Com hospitais superlotados, Bauru já soma 100 mortes à espera de leitos de UTI

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Com taxa de ocupação de UTI acima de 100% há vários meses, a cidade de Bauru, no interior de São Paulo, já registrou pelo menos 100 mortes de pacientes com covid-19, este ano, na fila de espera por vagas em UTI. O último óbito, na madrugada desta quinta-feira, 10, foi de um homem internado na madrugada do dia 5. No mesmo dia, a taxa de ocupação do Hospital Estadual, referência para covid-19, era de 117%. Os 70 leitos reservados para o município estavam ocupados e 14 pacientes estavam em leitos improvisados. Dos 250 leitos reservados para a região, 263 estavam ocupados, taxa de 104%.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, há mais de três meses os hospitais públicos estão com ocupação acima de 100%. "O Mini Hospital, com pronto-socorro e atendimento avançado de covid-19, está lotado e, por consequência, as quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão cheias, com pacientes em geral misturados com os suspeitos e positivos de covid", informou a Prefeitura. Nesta quinta, a UPA Ipiranga estava com sete pacientes portadores de covid aguardando vagas pela Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross).

Segundo a pasta, antes que saísse sua vaga de internação no Hospital Estadual, referência no tratamento de covid-19 para Bauru e região, um paciente positivo de coronavírus foi a óbito. A filha de uma paciente que acompanhava a mãe na UPA do Ipiranga presenciou a morte de uma mulher que estava com suspeita de covid, após ficar a noite toda em uma maca. "Ela foi intubada na minha frente e, de 30 a 45 minutos depois, ela morreu. Colocaram pessoas com covid junto com outras que tinham fraturas, como minha mãe, que estava com o braço quebrado", contou Samira Freitas Garcia.

A jovem, que não tem formação em Saúde, contou que se viu na obrigação de ajudar as enfermeiras que não davam conta de tantos pacientes. "Eu tive que ajudar, fui buscar água, chamei socorro para um que estava passando mal, arrastei um senhor na maca com o fêmur quebrado e a costela trincada. Eu vitrês pessoas com covid literalmente se afogando no seco. Uma senhora em especial estava com os olhos estalados, suplicando por ar e não tinha como ajudá-la. É uma sensação de impotência, de ser nada", disse. Ela contou que havia pacientes em maca e outros com doença mental misturados com suspeitos de covid-19 em meio a enfermeiras sem luvas.

De acordo com a secretaria municipal, 99 pessoas morreram na fila entre janeiro e maio, aguardando internação em hospitais públicos. Foram oito mortes em janeiro, sete em fevereiro, 47 em março, 22 em abril e 15 em maio. Houve mortes em junho que ainda serão contabilizadas.

A prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (Patriota), viajou a Brasília em busca de soluções para o cenário crítico na saúde. Em rede social, ela disse que as quatro Unidades de Pronto Atendimento enfrentam dificuldades devido à alta ocupação. "Uma das soluções é ampliar o horário de atendimento das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) sentinelas e abertura aos feriados e fins de semana", postou. A Prefeitura reivindica a abertura do Hospital das Clínicas, vinculado ao Estado, que tem alas desativadas.

Resposta

A Secretaria da Saúde do Estado informou em nota que o aumento de leitos de UTI na região de Bauru foi de 30 para 260, quase dez vezes maior do que o cenário pré-pandemia, além de outros 360 leitos de enfermaria para pacientes de covid-19. O governo estadual repassou à região desde o ano passado mais de R$ 23,8 milhões para auxílio no combate à pandemia, sendo R$ 4,1 milhões para Bauru.

As medidas para serviço de alta complexidade no HC Bauru envolvem discussões técnicas e estão em análise, considerando as necessidades regionais. "Vale lembrar que a principal maneira de prevenção da covid-19 e de evitar que mais pessoas adoeçam e precisem de hospitalização é o cumprimento dos protocolos sanitários que, frequentemente, são desrespeitados pela gestão municipal", diz a nota.

Sobre os pacientes à espera de transferência, a pasta informou que a demanda é descentralizada na rede, considerando que há regulações municipais ou regionais, com os respectivos serviços de referência para sua área de abrangência. "Ou seja, o sistema também é utilizado pelos municípios, que têm autonomia para avaliar e encaminhar casos em seu território. A regulação depende da disponibilidade de leitos e de condição clínica adequada para que o paciente seja deslocado com segurança", afirmou a pasta.

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Vinícius de Oliveira, que ficou conhecido por ter protagonizado o filme Central do Brasil ao lado de Fernanda Montenegro, quando ainda era uma criança, em 1998, publicou em sua conta no Instagram um relato sobre seu reencontro com a atriz quase três décadas após as gravações.

O fato se deu durante um evento de pré-estreia do filme Vitória: "É sempre um carrossel de emoções encontrar a maior representante da cultura desse País, a amiga de longa data, nossa rainha Fernanda Montenegro."

"Foi mais uma vez único, mas, como sempre, de aprendizado de vida. Estar ao lado dela me faz todo ouvidos. Sua paixão pela arte e pela vida é tamanha que o 'pouco' tempo que pudemos estar ali foi suficiente para eu repensar o entendimento da vida", refletiu Vinícius de Oliveira.

Em seguida, o ator explicou: "Afinal, aos 95 anos, com total capacidade intelectual e física, Fernanda veio do Rio, estava fazendo toda a social e, dali a algumas horas, partiria para o Rio novamente porque teria ensaio a tarde na ABL para a noite, então, fazer sua apresentação de 14 textos diferentes de literatura."

"Que artista, que ser humano é Fernanda Montenegro! Passarei a vida agradecendo esse acontecimento de mulher. Que ela siga nos brindando com sua arte. Obrigado e obrigado, Fernanda!", concluiu.

Em Central do Brasil, Vinícius de Oliveira deu vida ao menino Josué. Após a morte de sua mãe, no Rio de Janeiro, a personagem de Fernanda Montenegro, Dora, atravessava o País rumo ao Nordeste em busca do pai do garoto. O filme, dirigido por Walter Salles, concorreu ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.

Na tarde deste sábado, 15, no Big Brother Brasil 25, Gracyanne Barbosa reuniu os brothers na sala e pediu desculpas por ter pego a comida de outros participantes quando estava na Xepa. A informação foi revelada por Renata ao retornar da Vitrine Seu Fifi, onde recebeu informações do público que a observou em um shopping do Rio de Janeiro. A revelação abalou a musa fitness, que já havia desabafado sobre o assunto durante a madrugada.

"Eu queria pedir desculpas para todos vocês. Acho que a maioria já sabe que eu estava pegando comida. Não espero que ninguém entenda. Eu só queria explicar o que aconteceu comigo: não foi por ficar com fome, nem nada, mas é que o fato de que a gente ter pouca coisa me levou para um lugar que eu nunca mais achei que eu ia visitar", começou.

"São coisas que eu nunca compartilhei com ninguém, que eu não queria que ninguém soubesse, não queria dividir com ninguém, de quando eu passei fome, de quando eu tinha que comer do lixo. Aqui dentro, sabendo que eu estava sendo filmada, eu sabia que todo mundo ia saber. Eu não consegui controlar, porque, na minha cabeça, eu ia precisar de novo", completou.

"Peço desculpas para todo mundo. Sei que ninguém tem nada a ver com isso. Eu sei que é errado, mas eu não queria compartilhar isso porque não queria que a minha mãe soubesse. É uma coisa que eu passei que já passou, sabe", finalizou.

Esta matéria complementa com mais informações o texto enviado anteriormente.

Mais uma Prova do Anjo foi disputada na casa do Big Brother Brasil 25 neste sábado, 15 de março. João Gabriel saiu como vencedor e poderá escolher uma pessoa para imunizar do Paredão neste domingo, 16.

Antes da disputa, os brothers realizaram um sorteio e cada sorteado teve que vetar outra pessoa da Prova. Veja quem foi vetado:

- Diego Hypolito vetou Gracyanne Barbosa

- Renata vetou Aline

- João Gabriel vetou Vitória Strada

- Vinícius vetou Renata

- Aline vetou Eva

Já na Prova, os brothers precisavam jogar um dado por cima de uma trave e, dependendo do resultado, avançar por um tabuleiro. Quem caísse na Casa Dilema teria que enfrentar desafios que resultariam em atalhos ou caminhos mais longos.

Vencia quem chegasse primeiro ao final do tabuleiro. Além de se tornar o Anjo da semana, João Gabriel levou um prêmio de R$ 4,5 mil para casa, acumulado conforme ele avançava no jogo.

Nas primeiras três rodadas, Dona Delma saiu com vantagem e avançou na frente no tabuleiro. Nas rodadas seguintes, teve menos sorte e foi alcançada por João Gabriel, que empatou com a dona de casa na nona rodada. Depois disso, o brother assumiu a liderança e conquistou a vitória na 11ª rodada.

Quem foi para o Castigo do Monstro?

Após a vitória, João precisou escolher uma pessoa para sofrer o Castigo do Monstro. Ele escolheu Aline, que também perdeu 300 estalecas. Nesta semana, o desafio é chamado de "Repescagem" e consiste em vestir uma fantasia de pescador e pescar os peixes que surgirem na piscina.

"Vou escolher a Aline pelos negócios que nós já tivemos aí", disse João Gabriel. O apresentador Tadeu Schmidt não ficou satisfeito com a justificativa e pediu para o brother explicar melhor. Ele, então, elaborou: "O meu embate aqui é com ela, mais direto e eu não podia escolher outra pessoa aqui."