Vale pagará antecipado R$ 10,8 mi a índios atingidos por rompimento em Brumadinho

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A Vale e lideranças indígenas Pataxó e Pataxó Hã Hã Hãe formalizaram um novo acordo sobre as medidas de reparação dos danos causados pelo rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Em vez de desembolsos mensais a 223 indígenas até dezembro de 2024, a mineradora vai antecipar os pagamentos, com repasse único, no valor total de R$ 10,85 milhões.

Segundo a mineradora, as lideranças indígenas tiveram apoio, no acordo, do Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU) e Fundação Nacional do Índio (Funai).

O montante antecipado foi calculado a partir do que seria pago, mensalmente, até dezembro de 2024: um salário mínimo por adulto, meio salário por adolescente e um quarto de salário por criança, além do valor de uma cesta básica e frete para as 60 famílias.

O acordo prevê ainda a manutenção, até dezembro de 2023, dos serviços de assistência primária à saúde realizados na aldeia Naô Xohã por equipe multidisciplinar.

A Vale também discute com lideranças indígenas a realização de diagnóstico de saúde e estudo socioeconômico para definição do plano reparatório integral, bem como das bases para indenização individual.

Brumadinho

Recentemente, a Vale voltou a enfrentar contratempos por causa de suas barragens e questões ambientais. O Ministério Público do Trabalho interditou, na semana passada, um trecho da Estrada de Ferro Vitória-Minas alegando riscos na Barragem de Xingu, da mina Alegria, em Mariana.

Além disso, como antecipado pela Broadcast na noite de quarta-feira, dia 9, a 5ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho de Betim (MG) condenou a mineradora Vale a pagar indenização de R$ 1 milhão por danos morais por cada trabalhador morto no rompimento da Barragem do Córrego do Feijão. A mineradora informou que avalia recorrer da decisão.

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João Gabriel chorou ao fazer um desabafo com seu irmão, João Pedro, na noite deste domingo, 16, no BBB 25. O participante relatou sua preocupação ao ver a expressão da mãe em vídeo enviado ao Almoço do Anjo, que puderam assistir mais cedo.

"Eu fico pensando na minha mãe. Por que a minha mãe tava daquele jeito? Minha mãe não tava com uma cara boa, não. Não sei se era cansada do serviço...", disse Gabriel. "Pode ser, mas não pode ficar apegado só a isso, não", tranquilizou Pedro.

Na sequência, João Gabriel prosseguiu: "Eu tô com medo é deles lá fora, e nós aqui dentro, fechados, não podendo fazer nada. E o povo... Não sei como é que tá. Tem gente lá de fora que julga a gente. Pelo menos lá de fora a gente pode se defender. Eles não dão conta. Meu pai não falou nada..."

"Mas não pode ficar pensando nisso não...Lógico, todo mundo aqui falou alguma coisa que algumas pessoas do lado de fora não gostaram. Todo mundo, não só nós", continuou o irmão.

Posteriormente, João Gabriel voltou a lamentar: "Nós estamos nos perdendo aqui, não vai ter jeito. Eu, né. Você sabe que não gosto de xingar e estou voltando a fazer tudo que eu fazia antes de a gente aprender a 'virar homem'. Por causa de um jogo. Por causa de dois milhões e meio. Isso não existe não, rapaz."

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O funeral foi realizado entre 13h e 17h deste domingo, 16, no Funeral Home, em São Paulo. A morte de Salomão Esper também foi lamentada na televisão, com uma reportagem em homenagem ao radialista exibida pela Band.

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