Mourão defende auxílio financeiro internacional na conservação ambiental

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O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu nesta quarta-feira, 18, o apoio financeiro da comunidade internacional no combate ao desmatamento no Brasil e destacou a necessidade de definir valores com países estrangeiros em tratativas. "Uma vez que nós vamos preservar uma parcela significativa do território brasileiro para cooperar com o restante do mundo na questão de evitar o aumento excessivo da temperatura, é importante que o mundo industrializado, que é o grande causador dessas mudanças, pague para o nosso proprietário manter sua propriedade intacta", disse em entrevista coletiva sobre a Operação Samaúma.

Ele também se defendeu de críticas pelo emprego das Forças Armadas em ações de combate aos crimes ambientais e responsabilizou o chamado Orçamento Impositivo, conjunto de determinações constitucionais que obriga o governo a executar certos gastos, pela defasagem no aparato dos órgãos de controle.

"As Forças Armadas estão sendo empregadas porque as nossas agências ambientais estão com os efetivos e recursos reduzidos. Hoje, de cada R$ 100 que se arrecada no Brasil, R$ 96 são empregados em despesas obrigatórias, sobrando R$ 4 para gerenciar a máquina do governo e atividades dessa natureza", justificou.

Mourão destacou a necessidade de políticas de regularização fundiária para evitar práticas ambientais criminosas, que, segundo ele, são mais frequentes em terras cujo título de propriedade não é definido. "Nosso maior problema no desmatamento está ligado às terras públicas. Nós temos hoje 500 mil km? na Amazônia de terra que não é unidade de conservação nem terra indígena nem está distribuída para o índio privado", disse.

Ele também ressaltou a importância da melhoria da infraestrutura da região amazônica com o objetivo de estimular a instalação de indústrias, em vez de limitá-la às atividades econômicas extrativistas. "Precisamos melhorar a infraestrutura logística, principalmente nas localidades do interior, com pequenos portos que sejam dignos desse nome".

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Maria Bethânia e Caetano Veloso realizaram, na noite deste sábado, 15, o penúltimo show da turnê conjunta que tem rodado o País, mas nem tudo ocorreu como planejado. A cantora de 78 anos precisou interromper a apresentação na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro, por conta de problemas técnicos no som.

Enquanto cantava As Canções que Você Fez pra Mim, durante seu bloco solo no show, ela começou a reclamar: "Está tudo errado aqui no som. Não dá para cantar com esse som". Em seguida, levantou a voz e interrompeu a música: "Me respeitem! Eu não vou cantar com esse som". A apresentação parou e Bethânia foi bastante aplaudida pelo público.

O show ficou interrompido por alguns minutos, enquanto a cantora conversava com a equipe técnica, visivelmente irritada. Ela explicou à plateia que seu microfone havia sido trocado e que o retorno do som estava "um horror".

"Só tem chiado no meu ouvido. Não é absolutamente o som que eu estava cantando. Querem me desafiar. Ficaram zangados comigo ontem no ensaio porque eu briguei do som. E acabou", continuou.

Depois, Bethânia disse para chamarem Caetano "para fazer o final do show". Ao ouvir os lamentos da plateia, disse: "Não posso fazer o solo se não tenho voz. Sou uma cantora, eu não tenho outra coisa se não minha voz. Eu sinto muito. É uma vergonha, no Rio de Janeiro, a gente voltar e acontecer isso."

A cantora completou a apresentação de As Canções, mas pulou Negue, que costuma ser a última música de seu segmento solo. Caetano Veloso subiu ao palco e apresentação seguiu normalmente, com os dois lado a lado no encerramento.

Preta Gil revelou que recebeu alta do hospital em que estava internada em Salvador por conta de uma pielonefrite (infecção urinária). A cantora falou sobre o tema em stories publicados em seu Instagram neste sábado, 15, enquanto se preparava para ir ao show da turnê Tempo Rei, de seu pai, Gilberto Gil.

"Eu estou bem. Estou me sentindo bem. Fui muito bem tratada aqui em Salvador", afirmou Preta, que destacou: "É uma coisa que já aprendi que vou ter que saber lidar porque vai ser recorrente. Primeiro porque estou com a sonda, um lugar que acumula muita bactéria."

"Independente da sonda, eu tive que fazer um transplante no meu rim, no meu ureter, no lado direito, por conta de um tumor que eu tinha na ureter. Essas questões de infecções no trato urinário e rim é um assunto que ficou delicado para mim, vou ter sempre que tomar cuidado. Mas não é algo que dependa de mim", continuou.

Preta Gil estava internada desde o último sábado, 8 de março, e chegou a ser monitorada na UTI. Posteriormente, recebeu alta e foi para o quarto, até deixar o hospital em definitivo na sexta, 14.

Vinícius de Oliveira, que ficou conhecido por ter protagonizado o filme Central do Brasil ao lado de Fernanda Montenegro, quando ainda era uma criança, em 1998, publicou em sua conta no Instagram um relato sobre seu reencontro com a atriz quase três décadas após as gravações.

O fato se deu durante um evento de pré-estreia do filme Vitória: "É sempre um carrossel de emoções encontrar a maior representante da cultura desse País, a amiga de longa data, nossa rainha Fernanda Montenegro."

"Foi mais uma vez único, mas, como sempre, de aprendizado de vida. Estar ao lado dela me faz todo ouvidos. Sua paixão pela arte e pela vida é tamanha que o 'pouco' tempo que pudemos estar ali foi suficiente para eu repensar o entendimento da vida", refletiu Vinícius de Oliveira.

Em seguida, o ator explicou: "Afinal, aos 95 anos, com total capacidade intelectual e física, Fernanda veio do Rio, estava fazendo toda a social e, dali a algumas horas, partiria para o Rio novamente porque teria ensaio a tarde na ABL para a noite, então, fazer sua apresentação de 14 textos diferentes de literatura."

"Que artista, que ser humano é Fernanda Montenegro! Passarei a vida agradecendo esse acontecimento de mulher. Que ela siga nos brindando com sua arte. Obrigado e obrigado, Fernanda!", concluiu.

Em Central do Brasil, Vinícius de Oliveira deu vida ao menino Josué. Após a morte de sua mãe, no Rio de Janeiro, a personagem de Fernanda Montenegro, Dora, atravessava o País rumo ao Nordeste em busca do pai do garoto. O filme, dirigido por Walter Salles, concorreu ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.