Hassum comanda reality de culinária, com Paola Carosella e João Diamante no juri

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Dizer que a mãe cozinha bem é praticamente unanimidade, agora, mostrar que herdou o dom dela, aí são outros quinhentos. Para testar esses filhos que tanto amam sentar à mesa e aproveitar as receitas maternas, o reality Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua, que estreia neste domingo, 29, à tarde, apões o Temperatura Máxima, na Globo. Leandro Hassum foi convocado para comandar a atração, que terá como jurados os chefs Paola Carosella e João Diamante.

O esquema da atração é ter no palco, a cada semana, três concorrentes e suas mães. Neste primeiro episódio, estão na disputa Vitão, com sua mãe, Sandra, Mumuzinho e Madalena, Mayana Neiva com Magdala. Todos a postos, sim, mas serão os filhos que colocarão de fato a mão na massa. As mãe estarão distante, na torcida e na aflição, e podem até dar alguma ajuda, mas se decidirem entrar de fato na prova, haverá consequências para os participante com o cronômetro sendo acelerado.

As provas

O jogo começa com a definição de um ingrediente, que será definido pelas mães em um jogo. E vem, então, a primeira prova, que é O Que Tem na Geladeira. Nessa fase, os competidores terão apenas três minutos para pensar em uma receita para conquistar o paladar dos jurados, que eliminará uma das duplas.

A prova seguinte será Memória Afetiva, que terá segredos culinários de famílias que foram consultadas e revelaram receitas afetivas. As duplas da disputa agora precisam buscar novos ingredientes e, a qualquer instante, pode ser acionado o Fogo na Cozinha, que é algo para dificultar um pouco mais o jogo.

No fim da competição, as três duplas de filho e mãe campeã recebem uma quantia, que deverá ser doada para dos projetos parceiros do Para Quem Doar, plataforma criada pela Globo em abril de 2020 para conectar pessoas com organizações de todas as regiões do País que trabalham para combater e amenizar diferentes impactos na vida da população em situação de risco e vulnerabilidade.

A seguir, Leandro Hassum, Paola Carosella e João Diamante responderam algumas perguntas do Estadão, confira.

LEANDRO HASSUM

Essa é a sua primeira vez integrando um programa culinário. Se surpreendeu com algo? O que mais te marcou? O que mais gostou?

Esse é um horário que eu já ocupei há muitos anos, recentemente com 'Família Paraíso', e agora com Minha Mãe Cozinha Melhor que a Sua. Para mim, tem sido mais um desafio na minha carreira, graças a Deus. É desafiador trabalhar como apresentador, você fica um tanto no comando, balizando e tocando a bola com as outras pessoas. É diferente de quando você tem um improviso, por exemplo. Me surpreendi com a parceria muito gostosa com a Paola Carosella e o João Diamante, foi muito gostoso, e o que mais me divertiu foi ver essa relação muito próxima de mãe e filho, que o programa acabou trazendo. - eu sou muito ligado a essa coisa da família, junto a minha mulher e minha filha.

Veremos seu lado divertido no programa ou teremos alguma versão mais 'durona', típica dos realities culinários? Qual é o seu papel na dinâmica?

Vejo que, se me chamaram para fazer isso, é porque querem um programa descontraído, com humor e com leveza. A diferença é que o grande protagonismo desse programa vem das famílias, não é um stand-up. Fico praticamente só pontuando e fazendo essa triangulação com os jurados e as famílias que estão participando. Surgem coisas engraçadas, histórias divertidas, brincadeiras, eu mexo com o pessoal que está fazendo os pratos, mas os grandes protagonistas são as famílias que lá estarão disputando, brincando, se divertindo e cada vez se amando mais.

O público já acompanhou diversos formatos de programas culinários. Qual o diferencial do 'Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua'?

Sem querer desmerecer nenhum programa - pelo contrário, pois sou fã de atrações culinárias -, nós fizemos mais um programa para se divertir do que um programa de culinária de verdade. Queremos promover esse encontro das mães com os seus filhos e filhas, e ali no palco essa relação familiar poderá ser vista e criará uma identificação muito grande. Nós não estamos formando chefs de cozinha, mas mostrando qual a relação familiar de filhos, filhas ou mães famosas para o público em casa. Como são próximos e como o público em casa vai poder se identificar muito com essas famílias que estarão ali: seus ídolos, pessoas que adora, quem conhece pela televisão, pelo esporte ou pelas redes sociais.

Qual é a relação que você tem com a cozinha? Qual prato é a especialidade de Leandro Hassum?

Eu fiz alguns cursos de culinária quando morei fora; nunca fui chef, fiz cursos livres, gosto muito de cozinhar. Quando estou na minha casa, eu assumo a cozinha porque gosto bastante. E tem uma divergência: o prato que mais gosto de cozinhar é a carne assada recheada, faço uma muito boa com macarrão e molho de tomate. Mas minha filha ama a minha lasanha, que é mundialmente famosa; também faço um pernil e um risoto de camarão muito gostosos. O melhor é perguntar a minha família (risos).

O programa fala dessa relação entre mães e filhos na cozinha. Você aprendeu a cozinhar com a sua mãe? Tem alguma memória com ela que possa compartilhar?

Eu aprendi um pouco com a minha mãe, mas muito com a minha avó, que foi boleira da Confeitaria Colombo. Lá atrás, acho que chegou a fazer bolos para Getúlio Vargas, para os presidentes que eram frequentadores de lá, e eu estava sempre junto dela. Depois, ela começou a fazer bolo para fora, e eu ficava vendo-a fazer diferentes pratos - o feijão da minha avó era muito famoso, então aprendi a fazer feijão com ela; aprendi a fazer um arroz mais gostoso com a minha mulher - eu já fazia arroz, mas o dela é imbatível. Tento fazer parecido, mas não há como o dela. Mas aprendi mais com a minha avó do que com a minha mãe. Minha memória é essa: quando a minha avó fazia bolos eu ficava sentado a seu lado porque gostava de ficar pegando a casquinha do bolo, ou então lambia a colher com a massa do bolo.

Como foi essa parceria com a Paola Carosella e João Diamante? Qual conselho daria para eles?

A parceria foi deliciosa, a Paola é incrível, inteligentíssima, João é um cara extremamente carismático. São cozinhas extremamente diferentes, mas os dois são craques, são feras, cada um em seu universo. Eu aprendi muito com eles. Não quero dar conselho, mas as boas-vindas: sejam bem-vindos a um programa extremamente popular, que vai falar a linguagem do povo e quem está em casa poderá se identificar com os pratos que faremos. Acho que falar isso é muito importante.

PAOLA CAROSELLA

O programa marca a sua estreia na TV Globo. Quais são as suas expectativas para essa nova fase? O que mais gostou no programa?

Estou muito animada para a estreia, me diverti demais nas gravações. Estava com saudade da televisão e fico feliz de voltar em um programa tão leve e divertido. Não é uma competição de cozinha, então tenho espaço para ser mais "eu". Diferente daquela Paola do MasterChef, no Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua não preciso ser "durona" - e foi exatamente por isso que aceitei o convite. O programa traz a culinária afetiva, de casa, e foi uma forma de me reencontrar com a Paola que ama comer e cozinhar.

Você e João são chefs renomados, chegaram a ter algum aprendizado com as mães no programa? Afinal, a culinária de mãe, afetiva, não tem igual, né?

Com certeza, muitos aprendizados. É muito interessante porque cada família tem o seu jeito de cozinhar: uma mesma receita pode ser preparada de diferentes maneiras, cada uma com seus toques especiais. Então, estamos sempre aprendendo. E comemos pratos deliciosos - alguns nem tanto (risos).

Como foi a parceria com os colegas de elenco?

Trabalhar com o Hassum e com o Diamante foi muito gostoso, tivemos muita sintonia de forma natural. O Hassum é hilário, fazia a gente rir do início ao fim das gravações, e o Diamante é uma pessoa incrível, foi um prazer imenso.

JOÃO DIAMANTE

Você também estreia na Globo com esse programa, quais são as suas expectativas agora? Pode destacar algo que mais gostou no programa?

As expectativas são as melhores, estou muito feliz. É um grande desafio porque com esse programa vamos entrar na casa de milhões de brasileiros. Eu me dediquei muito, estudei, treinei para entregar um bom trabalho e espero que todo mundo goste. Fazendo o programa, já me senti como telespectador. Eu ria, chorava, ficava com raiva, nervoso, tenso... esse programa tem um mix de coisas que os brasileiros vão abraçar e se identificar porque mistura culinária afetiva e mãe. O público vai se identificar tanto na comida, na cozinha, quanto com a relação com as suas mães ou seus filhos. O que eu mais gostei foi essa troca intensa que tive com todo mundo, com a Paola, Hassum, Boninho, LP, Angélica e todos envolvidos no programa. Aprendi muito também com as duplas de mães e filhos, algumas técnicas que passam de geração em geração que eu não conhecia ainda.

Essa experiência com as mães no programa reverteram em algum aprendizado pra você?

Exatamente! Eu aprendi muito, mesmo. Teve uma situação no preparo de um fígado que eu não conhecia a técnica, não sabia se daria certo, e aprendi com ela e fiquei muito feliz. E também consegui passar alguns conhecimentos para eles. É impressionante, você sempre aprende com mães.

Como foi a troca de conhecimento com seus colegas de programa?

Primeiramente, foi uma honra trabalhar com Boninho, LP, Angélica e Maiana. E depois, Leandro Hassum e Paola Carosella. O Hassum é gênio, o cara é produtor, diretor, ator, humorista... estar ao lado dele é impressionante. E a Paola é uma pessoa que sou muito fã, admiro muito o trabalho dela como pessoa e profissional. Eu ficava até sem graça no início, mas eles me falaram "João, você veio aqui porque faz parte do time, você está aqui em nível de igualdade com todo mundo". Quando eles me deixaram à vontade eu aprendi tanto, com toda a equipe, foi muito enriquecedor. A parceria com Paola e Leandro deu match, a gente ainda não tinha feito nada juntos ainda e deu um match muito interessante. Todo mundo vai ver na televisão a partir do dia 29!

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Celso Freitas reapareceu na tela da Globo nesta terça-feira, 22, em um vídeo enviado ao Encontro com Patrícia Poeta. A participação fez parte da homenagem à Fátima Bernardes, que relembrava sua trajetória na emissora. O jornalista e a apresentadora dividiram a bancada do Fantástico na década de 1990.

"Durante anos nós transmitimos muitas alegrias e também momentos marcantes que ficam registrados na memória do público brasileiro", disse Celso em sua mensagem. Ele também parabenizou Fátima pelo trabalho: "Quero aqui cumprimentar e dar parabéns pela sua trajetória profissional e por fazer parte desses 60 anos da Globo".

A breve aparição chamou a atenção por ser a primeira vez que o jornalista voltou à programação da Globo desde sua saída da Record, em março deste ano. Após 21 anos na emissora, ele deixou a bancada do Jornal da Record, onde dividia a apresentação com Christina Lemos. O desligamento foi confirmado em comunicado oficial.

Desde então, Freitas não anunciou novos projetos e tampouco foi confirmado oficialmente como parte do time de jornalistas da Globo. Portanto, sua presença no programa de Patrícia Poeta não indica um retorno definitivo, apenas uma participação pontual na comemoração do aniversário da emissora carioca.

Na época em que deixou a Record, ele publicou um vídeo nas redes sociais agradecendo pela trajetória e se dizendo aberto a novos desafios. "Acompanhei e noticiei os principais fatos do Brasil e do mundo. A partir de agora, sigo para novos desafios. Experiente, ligado à tecnologia e sempre disposto para aprender cada vez mais", disse.

Regina Duarte, atriz que interpretou Raquel na primeira versão de Vale Tudo, relembrou o conselho que deu a Taís Araújo para o remake da novela.

Ela explicou que a atriz, que dá vida à mesma personagem que Regina interpretou, lhe mandou uma mensagem. A revelação foi feita durante o Conversa Com Bial desta segunda-feira, 21.

A atriz elogiou a colega de profissão, afirmando que a nova versão de Raquel está muito boa.

"Que novelão, coisa linda, impressionante. Taís me mandou uma mensagem linda e respondi também lindamente como ela merecia e merece [...] Falei para ela: 'Relaxa e se solta, se joga nessa mulher. O que a gente faz é um parque de diversões, vai brincar'. A brincadeira é falar e fazer o que você não faria nunca. A liberdade de ser outro ser, com outras convicções. Sempre tive sorte de fazer personagem muito parecido com a pessoa que meus pais criaram", disse.

No início do mês, após a estreia da novela de Manuela Dias, Regina Duarte já havia declarado não gostar muito de remakes.

"Preciso confessar que não sou simpatizante de remakes, especialmente aqueles que se baseiam em grandes sucessos", disse em entrevista à Marie Claire. Uma das alterações que mais a incomodam envolve a relação da protagonista com outro personagem.

Na versão original, Raquel criava laços afetivos com um menino chamado Gildo. Agora, no remake, a relação é com Gilda, uma mulher. "Fico toda arrepiada de pânico com tal subversão. Aí penso, indignada: 'não mexe, cara! Faz outra!'", declarou, em tom de brincadeira.

Aviso: Este artigo contém spoilers da série 'The Last of Us' e do jogo 'The Last of Us Part 2'.

Pedro Pascal, que interpreta Joel Miller em The Last of Us, revelou sua reação ao segundo episódio da série que foi ao ar neste domingo, 20, durante uma entrevista ao Entertainment Weekly.

Com o começo da temporada, poucos esperavam que a jornada de Joel Miller, personagem que protagonizou a primeira temporada ao lado de Ellie (Bella Ramsey), chegasse ao final. Com a morte do personagem, Pedro Pascal reagiu: "Estou em negação".

"Eu percebo que, quanto mais velho fico, mais eu me vejo em negação sobre o final das coisas. Eu sei que estarei para sempre ligado aos membros da experiência e que tenho que vê-los em diferentes circunstâncias, mas nunca estarei [novamente] sob as circunstâncias de interpretar Joel em The Last of Us".

"Eu não passo muito tempo pensando nisso porque me deixa triste", completou.

Entretanto, o ator revelou que já sabia sobre o destino de Joel. A trama, que é uma adaptação do jogo de homônimo, trazia o mesmo fim para um dos personagens mais emblemáticos do enredo. Com relação a isso, ele emendou: "Era só uma questão de como e quando".

A cena da morte de Joel foi gravada por ele, entretanto, com um sentimento de "relaxamento".

"Eu estava sempre colocando de lado como eu realmente me sentia sobre o meu fim na série [...] Acho que o mais estranho de passar por isso foi o laço que criei com todos da série após os desafios da primeira temporada, não só com a Bella mas com toda a equipe e o elenco".

"Então ter esse 'adeus' foi muito triste para mim, e eu tive uma manifestação física, um espelho violento do quão triste estava pela morte do Joel. Para ser honesto, [atuar na cena] foi como um sonho", finalizou, sobre sua morte.

Pascal afirmou ao portal americano que a maquiagem e os efeitos fizeram grande parte do trabalho, o que causou outro choque: "Eu matei a 'vibe' completamente depois que entrei no set [com a maquiagem]. Eu podia sentir esse luto tomar conta do olhar das pessoas".

The Last of Us estreou sua segunda temporada na Max em 13 de abril. Os sete episódios serão lançados semanalmente aos domingos, 22h, simultaneamente na HBO e na Max.

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais.