Milhares seguem desabrigados no AM após cheia histórica dos rios Negro e Solimões

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Três semanas após o pico da cheia histórica dos rios Negro e Solimões, no Amazonas, milhares de pessoas continuam desalojadas ou desabrigadas de suas casas. A vazante dos rios ocorre de forma lenta e os efeitos da inundação, classificada pela Defesa Civil como severa, estão longe de serem resolvidos.

Pelo menos 14 escolas em oito municípios seguem interditadas e mais de 17 mil famílias tiveram suas produções agrícolas afetadas, o que impacta diretamente na oferta de alimento nas comunidades ribeirinhas e também na capital Manaus.

A maior cheia do Rio Negro em 119 anos, quando teve início a medição a partir do Porto de Manaus, e a maior da história registrada do Solimões, em 49 anos de monitoramento, atingiu cerca de 455 mil pessoas em 52 municípios do Estado, sendo que 26 permanecem em situação de emergência.

Nas comunidades mais afetadas, os moradores que permanecem nas regiões inundadas enfrentam dificuldades para conseguirem alimentos. As principais culturas afetadas são da banana, mandioca, hortaliças e o mamão. Segundo dados da Defesa Civil estadual, foram 17. 699 propriedades produtivas afetadas. As perdas ainda são contabilizadas.

Pelo menos 3.504 pessoas estão desabrigadas e 11.404 foram desalojadas pela Defesa Civil, totalizando 14.908 pessoas retiradas de suas casas. O maior número de pessoas removidas foi em Careiro da Várzea, com mais de 7 mil desalojados.

Apesar do processo de vazante ter começado há mais de três semanas, o ritmo de escoamento das águas é lento. As famílias que conseguiram preservar os imóveis e seguem nas moradias enfrentam problemas de comunicação e de acesso a praticamente todo tipo de serviço público ou privado.

O Rio Negro, que atingiu 30,02 metros em 16 de junho, no pico da cheia, maior marca registrada desde 1902, estava 29,80 metros acima do nível nesta quinta-feira, 8, e registrou uma vazante de apenas três centímetros nas últimas 24 horas.

Na região urbana de Manaus, onde os igarapés adentram a cidade, o acúmulo de lixo nas águas só tornou a situação ainda mais crítica, além de contribuir com a disseminação de doenças por causa da poluição com esgoto nessas partes da cidade.

A situação também impacta a gestão da pandemia, dificultando o acesso das comunidades a atendimentos e a vacinação. A Defesa Civil dos municípios juntamente com as prefeituras e o estado têm realizado força-tarefa para chegar até as comunidades mais distantes.

A principal referência para medição do nível da água no Amazonas, o Porto de Manaus, que é monitorado desde 1902, mostra que metade dos recordes de cheias ocorreram na última década: 2011, 2012, 2014, 2015 e 2013.

Distribuição de sementes e ampliação do crédito rural

De janeiro a junho deste ano, o governo do Estado já investiu mais de R$ 9,2 milhões em crédito rural para o setor primário. Desse total, R$ 6,9 milhões em projetos foram financiados por meio da linha de crédito emergencial, criada para apoiar famílias rurais afetadas pela cheia dos rios e para diminuir os impactos causados pela pandemia de covid-19.

Em outra categoria

Celso Freitas reapareceu na tela da Globo nesta terça-feira, 22, em um vídeo enviado ao Encontro com Patrícia Poeta. A participação fez parte da homenagem à Fátima Bernardes, que relembrava sua trajetória na emissora. O jornalista e a apresentadora dividiram a bancada do Fantástico na década de 1990.

"Durante anos nós transmitimos muitas alegrias e também momentos marcantes que ficam registrados na memória do público brasileiro", disse Celso em sua mensagem. Ele também parabenizou Fátima pelo trabalho: "Quero aqui cumprimentar e dar parabéns pela sua trajetória profissional e por fazer parte desses 60 anos da Globo".

A breve aparição chamou a atenção por ser a primeira vez que o jornalista voltou à programação da Globo desde sua saída da Record, em março deste ano. Após 21 anos na emissora, ele deixou a bancada do Jornal da Record, onde dividia a apresentação com Christina Lemos. O desligamento foi confirmado em comunicado oficial.

Desde então, Freitas não anunciou novos projetos e tampouco foi confirmado oficialmente como parte do time de jornalistas da Globo. Portanto, sua presença no programa de Patrícia Poeta não indica um retorno definitivo, apenas uma participação pontual na comemoração do aniversário da emissora carioca.

Na época em que deixou a Record, ele publicou um vídeo nas redes sociais agradecendo pela trajetória e se dizendo aberto a novos desafios. "Acompanhei e noticiei os principais fatos do Brasil e do mundo. A partir de agora, sigo para novos desafios. Experiente, ligado à tecnologia e sempre disposto para aprender cada vez mais", disse.

Regina Duarte, atriz que interpretou Raquel na primeira versão de Vale Tudo, relembrou o conselho que deu a Taís Araújo para o remake da novela.

Ela explicou que a atriz, que dá vida à mesma personagem que Regina interpretou, lhe mandou uma mensagem. A revelação foi feita durante o Conversa Com Bial desta segunda-feira, 21.

A atriz elogiou a colega de profissão, afirmando que a nova versão de Raquel está muito boa.

"Que novelão, coisa linda, impressionante. Taís me mandou uma mensagem linda e respondi também lindamente como ela merecia e merece [...] Falei para ela: 'Relaxa e se solta, se joga nessa mulher. O que a gente faz é um parque de diversões, vai brincar'. A brincadeira é falar e fazer o que você não faria nunca. A liberdade de ser outro ser, com outras convicções. Sempre tive sorte de fazer personagem muito parecido com a pessoa que meus pais criaram", disse.

No início do mês, após a estreia da novela de Manuela Dias, Regina Duarte já havia declarado não gostar muito de remakes.

"Preciso confessar que não sou simpatizante de remakes, especialmente aqueles que se baseiam em grandes sucessos", disse em entrevista à Marie Claire. Uma das alterações que mais a incomodam envolve a relação da protagonista com outro personagem.

Na versão original, Raquel criava laços afetivos com um menino chamado Gildo. Agora, no remake, a relação é com Gilda, uma mulher. "Fico toda arrepiada de pânico com tal subversão. Aí penso, indignada: 'não mexe, cara! Faz outra!'", declarou, em tom de brincadeira.

Aviso: Este artigo contém spoilers da série 'The Last of Us' e do jogo 'The Last of Us Part 2'.

Pedro Pascal, que interpreta Joel Miller em The Last of Us, revelou sua reação ao segundo episódio da série que foi ao ar neste domingo, 20, durante uma entrevista ao Entertainment Weekly.

Com o começo da temporada, poucos esperavam que a jornada de Joel Miller, personagem que protagonizou a primeira temporada ao lado de Ellie (Bella Ramsey), chegasse ao final. Com a morte do personagem, Pedro Pascal reagiu: "Estou em negação".

"Eu percebo que, quanto mais velho fico, mais eu me vejo em negação sobre o final das coisas. Eu sei que estarei para sempre ligado aos membros da experiência e que tenho que vê-los em diferentes circunstâncias, mas nunca estarei [novamente] sob as circunstâncias de interpretar Joel em The Last of Us".

"Eu não passo muito tempo pensando nisso porque me deixa triste", completou.

Entretanto, o ator revelou que já sabia sobre o destino de Joel. A trama, que é uma adaptação do jogo de homônimo, trazia o mesmo fim para um dos personagens mais emblemáticos do enredo. Com relação a isso, ele emendou: "Era só uma questão de como e quando".

A cena da morte de Joel foi gravada por ele, entretanto, com um sentimento de "relaxamento".

"Eu estava sempre colocando de lado como eu realmente me sentia sobre o meu fim na série [...] Acho que o mais estranho de passar por isso foi o laço que criei com todos da série após os desafios da primeira temporada, não só com a Bella mas com toda a equipe e o elenco".

"Então ter esse 'adeus' foi muito triste para mim, e eu tive uma manifestação física, um espelho violento do quão triste estava pela morte do Joel. Para ser honesto, [atuar na cena] foi como um sonho", finalizou, sobre sua morte.

Pascal afirmou ao portal americano que a maquiagem e os efeitos fizeram grande parte do trabalho, o que causou outro choque: "Eu matei a 'vibe' completamente depois que entrei no set [com a maquiagem]. Eu podia sentir esse luto tomar conta do olhar das pessoas".

The Last of Us estreou sua segunda temporada na Max em 13 de abril. Os sete episódios serão lançados semanalmente aos domingos, 22h, simultaneamente na HBO e na Max.

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais.