Lactantes lutam por prioridade na vacina

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Mãe de Anaís, de 23 anos, e de Juca, de 11 meses, a soteropolitana Júlia Maia é produtora cultural, terapeuta holística e uma das fundadoras do Lactantes pela Vacina, movimento que surgiu em Salvador, na Bahia, com objetivo claro: reivindicar que mulheres que amamentam tenham prioridade na fila da vacina contra a covid-19. Seu lema: "Uma vacina protege dois". "O que nos motivou foi a urgência por políticas públicas que tirem as mães da invisibilidade. Cuidar das mães é proteger o futuro", explica.

O Lactantes pela Vacina surgiu de forma espontânea: algumas mulheres já falavam há tempos sobre a transferência de anticorpos por meio do leite e decidiram escrever uma carta aberta ao governo da Bahia, que as atendeu. Atualmente, mulheres que amamentam bebês de até 12 meses podem se vacinar em qualquer posto de vacinação da Bahia. O grupo, no entanto, quer ir mais longe. Em carta aberta endereçada na semana passada ao governador Rui Costa (PT), ao prefeito Bruno Reis, de Salvador (DEM), e a outras autoridades da Bahia, o movimento pediu também "o avanço no escalonamento da idade dos bebês".

Quando divulgaram suas conquistas, as mães baianas começaram a ser procuradas pelas de outros Estados. "Foi assim que decidimos abrir um grupo nacional, que hoje está presente em 26 Estados e no DF", comenta Júlia, satisfeita com a expansão da causa em apenas um mês de existência.

Em São Paulo, a dona de casa Stefanye Macedo, mãe de Alexandre, de 5 meses, começou, em meados de maio, a filial paulista do Lactantes. Hoje, a conta criada por Stefanye tem quase 13 mil seguidores no Instagram. Já a carta aberta enviada ao governo paulista pedindo a priorização de lactantes tem 45 mil assinaturas.

Mobilização na política

A deputada estadual por São Paulo Marina Helou (Rede), que tem uma página destinada à causa em seu site, defende que não existe nenhuma forma de proteger crianças menores de 2 anos contra a covid, exceto por isolamento social e anticorpos transmitidos pelo aleitamento materno. Crianças dessa idade não usam máscara, pois correm risco de se sufocar e não vão ser vacinadas em curto ou mesmo médio prazo.

"O PL 306, de minha autoria, propõe a inclusão desse grupo (lactantes) na lista prioritária. E hoje mesmo (dia 11), enviei ofício ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) solicitando (essa inclusão)", diz. A nível nacional, o Lactantes defende a aprovação de projeto a respeito de Alexandre Padilha (PT-SP).

O objetivo maior do Lactantes é a imunização de todas as lactantes do Brasil, o que demanda diálogo com os Poderes Executivo e Legislativo. Mas a causa inclui ações nas redes sociais, como o "Mamaço" - ação que incentivou mulheres a publicar fotos amamentando.

Cinco Estados já incluíram lactantes no grupo prioritário: Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Minas Gerais. Além disso, a regra já vale em cidades de São Paulo, Rio, Rio Grande do Sul e Paraná. No Rio, o Lactantes é coordenado por três mães: a produtora cultural Camila Zampier, a advogada Maria Eduarda Sá e a engenheira Thais Macieira, mãe de Mia, de 5 meses.

Cenário

Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais mortes de crianças por covid. Até meados de maio, 948 crianças até 9 anos morreram da doença no País, segundo dados do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe) compilados pelo Estadão. Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a imunização de grávidas, puérperas e lactantes sem comorbidades será discutida em uma câmara técnica.

A pasta reitera ainda que a imunização com a vacina da AstraZeneca está suspensa em grávidas e puérperas. Do ponto de vista clínico, o principal argumento pela não priorização de lactantes na vacinação é que elas tendem a não ter um quadro imunológico tão frágil quanto os de grávidas e puérperas. Questionado sobre isso, o Lactantes de São Paulo destaca os bebês. "Pedimos a vacinação para que eles sejam também protegidos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ao longo dos últimos anos, o cantor Roberto Carlos viralizou nas redes sociais ao perder a paciência com a plateia durante dois de seus concertos. O músico, que está com 83 anos, falou sobre os ocorridos nesta quinta-feira, 13, em entrevista coletiva no seu cruzeiro, o Além do Horizonte.

Com bom humor, o cantor relembrou as duas ocasiões em que esbravejou com a plateia e se justificou. "É a idade, sabe? A gente começa a ficar um pouquinho menos tolerante e a observar mais certas coisas que incomodam", confessou aos jornalistas e fãs que estavam presentes no bate-papo.

A primeira bronca ocorreu em 2022, durante um show no Rio de Janeiro, quando Roberto mandou um fã calar a boca durante a performance de Como é Grande o Meu Amor Por Você. "O cara não parava de gritar. 'Roberto, dá uma rosa pra minha mãe!', 'Roberto, uma rosa!'. Eu já tinha falado que ia dar, mas ele não parava", explicou o músico.

"Ele continuava falando, falando, falando... Eu puxei o microfone do palco, mas ele continuava gritando. Aí fiquei puto da vida e falei 'Cala essa boca, p*rra!'", riu Roberto. O momento arrancou aplausos do público presente. "Quando eu falei isso, ele ficou quieto", continuou a rir.

A segunda bronca ocorreu em 2024, durante um show em Recife. Na ocasião, Roberto brigou com um grupo de seguranças que estavam conversando em meio a sua apresentação.

"Um grupo de seguranças, gente que trabalhava ali... conversando, conversando e conversando. Eu já tinha dado uma dica para eles saírem dali, mas continuaram conversando e ficaram me atrapalhando", revelou o músico.

"No meio do show, tinha um grupo de pelo menos sete caras falando alto em frente a mim. Aquilo estava me incomodando demais. Aí eu parei, olhei e eles não paravam, não paravam. E eu falei: 'Escuta, vocês querem conversar? Vão conversar lá fora. Não tem que conversar aqui dentro, no meio do meu show'", finalizou.

A volta de Renata a casa do BBB 25 já está movimentando o jogo. Após retornar da dinâmica da Vitrine do RoBBB Seu Fifi, a sister entrou em um embate direto com Aline, relembrando desentendimentos passados e fazendo revelações que pegaram os brothers de surpresa.

Logo ao entrar na casa, Renata provocou: "A surucucu voltou, para quem sentiu saudades e para quem celebrou minha saída", disparou, enquanto Eva aplaudia. Aline, no entanto, rebateu na hora: "Ninguém celebrou que você saiu daqui".

O clima esquentou ainda mais quando Renata afirmou ter um "babado fortíssimo" para contar. Segundo ela, Aline teria planejado votar nela junto com Vinícius no Paredão em que a baiana criticou Renata por não tê-la protegido. "Ela estava combinando com o Vini antes de votar em mim, se eu não desse o colar para o Maike", revelou.

Aline não deixou barato e chamou a colega de confinamento de mentirosa. Vinícius também tentou negar a acusação, mas Renata insistiu: "Brasil, é babado!".

As duas seguiram discutindo na sala, elevando ainda mais o tom do embate. Renata disparou: "Mas agora eu vou encher minha boca pra falar: falsa". Aline reage, acusando a rival de estar "se achando". A baiana insiste na crítica: "Você não falava nada, não questionava, não se posicionava".

Renata rebateu: "Tenho preguiça de ficar batendo boca. Isso aqui tira a minha energia. Não vou mais baixar a cabeça para você". Aline mantém sua opinião e devolve a provocação: "Eu digo na sua cara e dou no Queridômetro. Eu lhe dou cobra mesmo. Você é falsa. Continua sendo falsa". Renata, por sua vez, não se intimida: "Você não vai me vencer no grito".

"Bom dia, Brasil. A 'surucucu' voltou", brincou Renata, que retornou ao BBB 25 nesta sexta, 14, após passar um dia na Vitrine do Seu Fifi. Ela foi escolhida pelo público para fazer parte da dinâmica que permite receber informações externas do jogo. Por não ter conseguido realizar a Prova do Líder, Renata volta imune. Por meio de um sorteio que fez dentro da dinâmica, ela também retorna no Vip do líder Guilherme. A casa reagiu com sua volta, e Eva abraçou a dupla, Renata, enquanto comemoravam.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais