Regina Casé e Bárbara Paz são finalistas do Prêmio Platino

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A atriz Regina Casé foi indicada na categoria melhor atriz no Prêmio Platino de Cinema Ibero-americano por sua atuação em Três Verões, filme de Sandra Kogut. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 19. Babenco - Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, de Bárbara Paz, concorre como melhor documentário. E O Pergaminho Vermelho, de Nelson Botter Jr., está na final da categoria melhor animação.

A cerimônia de premiação do Platino será realizada no dia 3 de outubro, em Madri, e será transmitida pelo Canal Brasil.

Regina Casé disputa o prêmio com Candela Peña (La boda de Rosa), María Mercedes Coroy (La llorona) e Valeria Lois (Las siamesas).

Já o documentário de Bárbara Paz sobre o cineasta Hector Babenco concorre com Cartas mojadas, de Paula Palacios; El agente topo, de Maite Alberdi, e El año del descubrimiento, de Luis López Carrasco.

Na categoria de melhor animação, além do brasileiro, estão El camino de Xico, de Eric Cabello; La gallina Turuleca, de Eduardo Gondell e Víctor Monigote, e Un disfraz para Nicolás, de Eduardo Rivero.

O filme colombiano El Olvido Que Seremos e o guatemalteco La Llorona receberam 11 indicações cada. Entre as séries, destaque para a espanhola Patria, com cinco indicações.

Veja os finalistas das principais categorias do Prêmio Platino

Melhor filme Ibero-americano de Ficção

El Olvido Que Seremos (Colômbia)

La Llorona (Guatemala)

Las Niñas (Espanha)

Nuevo Orden (México)

Melhor direção

Fernando Trueba (El olvido que seremos)

Icíar Bollaín (La boda de rosa)

Jayro Bustamante (La llorona)

Michel Franco (Nuevo orden)

Melhor atriz

Candela Peña (La boda de Rosa)

María Mercedes Coroy (La llorona)

Regina Casé (Três verões)

Valeria Lois (Las siamesas)

Melhor ator

Alfredo Castro (Tengo miedo torero)

Diego Peretti (El robo del siglo)

Javier Cámara (El olvido que seremos)

Miguel Ángel Solá (Crímenes de Familia)

Melhor atriz coadjuvante

Kami Zea (El olvido que seremos)

Nathalie Poza (La boda de Rosa)

Sabrina de la Hoz (La llorona)

Yanina Ávila (Crímenes de familia)

Melhor ator coadjuvante

Alfredo Castro (El príncipe)

Diego Boneta (Nuevo orden)

Jorge Román (Matar a un muerto)

Julio Díaz (La llorona)

Melhor minissérie

Alguien tiene que morir (México)

Antidisturbios (Espanha)

El robo del siglo (Colômbia)

Patria (Espanha)

Melhor atriz em minissérie

Cecilia Suárez (La casa de las flores)

Elena Irureta (Patria)

Inma Cuesta (El desorden que dejas)

Marcela Benjumea (El robo del siglo)

Melhor ator em minissérie

Alejandro Speitzer (Alguien tiene que morir)

Álvaro Morte (La casa de papel)

Andrés Parra (El robo del siglo)

Eduard Fernández (30 monedas)

Melhor documentário

Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz

Cartas mojadas, de Paula Palacios

El agente topo, de Maite Alberdi

El año del descubrimiento, de Luis López Carrasco

Melhor animação

El camino de Xico, de Eric Cabello

La gallina Turuleca, de Eduardo Gondell e Víctor Monigote

O Pergaminho Vermelho, de Nelson Botter Jr.

Un disfraz para Nicolás de Eduardo Rivero

Em outra categoria

Reginaldo Faria, que interpretou o empresário Marco Aurélio na versão original de Vale Tudo, viveu um dos momentos mais marcantes de sua carreira no capítulo final do folhetim. Ao fugir do Brasil ao lado de Leila, vivida por Cassia Kis, o vilão dá uma "banana" para seus compatriotas, um gesto que ficou eternizado e se tornou símbolo das críticas que a novela fazia à impunidade e à corrupção.

"Acho que o que fez [Marco Aurélio crescer] foi a banana que me persegue até hoje", declarou o ator e entrevista ao programa Expedição Rio, da Globo, ao explicar que o personagem inicialmente tinha uma importância menor. "Na verdade, ele era um personagem comum dentro daquele ambiente corrupto e, para a grande surpresa, quando eu saía na rua, as pessoas me aplaudiam e me pediam autógrafo."

O ator conta que, para ele, o carinho do público pelo personagem é símbolo da indignação que ele acabava sintetizando com sua postura debochada. "Essas pessoas estavam aplaudindo aquele camarada que deu uma banana para um processo político totalmente corrupto", argumenta.

Recentemente, Faria se encontrou com Alexandre Nero, intérprete de Marco Aurélio no remake de Vale Tudo. "Eu, em um dia de apresentação de arte na escola assistindo os filhos, e Reginaldo Faria assistindo os netos. Vida, tempo e suas sincronicidades", escreveu Nero em publicação no Instagram.

A nova versão de Vale Tudo foi adaptada por Manuela Dias, com direção artística de José Luiz Villamarim. O elenco conta com Taís Araújo, Bella Campos, Paolla Oliveira e Debora Bloch, entre outros.

O músico, compositor e produtor Mauro Motta morreu no sábado, 26, aos 77 anos, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela prefeita da cidade, Marina Rocha, por meio das redes sociais. A causa da morte não foi divulgada.

"Mauro foi um grande homem. Produtor musical de renome internacional, trabalhou com Raul Seixas, Roberto Carlos e outros grandes nomes da música brasileira. Venceu o Grammy 2 vezes, o maior prêmio da música. Mauro Motta deixa um legado enorme. Que Deus conforte os corações de familiares e amigos", escreveu.

Nascido em 19 de fevereiro de 1948, no Rio de Janeiro, Mauro da Motta Lemos iniciou seus estudos musicais aos cinco anos, incentivado pela mãe, que o matriculou em aulas de piano.

Começou a carreira em grupos de baile na década de 1960 e integrou o Blue Jeans e, posteriormente, Renato e Seus Blue Caps, ícones da Jovem Guarda.

Colaborações com Raul Seixas

A amizade com Raul Seixas surgiu em 1968, época em que Raul atuava como cantor dos Panteras e mais tarde como diretor artístico da CBS. A parceria resultou em composições como Doce, doce amor, sucesso de Jerry Adriani em 1973, e Ainda queima a esperança, gravada por Diana.

Esses trabalhos consolidaram Mauro Motta como referência na música popular romântica da época, embora seu trânsito incluísse também o rock e a Jovem Guarda.

Produção de Roberto Carlos e hits com Claudia Telles

Mauro Motta também construiu uma longa colaboração com Roberto Carlos. O cantor gravou diversas músicas compostas por ele, como Nosso Amor e Eu Me Vi Tão Só, ambas em parceria com Eduardo Ribeiro, além de Como Eu Te Amo, escrita com Carlos Colla.

De 1984 a 1996, Motta assinou a produção de todos os álbuns lançados por Roberto Carlos no Brasil, período que marcou a maior colaboração do produtor com o artista.

Antes disso, Mauro trabalhou ao lado de Robson Jorge e Lincoln Olivetti em sucessos da cantora Claudia Telles, como Fim de Tarde (1976) e Eu Preciso Te Esquecer (1977), dois dos maiores hits da artista.

O Now United está de volta aos palcos. Após um período de hiato, o grupo pop formado em 2017 anunciou uma nova turnê mundial, com passagem confirmada no Brasil. O retorno também contará com novos integrantes, que serão revelados nas próximas semanas.

Além do Brasil, a turnê já tem passagens confirmadas por Portugal, Hong Kong e Arábia Saudita. Outros destinos ainda serão anunciados. Até o momento, o grupo não divulgou datas nem locais específicos dos shows.

"Estamos de volta e temos algo gigante para anunciar. Vocês esperaram, vocês pediram e agora finalmente está acontecendo. O Now United vai sair em turnê!", anunciaram Sina Deinert (Alemanha), Savannah Clarke (Austrália), Shivani Paliwal (Índia), Nour Ardakani (Líbano) e Desirée Silva (Brasil). "E adivinhem? Nós não somos as únicas. Mais membros se juntarão a nós em breve."

Ao longo dos anos, o Now United reuniu integrantes de 18 países diferentes. Desirée Silva é a nova brasileira do grupo, após a saída de Any Gabrielly, que ficou conhecida por dar voz à personagem Moana no Brasil. A cantora deixou o grupo no fim de 2022 para se dedicar à carreira solo, seguindo o mesmo caminho de outros ex-integrantes, como Noah Urrea e Josh Beauchamp.

A nova fase do Now United será marcada por anúncios semanais nas redes sociais da banda, que promete manter os fãs atualizados enquanto a turnê é detalhada.