Governo Lula exonera 11 chefes de postos de saúde indígena

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O governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, exonerou nesta segunda-feira, 23, chefes de 11 distritos responsáveis pela saúde das comunidades indígenas. A mudança ocorre dois dias após Lula ter viajado para Roraima por conta de denúncias sobre a precariedade da situação de yanomâmis.

Após a visita a tribos indígenas, o presidente da República usou sua rede social para acusar o governo do antecessor Jair Bolsonaro de patrocinar o genocídio dos yanomâmis. "Mais que uma crise humanitária, o que vi em Roraima foi um genocídio. Um crime premeditado contra os Yanomami, cometido por um governo insensível ao sofrimento do povo brasileiro."

No domingo, 22, Bolsonaro reagiu. Usando sua conta do Telegram, o ex-presidente que está nos Estados Unidos disse que a esquerda está promovendo "mais uma farsa", mesmo com todas as imagens que circularam pelos meios de comunicação e pelas redes sociais. Ele listou 20 ações que teriam sido feitas durante sua gestão entre 2020 e 2022 para atender a população yanomâmi.

O senador Flavio Bolsonaro repetiu o pai e também usou as redes sociais para contestar as acusações de abandonos dos indígenas no governo passado.

Veja a lista dos exonerados:

Eloy Angelo dos Santos Bernal - Coordenador Distrital de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena - Porto Velho.

Alberto José Braga Goulart - Coordenador Distrital de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena - Maranhão.

Luiz Antonio de Oliveira Junior - Coordenador Distrital de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena - Mato Grosso do Sul.

Audimar Rocha Santos - Coordenador Distrital de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena - Cuiabá.

Marcio Sidney Sousa Cavalcante - Coordenador Distrital de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena - Leste de Roraima.

Átila Rocha de Oliveira - Coordenador Distrital de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena - Parintins, no Amazonas.

Igle Monte da Silva - Coordenador Distrital de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena - Alto Rio Juruá no Acre.

Gabriel Ribeiro Santos - Coordenador Distrital de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena - Minas Gerais e Espírito Santo.

Alexandre Rossettini de Andrade Costa - Coordenador Distrital de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena - Interior Sul.

Adilton Gomes Assunção - Coordenador Distrital de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena - Bahia.

Ruy de Almeida Monte Neto - Coordenador Distrital de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena - Ceará.

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Última eliminada do BBB 25, com 54,52%, Vitória Strada participou do Mais Você, nesta segunda-feira, 21, e falou sobre o rompimento com Camilla e Thamiris. A atriz e as duas irmãs formaram uma aliança ao longo do programa, mas se afastaram após informações reveladas pelo quadro RoBBB Seu Fifi.

Durante a conversa com Ana Maria Braga, Vitória reconheceu que demorou a perceber o comportamento delas. "Tão bobinha eu. A gente não tem o pay-per-view, então eu só tinha o que os meus olhos podiam ver. E ninguém me contava muita coisa", disse. "Na minha vida aqui fora também sou assim, eu não sou de largar nenhum aliado meu na primeira briga, tentativa, e foi o que eu tentei fazer com elas ali. Estava agindo com o que eu tinha, e eu não sabia de todo o resto."

Segundo a atriz, ela passou a perceber o distanciamento das duas após uma votação. Ao comentar sua liderança no jogo, quando dividiu o quarto com Diego Hypolito e Thamiris, Vitória explicou que não conseguiu indicar Camilla ao Paredão, pois preferiu seguir o que sentia.

Ela tentou uma reconciliação com Thamiris, com quem sentia mais "abertura", mas depois que ouviu os relatos do RoBBB Seu Fifi, ficou surpresa com o que descobriu. Após o quadro, afirmou que foi o momento de se priorizar. "Ali eu estava vendo muito mais o lugar do outro do que o meu sentimento", desabafou.

Ao final da entrevista, Vitória refletiu sobre o que faria diferente. "Tenho certeza de que tudo que vivi foi porque eu tinha que aprender alguma coisa. [...] Mas, se a gente está falando objetivamente, talvez ter confiado, me entregado demais para as pessoas", concluiu.

Uma vaquinha online foi aberta para ajudar a atriz Maidê Mahl, de 32 anos, que segue em recuperação após ter sido encontrada com ferimentos graves e desacordada em um hotel de São Paulo, em setembro do ano passado. A informação foi divulgada na noite de domingo, 20, no Instagram dela.

De acordo com a publicação, Maidê saiu da UTI, mas ainda requer cuidados especiais. Ela está sendo acompanhada por uma mulher chamada Mariá, que deixou o trabalho para se dedicar integralmente à recuperação da atriz.

"Os gastos com medicamentos, alimentação e cuidados básicos são altos, e elas precisam da nossa ajuda. Qualquer valor faz diferença. Se puder, contribua e compartilhe. Juntos, podemos garantir que a Maidê siga vencendo essa batalha!", dizia a publicação.

A atriz ficou conhecida por interpretar Elke Maravilha na série O Rei da TV (2022) e por atuar em Vale dos Esquecidos. Em setembro de 2024, ela desapareceu após ser vista com uma mochila nas costas no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo.

Três dias depois, em 5 de setembro, a atriz foi localizada em um hotel na região central da cidade, com ferimentos graves e inconsciente. Ela ficou internada na UTI por um mês, em coma, e recebeu alta hospitalar apenas no fim de janeiro deste ano.

No último dia 18, Maidê fez sua primeira publicação nas redes sociais desde o ocorrido. "Meu coração é pura saudade quando vejo esse vídeo. Quando eu falava, cantava, eu andava e dançava. Agora esse sonho está perto de se realizar", escreveu ela, sem dar detalhes sobre o tratamento. A atriz disse estar em reabilitação no maior centro especializado da América Latina e demonstrou otimismo com a recuperação.

O texto abaixo contém spoilers do segundo episódio da nova temporada de 'The Last of Us'.

A HBO e a Max exibiram no domingo, 20, o segundo episódio da nova temporada de The Last of Us. A produção trouxe um dos momentos mais aguardados e polêmicos do videogame: a morte de Joel, interpretado por Pedro Pascal. A cena, marcada por violência, foi debatida pelos criadores Craig Mazin e Neil Druckmann em entrevista à revista Variety.

Na trama, Joel é atacado por Abby (Kaitlyn Dever) durante uma patrulha, após ajudá-la a escapar de infectados. Ela o atrai até uma cabana, onde o personagem é ferido e espancado diante de Ellie (Bella Ramsey), que tenta intervir. A motivação da personagem está ligada aos acontecimentos do final da primeira temporada. Enquanto isso, a cidade de Jackson lida com uma invasão de infectados, ampliando a tensão.

Druckmann explicou que o momento precisava ocorrer ainda no começo da temporada para dar início ao novo arco narrativo da série - no jogo, a morte de Joel também acontece no início. Para ele, atrasar essa virada poderia enfraquecer o impacto da história.

Mazin completou dizendo que o desafio era equilibrar a surpresa para quem ainda não conhecia o jogo e a expectativa de quem já sabia o que viria.

"Existe o risco de atormentar o público, e não é isso que queremos fazer. Se as pessoas souberem que isso vai acontecer, vão começar a se sentir atormentadas. E quem não sabe, vai acabar descobrindo, porque todo mundo comentaria sobre a ausência da cena", explicou o criador. "Nosso instinto foi garantir que, quando acontecesse, parecesse natural dentro da história - e não como uma escolha pensada apenas para abalar o público."

A versão televisiva da história também expande elementos que, no jogo, aparecem apenas como menções. A crise em Jackson, por exemplo, foi mostrada de forma mais direta, o que ajuda a consolidar o local como um personagem dentro da narrativa. "Queríamos que o público levasse Jackson em consideração daqui para frente", disse Druckmann.

O episódio também aprofunda a relação entre Joel e Dina (Isabela Merced), que não chega a ser mostrada no jogo. A adaptação sugere que, ao longo dos anos em Jackson, Joel e Dina desenvolveram uma conexão próxima, o que reforça o impacto emocional do ataque. Já a dinâmica entre Ellie e Dina ainda está em construção, com diferenças importantes em relação ao material original.