Covid: capitais já vacinam adolescentes; SP aplica dose em jovens com comorbidade

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Algumas capitais brasileiras já iniciaram ou começam nesta quarta-feira, 18, a vacinar adolescentes contra o novo coronavírus. A convocação se deve ao avanço da imunização dos adultos com a 1ª dose. São Paulo começa nesta quarta a imunizar quem tiver 16 ou 17 anos e alguma comorbidade. Campo Grande, Boa Vista, Macapá, Rio Branco e Manaus também aplicam doses nos menores de idade. Brasília, São Luís e Porto Alegre imunizaram adolescentes com comorbidade neste mês, mas ainda não fizeram novas convocatórias.

São esperados cerca de 48 mil paulistanos nesse primeiro grupo. Entre as comorbidades previstas nesta fase da campanha de São Paulo estão diabete, insuficiência cardíaca, síndrome de Down e obesidade mórbida, doença renal ou neurológica crônica, problema de audição, cegueira ou baixa visão, limitação motora que dificulte a locomoção, câncer e HIV. Jovens grávidas e puérperas (parto foi há 45 dias ou menos) também podem ir aos postos. Nas capitais em que a vacinação está na fase para aqueles adolescentes que têm comorbidade, é necessário apresentar laudo da condição de saúde ou documento comprobatório.

Outras capitais devem alcançar a vacinação desse público nos próximos dias. O Rio se concentra até o dia 20 no público acima dos 18 anos. Recife abriu cadastramento para pessoas de 12 a 17 anos, mas ainda não está aplicando doses neste público. E há capitais ainda mais longe de concluir a campanha nos adultos, como Teresina, que convoca o público de 31 anos.

Para vacinar adolescentes, as prefeituras têm de obedecer à liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que permite apenas o uso do imunizante da Pfizer para ser aplicado neste público. Em julho, o Instituto Butantan solicitou aprovação para a faixa etária de 3 a 17 anos na bula da Coronavac, mas, conforme a Anvisa, o pedido ainda "está em análise pela área técnica".

A Janssen, por sua vez, teve autorização da agência reguladora para condução de estudo com menores de 18 no Brasil, mas ainda não apresentou as informações coletadas. Ainda não há vacinas aprovadas para crianças.

No Brasil, até esta terça-feira, 17, cerca de 50,5 milhões de pessoas já haviam completado o esquema vacinal, com duas doses ou uma injeção de Janssen, imunizante de dose única. Parte dos especialistas defende avançar a vacinação para a maior parcela possível da população, incluindo os adolescentes, como forma de conter a transmissão do vírus. O avanço da variante Delta, mais transmissível, também colocou autoridades e especialistas em alerta.

Já outros médicos e cientistas dizem que seria melhor concluir o esquema vacinal entre aqueles grupos de maior risco e ganha força a discussão de uma injeção de reforço em idosos - grupo mais vulnerável, que pode apresentar queda do grau de proteção vacinal ao longo do tempo. Outros países, como Estados Unidos e Chile, já iniciaram a imunização dos menores de idade.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pelo falecimento da cantora Cristina Buarque, que morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. Segundo Lula, a compositora teve "papel extraordinário" na música brasileira.

"Quero expressar meus profundos sentimentos pelo falecimento de Cristina Buarque. Cantora e compositora talentosa, teve um papel extraordinário na música brasileira ao interpretar as canções de alguns dos mais importantes compositores do samba carioca, ajudando a poesia e o ritmo dos morros do Rio a conquistarem os corações dos brasileiros", escreveu o chefe do Executivo no período da tarde. "Aos seus familiares e ao meu amigo Chico Buarque, deixo minha solidariedade e um forte abraço."

Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada.

A cantora Cristina Buarque morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. A informação foi divulgada por Zeca Ferreira, filho da artista, em uma publicação em sua página no Instagram.

Compositora e sambista, Cristina movimentava a Ilha de Paquetá, onde morava, com uma roda de samba. Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada. Nas redes sociais, seu filho prestou uma homenagem à mãe e comentou sobre sua personalidade "avessa aos holofotes".

"Uma vida inteira de amor pelo ofício e pela boa sombra. 'Bom mesmo é o coro', ela dizia, e viveria mesmo feliz a vida escondidinha no meio das vozes não fosse esse faro tão apurado, o amor por revirar as sombras da música brasileira em busca de pequenas pérolas não tocadas pelo sucesso, porque o sucesso, naqueles e nesses tempos, tem um alcance curto", escreveu Zeca, acrescentando que a mãe foi o "ser humano mais íntegro" que já conheceu.

Cristina também foi homenageada pela sobrinha Silvia Buarque. "Minha tia Christina, meu amor. Para sempre comigo", escreveu a atriz em suas redes. A artista deixa cinco filhos.

O bar Bip Bip, tradicional reduto do samba em Copacabana, fez uma publicação lamentando a morte da artista e destacando seu legado: "Formou gerações com suas gravações e repertório, sempre generosa com o material e o conhecimento que acumulou durante anos de rodas de samba."

Carreira

Referência na pesquisa de samba, Cristina gravou seu primeiro álbum, que levou seu nome, em 1974. Na época, a artista ganhou projeção com a interpretação de "Quantas lágrimas", composição do sambista Manacéa.

Segundo o Instituto Memória Musical Brasileira (Immub), a cantora gravou 14 discos ao longo da carreira, sendo o mais recente "Terreiro Grande e Cristina Buarque cantam Candeia", de 2010. Além disso, a artista fez pelo menos 68 participações em discos.

Ao longo da carreira, Cristina foi respeitada não só por sua voz, mas também pela curadoria que fazia de sambas, valorizando artistas como Wilson Batista e Dona Ivone Lara. Portelense e conhecida por sua personalidade peculiar, a compositora recebeu o apelido de "chefia" nas rodas de samba cariocas.

Maike deixou o BBB 25 poucos dias após iniciar o romance com Renata. Mesmo com a distância, a bailarina não descarta um futuro relacionamento ao fim do programa. Neste sábado, 19, ela refletiu sobre a possibilidade em conversa com Guilherme.

"Acho que lá fora a vida é diferente, então têm outras coisas para conhecer, minhas e dele. Então acho que vai ter que existir esse momento de, lá fora, a gente se permitir outras coisas, ter uma nova conversa", pontuou Renata.

A bailarina disse que precisa conhecer o "currículo" do pretendente fora da casa. Contudo, acredita que a convivência ao longo do confinamento pode ajudar em alguns quesitos, já que eles se viram em diversas situações.

"Mas eu não deixei de viver nada aqui dentro. E não tem mais muito o que eu mostrar, ele já me viu com geleca na cabeça, com pipoca, pó na cara, caindo no molho de tomate, ele já me viu de todos os jeitos", refletiu aos risos.

Maike foi eliminado no 15º Paredão com 49,12% dos votos, no último dia 10. Na ocasião, ele disputou a berlinda com Vinicius, que teve 48,02%, e Renata, 2,86%.