura ali com Bahia que você não sabe exatamente onde você está, mas tem todo esse gingado do Di Cavalcanti, e foi arrematada no primeiro dia de feira, nas primeiras horas, na verdade, por um colecionador que não quis perder tempo", contou Tamara Perlman, diretora da SP-Arte, em entrevista ao Jornal Hoje, da TV Globo.

A pintura, sem título, é considerada uma das maiores do artista modernista, com cerca de 277x231cm de medida emoldurada, e foi feita sob encomenda de uma construtora, para ser instalada no Edifício Machado de Assis, um condomínio de luxo localizado na Avenida Atlântica, onde ficou por mais de 5 décadas.

É justamente o nome do prédio que levou Di Cavalcanti a se inspirar em Capitu e em outras obras do escritor brasileiro para criar a composição, cujos destaques são as cores fortes e a riqueza em detalhes que remetem a elementos de brasilidade, como a Mata Atlântica. O mural foi exposto para visitação pela primeira vez durante a SP-Arte.