Erasmo, 80 anos e fervendo

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Na letra da canção Sou uma Criança, Não Entendo Nada, parceria de Erasmo Carlos com o amigo de fé Roberto Carlos, lançada em 1974, Erasmo canta que, apesar de um homem feito, diante dos problemas da vida, e ao contrário do que todos esperavam dele, não entendia nada. Três dias antes de chegar aos 80 anos, completados neste sábado, 5, em conversa com a reportagem do Estadão, ele confessa: "Hoje entendo menos ainda, bicho".

Esse inconformismo, na verdade, é o que leva Erasmo para frente, desde que ele, morador da Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro, ouvia nomes como Cauby Peixoto, Angela Maria e Dorival Caymmi cantando na Rádio Nacional. Depois, veio o rock'n'roll e a bossa nova. A vontade do garoto pobre era ser um desses ídolos. Conseguiu.

"Com 80, podia estar jogando cartas com os aposentados na praia. Não. Estou aqui trabalhando. Gosto do que eu faço. Quis a vida que eu fosse um compositor, que eu aprendesse alguns acordes que me permitissem fazer minhas músicas...O resto é minha imaginação que faz", diz.

Entre as novas canções, há pelo menos duas. Uma é em parceria com o rapper Emicida, feita para o novo disco da cantora Alaíde Costa. Outra é assinada com Supla, o rock Brothers Again, feita para a volta do Brothers of Brazil, projeto que o roqueiro paulistano tem com o irmão, João Suplicy.

Uma das comemorações dessas oito décadas será o documentário que a Globoplay vai estrear até o final deste mês. Produzido pela a equipe do programa Conversa com Bial - a mesma da série Em Nome de Deus, sobre o médium João de Deus, e do documentário Arnaldo, Sessenta, sobre o músico Arnaldo Antunes -, Erasmo 80 trará entrevistas, números musicais e imagens raras.

"Descobrimos duas películas. Uma é uma reportagem do Jornal Hoje de 1977 feita pelo Nelson Motta que traz imagens de um show que Erasmo fez no MAM com a banda A Bolha. A outra traz Erasmo falando de Anistia e talvez seja o único registro em vídeo dele cantando Quero Voltar (marchinha engajada de 1979). Também exibimos para ele alguns trechos da Jovem Guarda que ele nunca tinha visto. E o Erasmo se emocionou ao ver a participação dele no comício da Candelária pelas Diretas. Foi lindo", conta Renato Terra, que assina o roteiro.

Gravado em uma casa na Joatinga, no Rio, que pertenceu ao arquiteto Zanine Caldas, o documentário pretende explorar a fase mais introspectiva de Erasmo, trazida pela necessidade do isolamento social. "Essa casa é sólida, rústica, simples, única, atemporal, e se abre para uma beleza que você não vê nos cartões-postais cariocas. Erasmo tem um pouco desses adjetivos", diz o diretor Gian Carlo Bellotti. Nas filmagens, Erasmo fez alguns números musicais, como Gente Aberta, Festa de Arromba e É Preciso Saber Viver.

A diretora Sandra Werneck, de Cazuza - O Tempo Não Para e Pequeno Dicionário Amoroso - também prepara um documentário sobre Erasmo, com exibição prevista para o segundo semestre de 2022, no Canal Curta. O projeto foi aprovado na Ancine em 2018 e aguarda a liberação de verba.

"Quero andar com Erasmo pelas ruas da Tijuca. Será uma viagem musical por sua biografia, guiada pelo meu olhar, um olhar feminino. Vou abordar também as mulheres que cantaram suas músicas e trabalharam com ele. Será uma celebração de sua vida, de um artista que mais encarnou o espírito rebelde do rock no Brasil", diz Sandra.

No mais, Erasmo anda ansioso para que os shows voltem, quando as condições sanitárias permitirem, para que ele bote no palco a nova turnê que planejou. O projeto chama-se O Futuro Pertence à Jovem Guarda, frase do político russo Lenin, que também inspirou o nome do movimento ocorrido nos anos 1960.

No show, sucessos do iê-iê-iê que Erasmo nunca cantou antes. Entre eles, Coração de Papel, sucesso de Sérgio Reis; Esqueça, hit de Roberto Carlos; O Bom, de Eduardo Araújo; e Devolva-me, sucesso de Leno e Lilian. "Adoro estrada, viajar de ônibus com a banda, conhecer as pessoas pelas cidades, parar para comer churrasco. Essa é minha vida", diz.

Playlists

Erasmo conta que adquiriu um novo hobby nesse intervalo forçado dos palcos: criar playlists de músicas para ouvir. Uma delas já tem mais de 600 músicas, segundo ele. Sem citar nomes, diz que seleciona canções dos anos 1950, rock e atualidades. "Ouço, choro. As melodias e a harmonia me fazem chorar. Hoje em dia, a melodia e as letras bem feitas morreram."

Ouvir - e fazer - música é um antídoto que o compositor usa para esquecer aspectos da vida atual que o afetam e impedem que ele seja plenamente feliz. "Não era esse o mundo que eu imaginava nos anos 1970. Estou decepcionado com o ódio, o egoísmo e o individualismo das pessoas. Essas coisas são do mal. Fica uma atmosfera pesada, um progresso desenfreado sem fim. A Terra é nossa casa. Precisamos cuidar melhor dela. Mas ainda acredito na humanidade, nas pessoas", diz.

Erasmo não cita a década de 1970 à toa. Foi nesse período, após o sucesso da Jovem Guarda, que ele, buscando novos caminhos musicais, sem jamais perder o rock'n'roll de vista, e para além do fortalecimento da parceria com Roberto, amadureceu os temas abordados em suas canções, voltando o olhar para questões mais existenciais e a filosofia que ele carrega até hoje: distribuir amor.

Um dos símbolos dessa fase é o álbum Carlos, Erasmo, que chega aos 50 anos agora em 2021 - e se tornou um dos mais cultuados de sua carreira. "Foi algo natural. Parei de beber e virei outro homem. Saí do bê-á-bá da Jovem Guarda e fui para a faculdade", diz, de maneira franca.

O compositor, porém, revela que seu disco preferido é o anterior a Carlos, Erasmo, chamado Erasmo Carlos e Os Tremendões, que tem músicas como Sentado À Beira do Caminho, Vou Ficar Nu Para Chamar Sua Atenção, Coqueiro Verde (todas com Roberto), Saudosismo, de Caetano Veloso, e Aquarela do Brasil, de Ary Barroso. "Foi meu vestibular para essa nova fase. Estava tudo na minha frente. Era só agarrar", diz.

Para o pesquisador e produtor musical Marcelo Froes, que nos anos 2000 fez dois boxes com os álbuns dos anos 1960, 1970 e 1980 do compositor, Erasmo tem uma obra totalmente coerente com o que sempre representou musicalmente. "Nunca pisou na bola. Não há nada que o desabone. Não se rendeu a modismos. A impressão que eu tenho é que ele sempre teve liberdade para fazer seus álbuns. Se não a tivesse, não fazia", diz Froes, autor do livro Jovem Guarda Em Ritmo de Aventura.

Saúde

Recentemente Erasmo anunciou que, há quatro anos, em um exame de rotina, descobriu um câncer no fígado. O compositor, que nos próximos dias fará novos exames para confirmar se está de fato curado da doença, como os últimos prognósticos mostram, diz que quer chamar a atenção para o tratamento que realizou em um hospital no Rio de Janeiro. Erasmo foi submetido a ablação percutânea, na qual uma sonda emite energia térmica para destruir os tumores. Ele não precisou fazer quimio ou radioterapia.

Esse é o segundo câncer que o artista enfrentou. Há vinte anos a doença apareceu na garganta. "Me cerquei da minha mulher e dos meus filhos. Minha boa fé também me ajudou. Não sou um ser especial. Sou igual a todas as pessoas. Quando algo assim vem, não tem que fugir. Só enfrentar", diz, sobre o período complicado que passou.

Fazendo jus ao apelido de Gigante Gentil que ganhou dos colegas - a fama de mau não passava de uma estratégia nos tempos da Jovem Guarda - Erasmo lembra-se de Wanderléa, amiga de uma vida toda, com quem já dividiu muito o palco, que também aniversaria neste sábado. "Um amor de pessoa. Ela se preocupa comigo, manda recadinhos, quer saber da minha saúde. É uma querida. Minha irmãzinha", diz, sobre a cantora que completa 77 anos.

CANÇÕES-CHAVE NA CARREIRA DE ERASMO

Minha Fama de Mau (1964)

Parceria com Roberto Carlos da fase anterior à Jovem Guarda, que deu a fama de rebelde ao compositor

Sentado à Beira do Caminho (1969)

Com o fim da Jovem Guarda, Erasmo busca novas caminhos para a carreira e emplaca esse grande sucesso

Dois Animais Na Selva Suja da Rua (1971)

De um dos seus discos mais cultuados, Carlos, Erasmo, a contestadora letra de costumes feita por Taiguara se encaixa ao espírito livre do artista

De Noite na Cama (1971)

Música que Caetano Veloso fez no exílio em Londres sob encomenda para o disco de Erasmo.

Grilos (1972)

De inspiração hippie, traz uma fase pré-religiosa de Roberto, que também assina a canção, com o verso "se o mundo pesa, não vai ser de reza que você vai viver".

Detalhes (1980)

De seu disco de duetos, essa gravação, uma das mais bonitas que a canção recebeu, com a participação de Gal Costa, faz lembrar que Erasmo também é o compositor desse clássico

Mulher (1981)

De cunho pessoal, sobre sua relação com a esposa Narinha e os filhos, a canção é um hino feminista e ressalta a beleza e a força da mulher

Pega na Mentira (1981)

Letra divertida que caiu no gosto popular. Trocando-se alguns personagens citados nos versos, continua atual.

Mesmo Que Seja Eu (1982)

Com versos provocativos, fala de um cantor de rádio que povoa a imaginação de uma garota solitária. Marina e Ney Matogrosso também a gravaram.

Mais Uma na Multidão (2001)

Do álbum Pra Falar de Amor, contou com a participação de Marisa Monte. Tema de novela, colocou o compositor novamente nas paradas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em outra categoria

A Academia Brasileira de Cinema revelou nesta sexta-feira, 5, a lista de finalistas do Prêmio Grande Otelo deste ano. Lideram com o maior número de indicações a cinebiografia Mussum, O Filmis e o suspense baseado em fatos O Sequestro do Voo 375, ambos concorrendo em 12 categorias; confira a lista completa abaixo.

Para a 23ª edição, a Academia Brasileira de Cinema rebatizou a premiação, até então conhecida como Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, para ampliar as homenagens ao ator e comediante mineiro, que emprestava o nome para uma das principais categorias do evento, o antigo Troféu Grande Otelo.

Esta, contudo, não foi a única mudança proposta para este ano. A Academia ainda criou duas novas categorias: Melhor Ator e Melhor Atriz de Série de Ficção, e agora passa a reconhecer o audiovisual brasileiro através de 30 prêmios.

A 23ª edição, que desta vez celebra o Cinema Novo, teve recorde de obras inscritas, de acordo com a presidente da Academia, a produtora Renata Almeida Magalhães. Foram inscritos, no total, 94 longas de ficção, 67 documentários em longa-metragem, 32 séries de ficção e 33 séries documentais - isso sem mencionar as produções infantis e os curtas-metragens. Agora, com a lista de finalistas, o prêmio joga luz para o trabalho de mais de 200 profissionais da indústria nacional.

Os vencedores serão escolhidos pelos profissionais associados à Academia, com exceção da categoria Melhor Longa-metragem de Comédia, que concorre exclusivamente ao Voto Popular.

A cerimônia do Prêmio Grande Otelo está marcada para 28 de agosto, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro. O evento terá transmissão ao vivo para todo o País no Canal Brasil e no canal do YouTube da Academia.

Melhor longa-metragem ficção

- Mussum, O Filmis, de Silvio Guindane

- Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho

- Nosso Sonho - A História de Claudinho e Buchecha, de Eduardo Albergaria

- O Sequestro Do Voo 375, de Marcus Baldini

- Pedágio, de Carolina Markowicz

Melhor longa-metragem comédia

Desapega!, de Hsu Chien

Minha Irmã e Eu, de Susana Garcia

Os Farofeiros 2, de Roberto Santucci

Pérola, de Murilo Benício

Saudosa Maloca, de Pedro Serrano

Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre

Melhor longa-metragem documentário

Andança - Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho, de Pedro Bronz

Belchior - Apenas um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti

Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você, de Roberto de Oliveira e Jom Tob Azulay

Nada Será Como Antes - A Música do Clube da Esquina, de Ana Rieper

Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho

Melhor longa-metragem animação

A Ilha dos Ilus, de Paulo G. C. Miranda

Bizarros Peixes das Fossas Abissais, de Marão

Chef Jack, o Cozinheiro Aventureiro, de Guilherme Fiuza Zenha

Perlimps, de Alê Abreu

Uma Noite Antes do Natal, de Nelson Botter Jr

Melhor longa-metragem infantil

As Aventuras de Poliana - O Filme, de Claudio Boeckel

Dois é Demais em Orlando, de Rodrigo Van Der Put

Turma da Mônica Jovem - Reflexo do Medo, de Mauricio Eça

Uma Carta para o Papai Noel, de Gustavo Spolidoro

Uma Fada Veio me Visitar, de Viviane Jundi

Melhor direção

Anita Rocha Da Silveira por Medusa

Carolina Markowicz por Pedágio

Kleber Mendonça Filho por Retratos Fantasmas

Marcus Baldini por O Sequestro do Voo 375

Tomás Portella por Aumenta que é Rock'n' Roll

Melhor primeira direção de longa-metragem

Ana Petta e Helena Petta por Quando Falta o Ar

Lillah Halla por Levante

Nara Normande e Tião por Sem Coração

Natália Dias e Camilo Cavalcanti por Belchior - Apenas um Coração Selvagem

Silvio Guindane por Mussum, o Filmis

Melhor atriz de longa-metragem

Bárbara Paz como Isis por A Porta ao Lado

Débora Falabella como Ana por Bem-Vinda, Violeta

Drica Moraes como Pérola por Pérola

Maeve Jinkings como Suellen por Pedágio

Vera Holtz como Virgínia por Tia Virgínia

Melhor ator de longa-metragem

Ailton Graça como Mussum por Mussum, o Filmis

Chico Diaz como Alê por Noites Alienígenas

Johnny Massaro como Luiz Antônio Mello por Aumenta que é Rock'n' Roll

Juan Paiva como Buchecha por Nosso Sonho - A História de Claudinho e Buchecha

Paulo Miklos como Adoniran Barbosa por Saudosa Maloca

Melhor atriz coadjuvante de longa-metragem

Alice Carvalho como Lili por Angela

Aline Marta Maia como Telma por Pedágio

Arlete Salles como Vanda por Tia Virgínia

Cacau Protásio como Malvina (fase 1) por Mussum, o Filmis

Grace Passô como Sol por Levante

Melhor ator coadjuvante de longa-metragem

Antônio Pitanga como Tavares por Tia Virgínia

Gabriel Leone como Armando por O Rio do Desejo

George Sauma como Samuca por Aumenta que é Rock'n' Roll

Gero Camilo como Mato Grosso por Saudosa Maloca

Jorge Paz como Nonato por O Sequestro do Voo 375

Yuri Marçal como Carlinhos Jovem por Mussum, o Filmis

Melhor direção de fotografia

Adrian Teijido, ABC, por O Rio do Desejo

Evgenia Alexandrova por Sem Coração

Gustavo Hadba, ABC, por Bem-Vinda, Violeta

Kika Cunha, ABC, por Pérola

Nonato Estrela, ABC, por Mussum, o Filmis

Rhebling Junior por O Sequestro do Voo 375

Melhor roteiro original

Adirley Queirós e Joana Pimenta por Mato Seco em Chamas

Anita Rocha da Silveira por Medusa

Carolina Markowicz por Pedágio

Daniel Bandeira por Propriedade

Fabio Meira por Tia Virgínia

Melhor roteiro adaptado

Adriano Falcão, Marcelo Saback e Jô Abdu por Pérola

Camilo Cavalcanti, Rodolfo Minari e Sérgio De Carvalho por Noites Alienígenas

Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque por O Sequestro do Voo 375

Paulo Cursino por Mussum, o Filmis

Sergio Machado, George Walker Torres, Maria Camargo e Milton Hatoum por O Rio do Desejo

Melhor direção de arte

Adrian Cooper por O Rio do Desejo

Ana Mara Abreu por Tia Virgínia

Cláudio Amaral Peixoto por Aumenta que é Rock'n'Roll

Karen Araujo por Nosso Sonho - A História de Claudinho e Buchecha

Rafael Ronconi por O Sequestro do Voo 375

Melhor figurino

Alex Brollo por Nosso Sonho - A História de Claudinho e Buchecha

Ana Avelar e Joanna Ribas por Aumenta que é Rock'n'Roll

Bia Salgado por Pérola

Cassio Brasil por Mussum, o Filmis

Letícia Barbieri por O Sequestro do Voo 375

Melhor maquiagem

Irandê Costa por Aumenta que é Rock'n'Roll

Marcos Freire por Tia Virgínia

Mari Pin e Martín Macías Trujillo por Mussum, o Filmis

Simone Batata por O Sequestro do Voo 375

Zé Lucas por Noites Alienígenas

Melhor efeito visual

José Francisco Neto, ABC, por Mussum, o Filmis

Marcelo Cunha e Joaquim Moreno por O Sequestro do Voo 375

Marcelo Siqueira, ABC e Alexandre Cruz, V.E.S, por Turma da Mônica Jovem - Reflexos do Medo

Marcelo Siqueira, ABC, por Aumenta que é Rock'n'Roll

Marcelo Siqueira, ABC, por Mamonas Assassinas, O Filme

Melhor montagem

André Sampaio por Noites Alienígenas

André Simões por Mussum, o Filmis

Eduardo Albergaria e Waldir Xavier por Nosso Sonho, a História de Claudinho e Buchecha

João Wainer por Elis & Tom, só Tinha de Ser com Você

Karen Akerman e Virgínia Flores por Tia Virgínia

Lucas Gonzaga e Gustavo Vasconcelos por O Sequestro do Voo 375

Melhor som

André Bellentani, Filipe Derado e Toco Cerqueira por Pedágio

Bernardo Uzeda, Evandro Lima, ABC e Gustavo Loureiro por Medusa

Evandro Lima, ABC, Acácia Lima, Tomás Alem, Gustavo Loureiro e Rodrigo Noronha por Mussum, o Filmis

Sérgio Scliar, Miriam Biderman, ABC e Ricardo Reis, ABC, por O Sequestro do Voo 375

Valéria Ferro, Renato Calaça, Simone Petrillo e Paulo Gama por Aumenta que é Rock'n'Roll

Melhor trilha sonora

Bernardo Gebara por Noites Alienígenas

Bernardo Uzeda e Anita Rocha Da Silveira por Medusa

Beto Villares por O Rio do Desejo

Dado Villa-Lobos por Aumenta que é Rock'n'Roll

Plínio Profeta por Nosso Sonho - A História de Claudinho e Buchecha

Plínio Profeta por O Sequestro do Voo 375

Melhor longa-metragem ibero-americano

Al Otro Lado de la Niebla (Equador) / Documentário

El Otro Hijo (Colômbia, Argentina e França) / Ficção

A Sociedade da Neve (Espanha, Uruguai, Argentina e Chile) / Ficção

Los Colonos (Chile, Argentina, Reino Unido, Taiwan e EUA) / Ficção

Puan (Argentina, Brasil, Italia, França e Alemanha) / Ficção

Melhor série brasileira ficção, de produção independente, para TV aberta, TV paga ou streaming

A Vida pela Frente - Globoplay

Betinho - No Fio da Navalha - Globoplay e Globo

Cangaço Novo - Prime Vídeo

Dom - Prime Video

Fim - Globoplay

Melhor série brasileira de documentário, de produção independente, para TV aberta, TV paga ou streaming

Diretores de Arte - Canal Curta!

Línguas da Nossa Língua - Hbo Max

Massacre na Escola - A Tragédia Das Meninas De Realengo - HBO Max

O Caso Escola Base - Canal Brasil

Viajando com os Gil - Prime Vídeo

Melhor série brasileira de animação, de produção independente, para TV aberta, TV paga ou streaming

Esquadrão do Mar Azul - TV Rá Tim Bum

O Hotel Silvestre de Ana Flor - Discovery Kids e HBO Max

Tronik - TV Rá Tim Bum

Zoopedia - EBC-TV Brasil

Melhor atriz série de ficção para TV aberta, TV paga ou streaming

Alessandra Negrini como Inês por Cidade Invisível

Alice Carvalho como Dinorah por Cangaço Novo

Bianca Comparato como Carmem por João Sem Deus - Queda de Abadiânia

Marjorie Estiano como Ruth por Fim

Thaina Duarte como Dilvania por Cangaço Novo

Melhor ator série de ficção para TV aberta, TV paga ou streaming

Allan Souza Lima como Ubaldo por Cangaço Novo

Bruno Mazzeo como Silvio por Fim

Fábio Assunção como Ciro por Fim

Gabriel Leone como Pedro por Dom

Julio Andrade como Betinho por Betinho - No Fio da Navalha

Marco Nanini como João de Deus por João Sem Deus - A Queda de Abadiânia

Melhor curta-metragem ficção

A Menina e o Mar, direção Gabriel Mellin

Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, direção Renato Sircilli

Quinze Quase Dezesseis, direção Thais Fujinaga

Se Precisar de Algo, direção Mariana Cobra

Yãmî Yah-Pá | Fim da Noite, direção Vladimir Seixas

Melhor curta-metragem documentário

As Marias, direção Dannon Lacerda

Cama Vazia, direção Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet

Eu, Negra, direção Juh Almeida

Macaléia, direção Rejane Zilles

Thuë Pihi Kuuwi - Uma Mulher Pensando, direção Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami

Melhor curta-metragem animação

Era uma Noite de São João, direção Bruna Velden

Jussara, direção Camila Ribeiro

Lapso, direção Mônica Moura

Mulher Vestida de Sol, direção Patrícia Moreira

Quintal, direção Mariana Netto

Se há anônimos que sonham com a fama, há muitas celebridades que desejam um dia de anonimato - ainda que seja, de fato, apenas um dia. O ator Kevin Bacon experimentou se disfarçar para poder passear tranquilamente, mas o resultado não foi o esperado. "Foi uma droga", disse o ator, em entrevista à Vanity Fair publicada na quarta, 3.

"Não estou reclamando, mas tenho um rosto que é bem reconhecível", disse o ator, justificando a experiência. Ele mergulhou no personagem, como um bom profissional. Ao invés de se contentar com um chapéu e óculos escuros, procurou um maquiador especialista em efeitos especiais. Mudou os dentes, o nariz, e foi até uma região bem movimentada de Los Angeles, nos Estados Unidos.

A experiência deu certo - ele não foi reconhecido. Mas Bacon detestou. "As pessoas ficavam me empurrando, não foram gentis. Ninguém disse, 'Eu te amo'. Eu tive que esperar na fila para, sei lá, comprar um maldito café. Eu pensei, Isso é uma droga. Quero voltar a ser famoso", disse.

Kevin Bacon está no elenco do filme de terror MaXXXine, estrelando ao lado de Mia Goth.

A Netflix anunciou a estreia de Casamento às Cegas Brasil - Uma Nova Chance: O Reencontro, o episódio está programado para o dia 10 de julho, trazendo revelações e desdobramentos da quarta temporada do reality show.

Após várias reviravoltas, o público finalmente descobrirá se os participantes deram uma nova chance ao amor e ouvirá deles suas experiências, sentimentos e os porquês.

Nesta nova fase, o reencontro promete contar quem continua casado, quem se reconectou e o destino dos participantes que não chegaram ao altar. Além disso, serão revisitadas as principais controvérsias da temporada, proporcionando uma oportunidade para os envolvidos esclarecerem suas pendências em um ambiente repleto de emoções.

Alguns participantes viveram as reviravoltas durante o programa, enquanto outros passaram por acontecimentos no pós, e mais do que quem está casado ou não, o público quer saber como está a vida de cada um.

Com a apresentação de Camila Queiroz e Klebber Toledo, o especial reunirá no palco os casais principais e outros participantes marcantes da temporada. Prepare-se para muita emoção e surpresas enquanto os participantes revisitam suas jornadas e compartilham suas histórias desde o final das gravações.