Livro retrata cotidiano de crianças que precisam trabalhar

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O trabalho infantil no Brasil desapareceu na pandemia de covid-19? Apenas aos olhos dos mais privilegiados ou daqueles que conseguiram migrar totalmente para as atividades em home office. Mas as lentes do fotógrafo Tiago Queiroz, junto com a apuração da jornalista Bruna Ribeiro, registraram, nos semáforos, nas lanchonetes e nas plantações pelo País, crianças que tentam sobreviver ganhando o próprio dinheiro, seja para garantir o alimento do dia ou para ajudar a família.

Dez histórias são retratadas no livro Meninos Malabares - Retratos do Trabalho Infantil no Brasil, lançado nesta quarta-feira, 9, pela Panda Books. São jovens equilibrando cones e tochas nos semáforos, limpando túmulos de cemitérios por uns trocados ou em oficinas de costura. As pesquisas para a obra começaram em 2016 e o agravamento do trabalho infantil e da exclusão escolar ficou explícito quando começou a pandemia.

"Todas as crianças e adolescentes entrevistados a partir de março de 2020 estavam fora da escola e não acompanhavam as aulas online por diversos fatores, como dificuldade de acesso à internet e a própria necessidade de trabalhar. Essas pessoas não se profissionalizam na vida adulta e são condenadas à reprodução do ciclo da pobreza, além de ficarem expostas a violências físicas, psicológicas e sexuais", ressalta Bruna, que mantém um blog no Estadão sobre os direitos da criança e do adolescente.

O fotógrafo Tiago Queiroz, também do Estadão, se recorda de notar crianças trabalhando em feiras livres. "Esses meninos trabalhavam carregando os carrinhos das mulheres ladeira acima do meu bairro. Observava aquele movimento e queria também fazer parte daquilo, ter meu próprio dinheirinho para o sorvete ou para o pastel. Tive a sorte de ter pais que não me deixaram ir, ou melhor, que não precisavam que saísse em busca de meu próprio sustento", conta.

Mais de 20 anos de fotojornalismo colocaram Tiago em contato com essa realidade diversas vezes, como em 2015, quando retratou meninos que trabalhavam pintando o corpo de prata para se apresentarem nos semáforos de São Paulo. "Alguns faziam malabares próximos da estação Armênia do Metrô e outros pulavam os muros da estação e iam de vagão em vagão, de linha em linha, distribuindo papeizinhos pedindo algum dinheiro. Aliás, sobre a primeira história que publicamos no livro (Meninos Malabares), voltei a esse local e encontrei outro grupo, mas com roupas de palhaço. Observei que são crianças impelidas a ir para as ruas, pelas condições econômicas precárias de suas famílias e também por uma questão cultural muito forte no Brasil de que 'é bom que as crianças aprendam a trabalhar cedo'. Fui influenciado por um ensaio de um grande fotógrafo, o chileno Sergio Larrain, que registrou um grupo de crianças em situação de rua em Valparaíso, e não posso deixar de mencionar uma grande inspiração aqui no Brasil, Lilo Clareto, um ex-fotojornalista do Grupo Estado, morto recentemente, mais um dos milhares de vítimas da covid-19", afirma.

Bruna passou anos construindo vínculo com as crianças entrevistadas e suas famílias. "Pesquiso o tema desde 2016, quando comecei a escrever para o projeto Criança Livre de Trabalho Infantil. A relação de confiança com as fontes estabelecida ao longo dos anos foi essencial para o acesso às famílias. Nas formas de trabalho infantil em propriedades privadas ou em comunidades, como oficina de costura, lixão e no campo (plantação de palmito), o trabalho de produção foi mais elaborado. Contei com o apoio das minhas fontes do projeto e com organizações da sociedade civil parceiras. No caso de malabares, nós nos aproximamos ao contar sobre o nosso projeto. Muitas vezes, realizamos mais de uma visita para o fortalecimento do vínculo", explica a autora. As fotos não mostram os rostos e todos os nomes são trocados, para preservar a identidade dos entrevistados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Amado Batista, de 74 anos, e Calita Franciele, de 23, oficializaram o casamento na última quinta-feira, 13, em uma cerimônia íntima no Cartório de 2° Ofício de Água Boa, no Mato Grosso.

O cantor e a Miss Universo Mato Grosso 2024 haviam iniciado o relacionamento em junho de 2024 e decidiram formalizar a união, celebrando a ocasião com a presença de familiares e amigos.

Calita compartilhou a felicidade nas redes sociais, descrevendo o evento como "um dos dias mais especiais de nossas vidas". O romance entre os dois só foi revelado ao público no final de 2024, quando Calita se declarou "apaixonada" nas redes sociais.

Depois de ouvir de Renata que a família de Diego e Daniele Hypolito foi na Vitrine Seu Fifi mandar um recado aos ex-ginastas no Big Brother Brasil 25, Diego lamentou a postura de Gracyanne Barbosa e desabafou com alguns de seus aliados na casa.

Renata repassou o recado dado por Fábio Castro, marido de Daniele, e Edson Hypolito, irmão da dupla. Os dois orientaram os irmãos a se afastarem de Gracyanne, que tem sido falsa com eles. "Se o Fifi não foi o suficiente para que você acreditasse, estou aqui para ser a porta-voz para que você acredite. Ela fala de vocês o tempo inteiro, fala de você, questiona sua doença, sua ansiedade, fala de você, dos seus remédios…", revelou a bailarina.

Vitória Strada aconselhou Diego sobre como conduzir a relação com Gracyanne a partir de agora. "Vai continuar com o carinho, mas vai estar atento. Receber uma informação dessas é bom porque se confirmam certas coisas", disse a atriz.

Depois, Diego perguntou novamente para a bailarina o que seu irmão havia falado, para assimilar as ideias. "Especificamente, eles falaram da Gracyanne, que é muito falsa com você, e eu estou falando pessoalmente para você porque foi a sua família que pediu para eu falar", respondeu ela, acrescentando que a musa roubava ovos escondidos. "Eu fico muito triste, gente", lamentou Diego. "Falaram para você se despertar e que ela fala de você e da Daniele, não foi uma nem duas vezes, foram várias. O Fifi te mostrou isso para você se despertar e você não deu atenção", completou Renata. Diego pensou que era algo que já tinham resolvido, e a bailarina comparou com a situação vivida por ela com Delma. Renata pensava que a questão de ambas era algo pontual, mas descobriu na Vitrine Seu Fifi que as falas da pernambucana contra ela eram recorrentes.

"Eu tô me sentindo um idiota", disse Diego. E Vitória aconselhou: "E se estiver se sentindo idiota, se sinta também". Ela lembrou o momento quando foi revelado que foi chamada de idiota por Thamiris e falou seus sentimentos a respeito no Sincerão. "Quando a sensação vem para o seu coração e você não se permite sentir, isso fica dentro de você. Permita que todos os sentimentos fluam dentro de você", completou a atriz.

Daniele afirmou que também ficou triste, mas não tem o mesmo contato que o Diego tinha com Gracyanne fora da casa. "É uma pessoa que eu converso muito aqui dentro, porque eu senti que é próxima da gente, converso muito de coisas de fora, não de jogo especificamente." Renata retrucou: "Pelo amor de Deus, Daniele, tu vai seguindo a pessoa na academia, passa o dia com a pessoa aqui dentro da casa, não é sobre conversar coisas de jogo, é a convivência. E lá fora a sua família se preocupou com isso", disse a bailarina.

Diego continuou refletindo sobre sua postura no jogo e na vida. "Eu deixo de falar coisas e isso é uma coisa que me pega muito aqui. Eu acho que melhorei muito como pessoa em muitas coisas, como olhar sobre a minha própria irmã", disse o ex-ginasta, que ainda declarou sua torcida para Guilherme ganhar a Prova do Líder na noite de quinta-feira, 13.

No Quarto Anos 50, a conversa sobre a fofoca continuou. "Mesmo tendo falado, eu não tive essa percepção", disse Diego, sobre Gracyanne. Vitória retrucou que ele escolheu não ver, mas o ex-ginasta não concordou e disse que poderia dizer o mesmo sobre a atriz em relação a Thamiris. Vitória argumentou: "Eu também escolhi não ver, em alguns momentos. É uma responsabilidade que eu tenho".

Em seguida, Diego recebeu mais uma informação, que Guilherme viu diretamente da Central do Líder. "Renata disse que estavam vendo a Dani como planta e que você nesse momento estava mais quieto, mas é querido. As pessoas gostam muito de você." Ainda chateado, o ex-ginasta pediu um abraço ao amigo.

Diego se emocionou na conversa com o líder. "É muito ruim quando a gente gosta de alguém... eu coloquei Gracyanne num pedestal, isso é culpa minha. Eu admiro ela muito, eu acho ela muito f***", lamentou. Guilherme disse também que é difícil de Diego entender, pela relação que ele tinha com Gracyanne. "Para você é mais difícil porque em alguns momentos que você precisou de uma conversa, de um conselho, ela esteve com você, mesmo estando do lado de lá."

Uma professora de artes usou suas redes sociais para compartilhar o resultado da pintura de um de seus alunos. A foto, que viralizou no X (Antigo Twitter), mostra Antônio, que se inspirou no filme Flow para colorir sua tela.

"Gente, olhem que coisa mais maravilhosa, seu Antônio, acabou de finalizar a pintura do quadro do gatinho de Flow na nossa aula de hoje. E está todo orgulhoso perguntando se vocês vão gostar, não tenho a menor dúvida", diz a legenda.

A pintura fez tanto sucesso que Gints Zilbalodis, diretor da animação, agradeceu o brasileiro.

"Obrigada, Sr. Antônio", escreveu, em português.

Flow venceu o Oscar 2025 de Melhor Animação. Produzido na Letônia, o filme narra a história de um gato solitário que, após uma devastadora inundação apocalíptica, precisa se unir a outras criaturas para sobreviver, lutando para proteger seu barco.

A produção superou grandes concorrentes, como Robô Selvagem, da DreamWorks, e Divertida Mente 2, da Disney Pixar, para conquistar a estatueta. Embora também tenha disputado na categoria de Melhor Filme Internacional, foi derrotado pelo brasileiro Ainda Estou Aqui.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais