MS transfere doentes de covid para SP; mais de 200 pacientes aguardam por leitos

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Com a rede hospitalar lotada e à beira do caos, o governo do Mato Grosso do Sul transferiu cinco pacientes com covid-19 para hospitais de São Paulo, na noite de domingo, 6. Os doentes decolaram de Campo Grande em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e chegaram às 21 horas no aeroporto de Congonhas. Dali, foram levados para o Hospital Geral Vila Penteado e o Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília, na capital paulista. No total, o Mato Grosso do Sul já enviou 14 pacientes com a doença para outros Estados. Novas transferências estão sendo preparadas.

Conforme boletim divulgado nesta segunda-feira, 7, pela Secretaria Estadual de Saúde, mesmo após as transferências, o Estado tem 271 pacientes com covid-19 esperando liberar vaga para internação em hospital. O número cresceu 6% em uma semana: na segunda passada, eram 255. Apenas no dia 2 de junho do ano passado, no auge da pandemia, o número foi maior, com 278 pacientes. Dos 164 pacientes na fila de Campo Grande, 134 estão em unidades de pronto atendimento. Outros 58 pacientes estão na fila da região de Dourados e mais 49 cadastrados na central de regulação por outros municípios.

Dos cinco pacientes que chegaram a São Paulo, três são de Maracaju e dois da capital, Campo Grande. O secretário da Saúde do MS, Geraldo Resende, agradeceu o gesto humanitário do governo paulista. "Seremos eternamente gratos com São Paulo e com Rondônia por essa ajuda tão importante neste momento crítico que Mato Grosso do Sul está enfrentando", disse. O Estado de Rondônia já recebeu nove pacientes do MS. Conforme Resende, a Central Estadual de Regulação estuda a possibilidade de novas transferências, inclusive para o município de São Bernardo, na Grande São Paulo, e para o estado do Amazonas.

A transferência foi a saída encontrada diante da situação de colapso no sistema hospitalar devido ao aumento nos casos e internações por covid-19. Apenas nas últimas 24 horas foram 1.650 novos casos e 63 óbitos, conforme boletim divulgado nesta segunda, 7. O Estado soma 303.209 casos e 7.185 óbitos. Na manhã desta segunda, 1.310 pacientes estavam internados com a doença, sendo 552 em UTI, e 251 doentes esperavam por vagas. A lotação de leitos de UTI covid atingiu 110%. Já a ocupação de leitos UTI pediátrica para covid chegou a 160%.

A prefeitura de Campo Grande fez a convocação emergencial de 20 médicos temporários para cobrir vagas em aberto ou reforçar o atendimento nas unidades. Já a vacinação contra a covid-19 foi suspensa por falta de vacinas. A expectativa é pela chegada de novo lote de doses nesta terça-feira. Apesar da grave crise sanitária, as regras de isolamento social não foram cumpridas por toda a população. Festas e aglomerações mobilizaram a Vigilância Sanitária e Guarda Civil no fim de semana. Um bar, no Jardim Veraneio, foi lacrado após reunir cerca de 300 pessoas, a maioria sem máscara.

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Zuri, primeira filha de Ludmilla e Brunna Gonçalves, nasceu nesta quarta-feira, 14. A notícia foi compartilhada pela cantora em suas redes sociais.

"Hoje a gente multiplicou o amor. Sinto que nunca fomos tão abençoadas por Deus como agora. Bem-vinda ao nosso Paraíso, Zuri. Aqui, nós três seremos as mulheres mais felizes do mundo", escreveu.

O casal foi até Miami, na Flórida, Estados Unidos, para o nascimento da pequena.

Brunna e Ludmilla revelaram a gravidez em novembro do ano passado durante um show da turnê Numanice, em São Paulo. A escolha do casal foi pelo método de fertilização in vitro, no qual a fecundação do óvulo com o espermatozoide é feita em ambiente laboratorial e depois transferida para o útero.

Em janeiro, a cantora se apresentou no Big Brother Brasil 25 e revelou o nome da pequena.

As mamães buscaram inspiração no idioma suaíli, falado em países da África Oriental, como Quênia, Uganda, Moçambique e na República Democrática do Congo. No idioma, existe a palavra "nzuri", que significa "linda", "bonita". Ao "aportuguesar", o nome perdeu o "n" inicial.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Luana Piovani criticou Virgínia Fonseca pelo depoimento na CPI das Bets, concedido em audiência no Senado na manhã de terça-feira, 13. Nos stories do Instagram, a atriz republicou alguns conteúdos sobre as falas da influenciadora, o que desagradou Zé Felipe, marido de Virgínia.

No Instagram, o cantor ofendeu Piovani: "Acordei já com a notícia desse Matusalém querendo biscoitar. Ô Luana Piovani, vai tomar no seu c..., pelo amor de Jesus Cristo, filha".

Diante do ataque, seguidores começaram a cobrar uma resposta da atriz. "Lu, que hora você vai acordar? O Brasil está esperando você macetar o Zé Felipe. Consegue dar uma previsão de horário mais ou menos? Estamos ansiosos", escreveu um fã.

Luana respondeu de forma indireta: "Só estamos por isso, né? Não jogo luz em sombra!"

Virgínia não se pronunciou até o momento. Zé Felipe também não voltou a comentar o episódio.

Ludmilla usou as redes sociais nesta terça-feira, 13, para comentar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que reconheceu a prática de injúria racial contra ela em uma fala do apresentador Marcão do Povo, em 2017. À época, a artista foi chamada de "pobre macaca" durante um programa de televisão exibido ao vivo para o Distrito Federal.

"Essa vitória não apaga a dor, mas reforça que o racismo é crime e tem consequência", escreveu a cantora. "Em 2017, fui chamada de 'pobre macaca' por um apresentador ao vivo na TV aberta. Hoje, finalmente foi reconhecido o racismo que tentei denunciar lá atrás. Agradeço ao sistema judiciário brasileiro por apoiar essa luta. Justiça foi feita!", completou.

O Estadão entrou em contato a assessoria do SBT, emissora na qual Marcão é apresentador, e aguarda resposta. Procurado, o STJ informado que o processo está em segredo de justiça. O espaço segue aberto para manifestações de todas as partes envolvidas.

A decisão da 5ª Turma do STJ, revelada pelo colunista Lauro Jardim, do O Globo, acolheu um recurso apresentado pela equipe jurídica de Ludmilla e restabeleceu a condenação de Marcão do Povo, determinada anteriormente pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A sentença impõe ao apresentador uma pena de um ano e quatro meses de prisão, além do pagamento de R$ 30 mil em indenização. Ele ainda pode recorrer.

O caso passou por diferentes instâncias ao longo dos anos. Em 2023, o TJ-DF havia condenado o apresentador, mas, posteriormente, a ministra Daniela Teixeira, do próprio STJ, anulou a decisão em despacho monocrático.

A defesa de Marcão alegava que o vídeo usado no processo havia sido editado e tirado de contexto. No entanto, os advogados de Ludmilla sustentaram que a gravação era legítima e completa.