Grávida poderá tomar 2ª dose da Pfizer em SP

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O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), informou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 21, que as gestantes e puérperas que receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca poderão completar a imunização com a vacina da Pfizer. A aplicação da dose complementar começa na próxima sexta, dia 23. As pessoas elegíveis devem procurar o posto de saúde no prazo descrito na carteira de vacinação.

Rossana Pulcineli, presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), afirmou que já existem estudos mostrando que a combinação das vacinas da AstraZeneca e Pfizer é segura, eficaz e não causa nenhum efeito adverso importante. "Nesse momento, a mortalidade pela covid é muito superior a qualquer risco teórico relacionado à vacina", disse. Ela reforçou que a vacinação pode ser feita em qualquer idade gestacional e que a aplicação da segunda dose é muito importante para evitar o agravamento da doença.

O governador João Doria não participou da coletiva porque foi infectado pelo coronavírus e cumpre isolamento. Ele apareceu em transmissão ao vivo no início da entrevista. "Eu estou bem, cumprindo a quarentena completamente assintomático e a razão para isso é a vacina. Eu tomei no braço as duas doses da Coronavac. A vacina que me salvou e tem salvo milhões de brasileiros", disse.

Melhora

Garcia informou que o número de novas internações por covid-19 nos últimos sete dias foi o menor desde o início do ano. "Isso é reflexo do avanço da vacinação", disse. A média de novas hospitalizações entre os dias 15 e 21 de julho ficou em 1.403. Apesar da queda, o total de internados ainda é alto e 6.920 pessoas ocupam hoje leitos de UTI em todo o Estado. Até 26 de fevereiro, antes da segunda onda, o número era mais baixo.

O vice-governador também disse que 288 municípios paulistas - 44% do total - não registraram mortes por covid na última semana. São Paulo já acumula 3,9 milhões de casos de covid-19 e 135,9 mil mortes em decorrência da doença desde o início da pandemia.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, afirmou que novas medidas de relaxamento da quarentena para o mês de agosto serão divulgadas na próxima semana. Até o dia 31 de julho, todas as restrições permanecerão iguais.

Segunda dose em atraso

A coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula, disse que 642 mil pessoas estão com a segunda dose em atraso no Estado. Ela pediu para que todos olhem suas carteiras de vacinação e confiram a data da segunda dose. "Só com as duas doses você estará protegido", afirmou. No início de junho, quando São Paulo fez uma ação para aplicar somente a segunda dose, 400 mil pessoas estavam com o esquema vacinal atrasado.

João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19, falou que todas as campanhas de vacinação com imunizantes aplicados em duas doses apresentam uma dificuldade adicional relacionada ao cumprimento do calendário. Para ele, outro fator que pode estar fazendo com que as pessoas não tomem a segunda dose são os efeitos colaterais sentidos após a primeira. "Isso é um equívoco", disse.

Programa Bolsa do Povo

O pagamento para os beneficiários inscritos no programa Bolsa do Povo, que oferece vale gás e auxílio financeiro a famílias de baixa renda que perderam parentes para a covid, começou nesta quarta-feira. Segundo a secretária estadual de Desenvolvimento Social, Célia Parnes, o vale gás beneficiará 104 mil famílias com três parcelas de R$ 100 pagas a cada dois meses (julho, setembro e novembro).

Já o programa São Paulo Acolhe irá oferecer auxílio financeiro a 15 mil famílias inscritas no Cadastro Único que perderam parentes para a covid-19 e tenham renda mensal de até três salários mínimos. O pagamento será feito em seis parcelas de R$ 300, totalizando R$ 1.800.

Mais informações estão disponíveis no site do Bolsa do Povo (clique aqui). Dúvidas podem ser tiradas através do telefone gratuito 0800 7979 80 ou pelo WhatsApp (11) 98714 2645.

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Novo filme da A24, Coração de Lutador - The Smashing Machine ganhou seu primeiro trailer nesta terça-feira, 29. A prévia mostra um irreconhecível Dwayne "The Rock" Johnson na pele de Mark Kerr, um dos maiores lutadores da história do MMA, que enfrenta grandes adversários no octógono ao mesmo tempo em que lida com problemas pessoais e com a fama.

Além de Johnson, o filme conta ainda com Emily Blunt, que interpreta a esposa de Kerr, Dawn Staples. Roberto "Cyborg" Abreu, Ryan Bader e Igor Vovchanchyn, todos atletas do MMA, completam o elenco.

O filme tem direção de Benny Safdie, um dos diretores de Joias Brutas, que assina o roteiro ao lado de Kerr.

Coração de Lutador - The Smashing Machine estreia no Brasil em outubro.

Clique aqui para assistir ao trailer

O cantor Orlando Morais criticou uma suposta falta de destaque a Glória Pires durante o especial de 60 anos da Globo, que ocorreu nesta segunda-feira, 28. Em uma publicação no Instagram, Orlando disse considerar que a emissora foi "injusta" com a trajetória da atriz, que é sua esposa.

O Estadão entrou em contato com a Rede Globo para um posicionamento da emissora sobre a declaração, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Glória encerrou seu contrato de exclusividade com a Globo após 54 anos no ano passado. "Participei dessa parceria linda. Sei que você não vai gostar do post. Não falo aqui como seu amor, como seu marido. Falo como brasileiro", escreveu Orlando.

A atriz apareceu durante uma reunião como vilãs clássicas das telenovelas. Ela interpretou a gêmea má Raquel, de Mulheres de Areia, de 1993. Também houve uma rápida menção a Maria de Fátima, de Vale Tudo, agora vivida pela atriz Bella Campos, atualmente no ar.

Na última quinta-feira, 24, ela comentou, em uma declaração enviada ao Estadão, sobre a sensação de se ver caracterizada novamente como a vilã. "Foi estranhíssimo, esteticamente falando, mas um exercício delicioso de resgatar dentro de mim algo feito há 30 anos", disse.

O último papel de Glória na emissora foi também uma vilã: Irene, de Terra e Paixão. Apesar de ter encerrado seu contrato de exclusividade, a atriz ainda pode ser contratada por obra.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu a cobrança de uma dívida de R$ 1,6 milhão atribuída à apresentadora Ana Hickmann em uma ação movida pelo Banco Sofisa. A decisão considera a possibilidade de sua assinatura ter sido falsificada em contratos firmados com a instituição.

O valor é referente a contratos em nome da empresa Hickmann Moda Fashion, um dos negócios que a apresentadora mantinha com o ex-marido, Alexandre Correa. Em 2023, o banco acionou judicialmente Ana, Alexandre e a empresa, solicitando inclusive a pré-penhora de bens dos três como forma de garantir o pagamento, caso eles não fossem localizados para responder à ação.

Ana afirma ter sido vítima de falsificação de assinaturas em contratos bancários e, em outras ocasiões, chegou a declarar que essas irregularidades teriam sido cometidas por Alexandre. Agora, a Justiça suspendeu a execução da dívida após acolher o argumento da defesa da apresentadora de que sua assinatura pode ter sido falsificada.

O Estadão teve acesso ao processo que corre na 8ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, onde a Justiça suspendeu a execução da dívida de R$ 1,6 milhão movida pelo Banco Sofisa. Em nota, a defesa de Ana Hickmann afirmou que a decisão foi tomada "diante dos indícios de falsificação das assinaturas presentes no contrato". A equipe jurídica acrescentou ainda que outras ações - movidas por Safra, Valecred e Banco do Brasil - também estão suspensas pelas mesmas razões.

Segundo a nota, "perícias grafotécnicas judiciais já comprovaram que assinaturas atribuídas a Ana Hickmann em contratos com o Banco do Brasil e Itaú são falsas. Além disso, o Bradesco decidiu não seguir com uma cobrança contra a apresentadora após reconhecer a falsidade da assinatura".

O Estadão também entrou em contato com a equipe de Alexandre Correa, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações de todas as partes envolvidas.