Irado e contando a história toda

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A existência de Nasi no território do rock nacional sempre provocou um desequilíbrio saudável à ideia de um cenário desses no Brasil, com o mínimo de indignidade de que ele precisa. Sem Nasi, como mais ou menos diz o jornalista André Barcinski, tudo seguiria diplomaticamente entediante e tragicamente bem comportado. Seria um tempo de sonhos grandes e possíveis aquela alvorada dos anos 1980, quando Marcos Valadão e o guitarrista Edgard Scandurra, em um rápido plano-sequência, se trombam no colégio, fazem um show na PUC e criam o Ira assim, ainda sem ponto de exclamação. Elas, as exclamações, viriam depois e aos montes, assim que todos soubessem quem era o moleque adorador da escocesa The Sensational Alex Harvey Band, das inglesas Who e Clash e de Exu e todos os orixás que o guiam.

Nasi já teve a vida biografada em 2012 no livro A Ira de Nasi, assinado por Mauro Beting e Alexandre Petillo. E, mais recentemente, foi seguido pelas câmeras de Petillo, Rodrigo Cardoso e Rogério Corrêa para a produção do documentário Você Não Sabe Quem Eu Sou. Apesar de lançado em 2018, o doc volta a ser assunto por estar anunciado como atração especial na 13ª edição do festival de documentários musicais In-Edit, que será realizado entre os dias 16 e 27 de junho. No dia 17, às 20h, Nasi faz um pocket show gratuito. Em seguida, às 20h30, o diretor artístico do evento, Marcelo Aliche, conversa com um dos diretores do filme, Alexandre Petillo.

O filme tem cenas acrescentadas à versão já exibida anteriormente em alguns festivais. Entram agora, por exemplo, mais partes de uma entrevista que os diretores fizeram com o delegado Antonio Assunção de Olim, o midiático delegado Olim, em que ele revela detalhes do episódio mais conturbado da vida de Nasi e, consequentemente, da história do Ira! Olim conta do dia em que se dirigiu com viaturas policiais até a porta do prédio de Nasi, em 2007, pronto para pegá-lo à força em uma ação cinematográfica e conduzi-lo a um hospital psiquiátrico, sob orientações da família do roqueiro depois que o pai do cantor entrou na Justiça com um pedido de interdição judicial do filho. Sim, qualquer banda de rock dos anos 80, a partir deste momento, se torna um grupo animador de encontros de jovens da Igreja.

Depois de sofrer sérios desgastes com a banda e de fazer alguns shows sob efeito de álcool, o próprio Nasi pensou em não gravar o álbum Invisível DJ, lançado em 2007. Mas foi só ao saber, por meio do baixista Gaspa, que o grupo seguiria sem ele, com Scandurra, o baterista André Jung e o empresário Junior, irmão do roqueiro, Nasi, cheio de ódio, contra-atacou de duas formas: anunciando a uma revista de grande circulação o fim do Ira! e fez uma ligação para Junior. "Era o momento do Ira! parar, mas não daquele jeito", lembra Scandurra, no filme. André Jung, o único a não aparecer, responde pelo WhatsApp ao pedido de entrevista dos diretores: "Sem chance".

Sentindo-se traído, Nasi, ameaçador, liga para o irmão e o áudio vai parar no programa Fantástico: "Cachorro, eu vou matar você. Não existe força no mundo que vai te proteger de mim". Junior vai à casa de Nasi resolver as questões pessoalmente, grita seu nome da rua e o irmão desce segurando um taco de beisebol. O golpe atinge as costelas de Junior e ele sai de lá, faz um boletim de ocorrência na delegacia e decreta guerra. O Ira! decide fazer alguns shows já marcados sem Nasi e Scandurra diz ao microfone, no primeiro deles, que o vocalista não estava presente por motivos de doença. "Ele me processou por isso", conta Scandurra, indignado e sorrindo ao mesmo tempo.

O pai de Nasi, já morto, entra na história como requerente da interdição judicial do filho para finas de desintoxicação. "Ele era um homem muito simples, foi usado para isso", diz Nasi, hoje, ao Estadão. Scandurra diz no filme que não era a favor da medida, mas que entendeu que era para o bem do cantor. "Ninguém queria ferrar com ninguém."

Junior conta que não sabia como a interdição poderia ser executada: "Como vamos fazer isso?". Câmeras em Olim, o delegado destacado para fazer a operação da captura de Nasi. "Fomos para lá (a casa do roqueiro) como se fôssemos estourar um cativeiro", diz. Nasi trancou-se e ligou para seu advogado. Orientado a não sair, teve informações de que havia uma emissora de TV pronta para filmar sua prisão, ou seja lá o que fosse aquilo, e funcionários da clínica para a qual seria levado preparados para usar uma camisa de força. Olim diz que, de fato, eles estavam prontos para capturá-lo à força e levá-lo para "algum hospital que a família contratou". Mas, segundo o mesmo delegado, logo ficou claro, assim que Nasi aceitou falar com ele, que o roqueiro não estava louco nem precisando de internação. "Quando cheguei lá e vi aquela coisa toda, vi que a coisa era muito grande. Aí, conversando com ele, falei: 'Nossa, se ele entrar nessa gelada, tá ferrado'." A história segue na tela com a temperatura alta mas, na vida, todos, menos André Jung, já voltaram a se falar e a rir juntos. Até esse dia 11 de junho de 2021, estão em paz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Fernanda Torres surpreendeu os estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) nesta sexta-feira, 14, ao visitar a instituição para assistir à defesa de mestrado de Joaquim, seu filho mais velho, de 25 anos, que é formado em Filosofia.

A presença da atriz, que fez sucesso internacional nos últimos meses com o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, causou alvoroço entre alunos da universidade. Um vídeo mostra a artista acompanhada de um segurança e sendo seguida por um grupo de estudantes.

Em outro ângulo, é possível Fernanda deixando o prédio da universidade, no Campus Maracanã, localizado na zona norte do Rio, e acenando para fãs. Além disso, ela posou para fotos e cumprimentou admiradores.

Alguns dias antes, a atriz apareceu na pré-estreia de Vitória, filme estrelado por sua mãe, Fernanda Montenegro, e dirigido por seu marido, Andrucha Waddington. Até então, ela havia escolhido o sítio da família em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, para descansar após a maratona para o Oscar.

Fernanda trabalhou por meses no exterior na divulgação de Ainda Estou Aqui, filme sobre a história de Eunice Paiva que rendeu a ela um Globo de Ouro de Melhor Atriz Dramática e que deu ao Brasil seu primeiro Oscar, na categoria de Melhor Filme Internacional.

A madrugada deste sábado, 15, no Big Brother Brasil 2025 foi marcada pela festa com shows de Alcione e Seu Jorge. Após as apresentações, os brothers discutiram e repercutiram as informações trazidas de fora da casa por Renata, que estava na Vitrine do Seu Fifi.

Ainda no início da festa, a sister e Gracyanne Barbosa discutiram sobre a acusação de que a musa fitness estaria roubando comida dentro da casa. A influenciadora chorou, lembrando do período em que passou fome quando era criança.

Momentos depois, Renata contou sobre a conversa para Eva e Vilma. "Ela chorava tanto. Ela falou assim: 'Eu sei que é errado, eu não consigo me controlar, porque isso é uma coisa que acessa uma dor que eu tive há muito tempo, que eu comi comida do lixo. Só a sensação de que eu vou passar fome e tal, ter que dividir a comida isso me gera uma compulsão e me dá muito medo'", disse.

A bailarina, então, disse que ficou "se sentindo péssima" e que pediu desculpas para Gracyanne: "Eu não quis te ofender como pessoa, eu não sabia da sua dor, me desculpe se eu te ofendi como pessoa. Não sabia da sua dor e do que você estava passando. Eu não falei isso nessa intenção."

Mais tarde, Gracyanne chorou novamente e desabafou para Daniele Hypólito e Vinicius no Quatro Nordeste. "Me lembrou de coisas que eu passei que eu achei que eu nunca mais ia pensar. Eu achei que ia conseguir esconder isso para o resto da minha vida. Quando eu passei fome, eu pegava comida do lixo."

Briga entre João Pedro e João Gabriel

Ainda durante a madrugada, os gêmeos João Pedro e João Gabriel tiveram uma discussão. A conversa começou enquanto os dois discutiam terem sido colocados Na Mira do Líder por Guilherme (veja quem mais está na lista).

João Pedro questionou o irmão sobre suas atitudes na festa de Vitória Strada, afirmando que o comportamento dele pode ter irritado o atual líder. Segundo ele, João Gabriel deu um chute em uma mesa e, com isso, um prato caiu no pé de Guilherme.

"Eu estava feliz que você tinha voltado [do Paredão]", justificou João Gabriel, dizendo que chutou a mesa por felicidade pelo irmão. O salva-vidas se exaltou e começou a chorar: "É f*** escutar isso de você, porque eu estava do seu lado."

"Você não foi homem agora. Eu estou chorando porque... Quem viu viu, está gravado. Eu falei: 'Meu irmão vai voltar'", continuou. João Pedro rebateu, dizendo que o irmão não precisava ter agido daquela forma. Os dois se estressaram, e João Gabriel saiu da conversa.

A situação entre os gêmeos só foi resolvida mais tarde, quando Vinícius tentou intermediar a situação. "Nós somos irmãos. É só nós por nós, aí você quer ficar brigando", disse João Gabriel. "Eu queria terminar de falar e você não deixou", respondeu João Pedro. Com isso, Vinícius separou os irmãos e disse para conversarem no dia seguinte. "Não fique chateado, porque ele também quer cuidar de você", disse a João Gabriel.

Pela manhã, os gêmeos conversaram e reclamaram do Quarto Fantástico, onde estão dormindo. "Toda vez que a gente fala alguma coisa, [a Eva] olha pra Renata, ou olha pro Maike, e começam a rir os três. O Maike, não. O Maike não ri, não. Mas as duas riem. Não quero isso mais, não", disse João Pedro. Gabriel, então, sugeriu que os dois mudassem de quarto, completando: "Nesse quarto só tem cobra."

Dummy chama a atenção de Diego

Um momento inusitado da madrugada ocorreu com Diego Hypolito. O ginasta estava brincando em uma das panelas giratórias, brinquedo que foi disponibilizado entre as atrações da festa, e acabou girando rápido demais.

Com isso, um dos dummys se aproximou do brother e fez sinal para que ele reduzisse a velocidade. O momento, claro, virou piada nas redes sociais. Veja:

A apresentadora Luciana Gimenez, de 55 anos, passou por uma cirurgia de emergência nesta sexta-feira, 14, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O procedimento foi realizado para correção de uma hérnia de disco cervical.

Segundo comunicado divulgado pelo hospital e pela equipe do médico Alberto Gotfryd, a cirurgia "transcorreu com êxito, sem intercorrências". A apresentadora já está no quarto e iniciou sessões de fisioterapia.

Em seu Instagram, Luciana tranquilizou os fãs, afirmando que está se "recuperando direitinho" e "recebendo muito carinho".

"Acho que curti tanto o carnaval que agora tive que correr atrás do prejuízo, né? Mas faz parte! Quem me acompanha sabe que eu sou uma pessoa muito mais do 'after' do que do hospital, mas tem horas que precisamos olhar para nós mesmos e receber o tratamento devido", escreveu.

"Estou na mão de uma ótima equipe médica! O importante é que logo mais estou de volta e cheia de energia! Vamos que vamos! Obrigada pelo carinho de sempre! Vejo vocês no próximo after", completou.

Conforme o Hospital Albert Einstein, a hérnia de disco cervical ocorre quando o disco intervertebral, uma espécie de amortecedor entre as vértebras, desloca-se da sua posição normal e encosta no nervo ou raiz cervical. Ela pode gerar dor, formigamento e perda de força.