Série do Canal Futura mostra os atores que escrevem

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Como neste domingo, 25, é comemorado o Dia do Escritor, o Canal Futura realiza a pré-estreia de uma nova série, A(u)tores, com maratona dos três primeiros episódios, a partir das 21h45. A estreia, propriamente dita, está agendada para o dia 30, às 18h15. Em cada capítulo, com direção de Marcio Vianna, o público verá atores e atrizes que enveredaram pelo caminho da escrita, revelando essa relação que têm com a literatura, lendo trechos de suas obras publicadas, além de ainda darem uma dica de leitura.

Entre os nomes convidados para a série, está Maitê Proença, de 63 anos, que lembra um dos primeiros livros que leu: Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos. "Mergulhei naquele mundo campestre", afirma a atriz, em entrevista, por e-mail, ao Estadão. E completa, afirmando que "Monteiro Lobato também fazia parte da sua estante infantil". E ela destaca a importância para sua educação, de como isso foi um espelho para ela, orgulhosa por dizer que seus pais liam muito em casa e que teve professores magníficos de literatura. Então, com tudo isso, "foi fácil gostar" de ler livros e ser conquistada por eles. Já o lado escritora, segundo ela, surgiu do acaso. "Estimulada por Domingos Oliveira (diretor), escrevi um pouco para peças de teatro que criávamos em grupo, sem perceber que estava fazendo dramaturgia. Mais tarde, recebi convites para escrever crônicas em jornais e revistas. Por fim, vieram as peças completas e os romances", conta Maitê sobre sua trajetória, de atriz a escritora.

Autora de obras como Uma Vida Inventada, Maitê Proença integra a série do Futura exatamente por ser uma atriz que também é escritora. Como o canal tem um caráter educativo, ela reflete sobre formas de aproximar os jovens do mundo da leitura, algo complicado neste mundo que prima pela tecnologia. "Os jovens de hoje têm interesses muito diferentes dos de 20 anos atrás. É preciso olhar as suas questões mais íntimas e introduzir livros que toquem em assuntos que sejam de alguma forma relacionados com as questões atuais", pensa.

Para ela, ainda nessa questão, é importante fazer o possível para "conseguir que eles experimentem sair da frente do computador para se concentrar por 20 minutos nas páginas de um livro". Mas, em sua análise, Maitê tem claro também que a internet oferece muitas tentações e possibilidades de desvio para um iniciante. Segundo sua análise, "a literatura precisa de um mergulho inicial, mas depois ela atrai por si só e agarra o leitor", afirma a atriz. "Tem muita coisa de qualidade para ser apresentada aos que nunca tiveram a experiência única da leitura, é só saber escolher."

Atração de um canal por assinatura, o Futura, a série A(u)tores poderia muito bem ganhar outros palcos, outras mídias, pois é uma produção que pretende estimular a leitura e aproximar esses atores-escritores do espectador. Para o diretor Marcio Vianna, "um programa que apresenta trechos de textos literários, dos mais variados estilos, ainda com as interpretações de atores que sabem o que estão fazendo, deve sempre ter espaço na TV, na internet ou em qualquer lugar que encontre o público". Dessa forma, será possível "aumentar os espaços para a discussão artística, para não perdermos nossa essência, pois, neste período de pandemia, principalmente, ter contato com a arte ajuda demais a equilibrar as emoções, manter o otimismo e ter fé no futuro", conclui Vianna, que acredita ser possível haver novas produções semelhantes, com recortes diferentes, pois se trata de uma "ideia versátil".

A(u)tores tem como primeiro convidado Lázaro Ramos, que já lançou livros adultos e infantis, e fará a leitura de trechos de sua obra Na Minha Pele, na qual compartilha suas experiências pessoais. Além do ator e diretor, entre outros nomes que participaram da série estão a cantora e poeta Elisa Lucinda, os atores Érico Brás, Stepan Nercessian, Gregório Duvivier, Adriano Garib, Rodrigo França, Anselmo Vasconcellos e Lourenço Marins e a atriz Renata Di Carmo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Artistas como Ben Stiller, Paul McCartney e Aubrey Plaza estão pressionando a administração do presidente Donald Trump a se opor às propostas da OpenAI e do Google que permitiriam que as gigantes da tecnologia usassem mais facilmente material protegido por direitos autorais para treinar inteligência artificial.

Segundo o portal TheWrap, mais de 400 estrelas e executivos do entretenimento assinaram uma carta aberta enviada à Casa Branca no último fim de semana contra o movimento.

A carta, que não está disponível publicamente, disse que não há "nenhuma razão" para enfraquecer ou eliminar as proteções de direitos autorais em prol da IA.

O documento surge depois que a OpenAI e o Google compartilharam seus planos com a Casa Branca na semana passada sobre como fortalecer a indústria de IA nos EUA. A OpenAI, em sua proposta, afirmou que permitir que modelos de IA utilizassem materiais protegidos por direitos autorais "fortaleceria a liderança dos EUA" contra o governo comunista da China quando se trata de desenvolvimento de IA.

Essa razão, no entanto, não foi bem recebida pelos artistas, que entraram em contato com o governo. "Acreditamos firmemente que a liderança global dos EUA em IA não deve vir às custas de nossas indústrias criativas essenciais", disse a carta, acrescentando ainda que trata-se de uma questão que ameaça não apenas a indústria do entretenimento, mas "impacta todas as indústrias do conhecimento dos EUA."

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Pouco depois, João Gabriel se juntou à conversa e relatou como foi o confronto do brother com os integrantes do Quarto Fantástico. "Nós estávamos descendo a escada e ele batendo no peito: 'Porque tem que sustentar no peito'. Ele ficou: 'Quer conversar?', 'Se você quiser, a gente pode conversar'", contou.

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A música Mãe Solteira é, no momento, a mais ouvida do Brasil no Spotify, com mais de 20 milhões de reproduções. No último domingo, 16, a faixa motivou uma polêmica nas redes sociais, quando MC Davi, um dos autores da canção, acusou de má-fé o cantor e ex-BBB Fiuk, um dos nomes também creditados na faixa.

O sucesso veio no embalo de Resenha do Arrocha, do cantor baiano J. Eskine, considerado um dos hits do carnaval. Mãe Solteira conta com as vozes de Eskine, MC Davi e MC G15, com produção da dupla DG e Batidão Stronda. Fiuk não é uma das vozes envolvidas, mas assina como um dos compositores (com seu nome real, Filipe Kartalian Ayrosa Galvão).

A participação passou a ser comentada nas redes sociais, e o filho de Fábio Jr. comemorou o alcance do hit em seu perfil. Confira o vídeo aqui.

Incomodado, MC Davi publicou no Instagram alguns stories, agora excluídos, em que acusa Fiuk de se promover com a música, supostamente pagando perfis de fofoca para divulgarem sua autoria. De acordo com ele, a contribuição de Fiuk na música teria sido mínima.

"Fiuk quer pagar de malucão, dizendo que fez a música, mas não está certo, não. Eu nem tinha conversado com esse cara antes, nem convidei ele pro estúdio. Ele apareceu, fez uma melodia, os caras abraçaram a ideia, mas agora ele quer levar todo o crédito. Que loucura!", começou MC Davi.

Em seguida, o funkeiro deu mais detalhes sobre a produção da faixa. "Mãe Solteira foi escrita por mim, Eskine e MC G15. A música estava 98% pronta, Fiuk só agregou uma melodia no final e está pagando umas páginas de fofoca para falar que ele fez a música inteira", continuou.

"Fiuk está agindo de má-fé e isso não é justo. A gente tem que agir o certo pelo certo. Tem que dar mérito para quem merece o mérito. Agora, o cara querer levar o mérito todinho só para ele, eu acho que isso está errado", completou Davi. MC G15 também usou o Instagram para apoiar o relato do amigo.

O que Fiuk disse

Em resposta, Fiuk publicou uma cena gravada no estúdio, da ocasião mencionada por Davi. "Uma imagem fala mais que mil palavras. Só gratidão por todas as coisas boas", escreveu. Na sequência, publicou um vídeo nos stories dizendo que preferia aproveitar o momento de sucesso da música e prometeu que, mais tarde, esclarecia os detalhes do seu lado da história. "Contra fatos não há argumentos. Hoje eu não vou cair energia", disse.

Pouco depois, MC Davi apagou do perfil os stories em que criticava Fiuk. "Apaguei porque é hora de comemorar. Não é mérito meu, nem de ninguém. A real é que Deus quis que acontecesse, gratidão", escreveu o funkeiro em uma nova publicação.