Livro é devolvido a biblioteca após ter sido emprestado há 50 anos

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Um livro pego emprestado há 50 anos em uma biblioteca da Pensilvânia, nos Estados Unidos, foi anonimamente devolvido ao local de origem no mês passado.

O jornal The Citizens' Voice, da cidade de Wilkes-Barre, relatou esta semana que o exemplar Coins You Can Collect (Moedas que Você Pode Coletar, em tradução livre), do autor Burton Hobson, chegou à Biblioteca Pública de Plymouth, no condado de Luzerne, junto com uma nota de US$ 20.

Uma carta não assinada que também acompanhava a obra foi escrita como se o autor fosse o próprio livro e dizia: "Cinquenta anos atrás (sim, 50!), uma garotinha me tirou desta biblioteca em 1971. Naquela época, ela não sabia que eles iam se mudar de Plymouth. Naquela época, as crianças não ouviam coisas assim."

"Como você pode ver, ela cuidou muito bem de mim", continua o manuscrito, explicando que o item costumava ser embalado para mudanças frequentemente, mas estava "sempre com muitos outros livros".

A autora da carta, falando em sua própria voz e não como o livro, disse que, muitas vezes, pretendia devolver a obra, mas, de alguma forma, nunca o fez. "Isso se tornou uma piada comum na minha família. Cada vez que nos mudávamos, eles sempre me perguntavam se eu levava 'o livro de Plymouth'", escreveu.

A mulher falou, ainda, que sabia que os US$ 20 não chegariam perto de pagar a multa acumulada nos 50 anos, mas sugeriu que, "talvez, você possa pagar algumas multas de algumas crianças com isso".

A diretora da biblioteca, Laura Keller, disse que fez exatamente isso, pagando "algumas multas pesadas" de uma jovem mãe que queria começar a pegar livros emprestados novamente. Os empréstimos na biblioteca são suspensos se as multas ultrapassarem US$ 5, ela explicou.

Tanto a carta quanto o livro estarão em exibição na biblioteca em breve, disse Keller.

A identidade da mulher que devolveu a obra permanece um mistério, embora tenha dito que a família e os amigos saberiam que a história era sobre ela se fosse publicada em um jornal local.

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Um ônibus que transportava o cantor Ferrugem e sua equipe se envolveu em um acidente de trânsito na manhã deste domingo, 20, na região de Porto Alegre. Ninguém ficou ferido.

Na noite anterior, o artista havia se apresentado no festival Festimar, na cidade de Rio Grande, no litoral gaúcho.

Segundo comunicado divulgado pela empresa responsável pelo veículo, o acidente ocorreu por volta das 6h45 da manhã na BR-290, próximo à Ponte do Guaíba, que liga a capital ao interior do Estado.

Ferrugem falou sobre o ocorrido em suas redes sociais, compartilhando uma foto da frente do ônibus com os vidros estilhaçados. "Livramento! Um senhor acidente, mas graças a Deus todos estão bem", escreveu.

Mais tarde, gravou um vídeo explicando o acidente: "Destruiu tudo ali, a frente do ônibus, a porta foi arrancada, mas, graças a Deus, ninguém se machucou. Todo mundo bem, todo mundo inteiro."

O cantor também esclareceu que o acidente não atrapalharia o show que fará na noite deste domingo, 20, em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.

Durante a tarde, ele mostrou que estava almoçando com a família antes de se encaminhar para a apresentação.

Em nota, a Mônica Turismo, responsável pelo ônibus, disse que os danos do acidente foram apenas materiais.

"A empresa imediatamente solicitou a substituição do veículo, mas não houve necessidade, a equipe preferiu ir até o aeroporto com o mesmo veículo para evitar atrasos", diz o comunicado.

Xuxa Meneghel fez um desabafo sobre a pressão estética que sofria da TV Globo na época em que apresentava o Xou da Xuxa, entre 1980 e 1990. Segundo a apresentadora, ela era pressionada para não chegar perto dos 60 quilos.

A revelação foi feita durante entrevista ao podcast WOW. Hoje com 62 anos, Xuxa comentou que lembrou da situação durante os bastidores do documentário Pra Sempre Paquitas, lançada em 2024 na Globoplay, mas que isso acabou não aparecendo no filme.

"Revisitando meu passado no documentário das paquitas, eles não colocaram uma coisa que me mandaram para eu ver em que me coloco para baixo, em que vejo uma foto minha nas cartinhas, em que eu falo 'olha como estou gorda, feia'", explicou Xuxa.

A apresentadora continuou: "Uma coisa que era me colocada na época [era] que se eu passasse dos 60 kg [estaria gorda]. Na época, 54 kg foi o normal que eu ficava. Na Globo, meu normal era 54 kg, 55 kg. Se eu fosse para 58 kg, já apertavam as minhas roupas."

Ela explicou que hoje tem boa relação com o próprio corpo, mas que, na época, a ideia de estar gorda caso seu peso aumentasse "era o que ouvia o tempo todo".

"Era uma cobrança muito grande, um negócio cruel. Você não se gostar e querer ficar mais forte ou menos forte, seja o que for, para você se sentir melhor, é uma coisa. Agora fazer isso por um padrão que lhe foi colocado...", completou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pelo falecimento da cantora Cristina Buarque, que morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. Segundo Lula, a compositora teve "papel extraordinário" na música brasileira.

"Quero expressar meus profundos sentimentos pelo falecimento de Cristina Buarque. Cantora e compositora talentosa, teve um papel extraordinário na música brasileira ao interpretar as canções de alguns dos mais importantes compositores do samba carioca, ajudando a poesia e o ritmo dos morros do Rio a conquistarem os corações dos brasileiros", escreveu o chefe do Executivo no período da tarde. "Aos seus familiares e ao meu amigo Chico Buarque, deixo minha solidariedade e um forte abraço."

Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada.