Atriz Divina Valéria celebra 60 anos de carreira

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Não tivesse a pandemia do coronavírus congelado o mercado cultural ao redor do mundo e exigido a adoção de medidas de isolamento social, a atriz, cantora e performer Divina Valéria provavelmente estaria viajando o mundo, dando prosseguimento a agenda de apresentações lotadas que está acostumada a fazer ao longo das últimas seis décadas por diversos países.

"Trabalhei em quase todos os países do planeta! As cidades não posso nem contar porque foram muitas. Em todos os países, nunca estive de passagem, sempre fiquei no mínimo um mês, então naturalmente você conhece a cidade e dá até para ficar um pouco conhecida", lembra a artista, que, neste 2021, celebra 60 anos de carreira longe dos palcos, mas não do público.

Atendendo a um convite do ator, diretor, dramaturgo e produtor Ivam Cabral, Divina Valéria entra em cena dentro da programação do Satyros Digital, com a estreia de um show inédito no qual celebra não apenas sua trajetória artística, mas também o colo dos amigos, que produziram e roteirizaram o show como um presente à artista.

"Há muitos anos, nos tornamos próximos e íntimos, conversando sempre, e sempre pensando em fazer alguma coisa juntos. Com a pandemia, Divina ficou sem poder fazer o que mais amava: viajar e trabalhar. Sem trabalho, obviamente, enfrentando algumas dificuldades. Então, o projeto que deveria acontecer em território físico, veio para o digital e com alguma urgência", explica Cabral, apresentado à artista pela diva dos Satyros, Phedra D. Córdoba.

"Precisávamos garantir à nossa diva que, embora geograficamente separados, sempre seríamos de sua família e, em família, deveríamos cuidar uns dos outros. Assim, esse trabalho surge de um grande abraço de amizade e reconhecimento a uma figura essencial na vida política e artística do Brasil."

Ao projeto se uniram os roteiristas Alberto de Oliveira e Alberto Camarero, conhecidos como Os Albertos, e o pianista Carlos Blauth, que arma a cama para que a artista desfie um roteiro de clássicos da música mundial, com obras que vão desde a dos tropicalistas Caetano Veloso e Gilberto Gil até o sambista Cartola e a diva da chanson Edith Piaf.

"Musicalmente me interessa sempre os autores de antes e o repertório da MPB de antes. Atualmente nada me interessa, nem a música nem os artistas atuais. Raras são as exceções na geração atual de bons artistas", critica a cantora, que nem por isso deixa de ver o público jovem em seus shows.

"Os jovens adoram ver o meu espetáculo, adoram me ver cantar, me ver em cena. Lógico, os artistas de hoje não sabem nem trabalhar, então quando você vê um artista bom, que se comunica, que emociona e que chega até o coração deles, naturalmente eles ficam maravilhados. E isso é o ser humano, você tem que tocar o coração da pessoa. No momento que você toca o coração, não existe idade, é só reconhecimento e amor pelo artista."

Esse pensamento acompanha a artista desde seu início, quando ainda era vista como figura menor no cenário cultural brasileiro. Preconceito que demorou a ser quebrado. Apenas em 2016, com a estreia do documentário Divinas Divas, de Leandra Leal, Divina Valéria acredita ter havido um reconhecimento a seu trabalho.

"Foi muito importante para ficarmos mais conhecidas na mídia, que sempre nos ignorou. Para eles, nosso trabalho sempre foi uma coisa pequena. Eu nunca levei a sério porque corri o mundo inteiro, botei plateias de pé e viajei o Brasil de ponta a ponta."

Em Divina Valéria, o show, o repertório entrelaça canções como Escândalo e Camarim com poemas de autores como Fernando Pessoa e Florbela Espanca.

"Queríamos contar uma história que falasse de amor e falasse do tempo, sobretudo. Uma colcha de retalhos, onde o centro e o foco são, na verdade, a nossa Divina Valéria", conceitua Cabral, que convidou para o projeto uma série de artistas próximos como uma homenagem à trajetória da cantora.

"Na verdade, foi um encontro de amigos queridos. Quando, enfim, decidimos fazer o show, convoquei alguns amigos próximos (Andre Lu, Cléo De Páris, Dominique Brand, Gustavo Ferreira, Julia Bobrow, Leandra Leal, Marcia Dailyn, Maria Clara Spinelli, Nicole Puzzi, Patricia Pillar, Sergio Guizé e Thiago Mendonça) e, juntos, decidimos fazer tudo em coletivo", explica.

O carinho, embora traga felicidade, também faz aumentar a ansiedade pelo fim da comunicação digital. "Tô louca que volte o público presente, aglomeração, como sempre foi, o público é sempre muito importante que esteja presente para que o artista possa se entregar totalmente, entende? Então eu espero que essa nova onda online passe logo como a pandemia."

O show cumpre temporada até 8 de setembro online, sempre às 20h, com sessões de segunda a quarta-feira. Os ingressos são gratuitos, mas o público pode contribuir com qualquer valor. Toda a renda será revertida para a artista, que, a despeito do online, acredita na força de um espetáculo artístico independente da plataforma.

"A arte não tem sexo nem idade. O importante é transmiti-la, é fazer chegar ao coração das pessoas. Este é o importante da arte e é o que fazemos", finaliza.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O roteirista Rafael Dragaud, ex-marido de Preta Gil, se declarou para a cantora neste sábado, 15, após o primeiro show de Tempo Rei, última turnê de Gilberto Gil, em Salvador. Dragaud é o diretor artístico do concerto.

Em seu perfil no Instagram, ele postou uma foto abraçando Preta com a legenda "Eu te amo". Nos comentários, a ex-esposa respondeu: "Amo mais. Parabéns, meu coração não cabe tanto orgulho de você, que primor!!!", escreveu.

A foto foi tirada após o show, em um momento de celebração pela conclusão da primeira etapa da turnê. Além de Preta, Dragaud também compartilhou uma foto com seu ex-sogro, o cantor Gilberto Gil.

Dragaud, que foi o segundo esposo da cantora, trabalhou na Globo por cerca de 30 anos. Como diretor-executivo do núcleo de variedades da emissora, foi responsável por programas como Conversa com Bial, Mais Você, Encontro, É de Casa e Altas Horas.

Na Globo, também foi responsável pela criação de programas como Linha Direta, Falcão - Meninos do Tráfico, Brasil Legal, Amor & Sexo, Falas da Terra, Falas de Orgulho e Falas Negras.

Em paralelo, também atuou como roteiristas nos filmes Minha Mãe É uma Peça, Primo Basílio e Cinco Vezes Favela 2 - Agora por Nós Mesmos.

O estado de saúde de Preta Gil

Preta Gil estava internada desde o último sábado, 8 de março, com uma infecção urinária e chegou a ser monitorada na UTI. Posteriormente, recebeu alta e foi para o quarto, até deixar o hospital em definitivo na sexta, 14.

No sábado, 15, a cantora compareceu ao primeiro show da turnê de seu pai, Gilberto Gil, em Salvador. "Eu estou bem. Estou me sentindo bem. Fui muito bem tratada aqui em Salvador", afirmou Preta, que destacou: "É uma coisa que já aprendi que vou ter que saber lidar porque vai ser recorrente. Primeiro porque estou com a sonda, um lugar que acumula muita bactéria."

Desde 2023, a cantora lida com um câncer agressivo e já foi internada e submetida a cirurgias em diferentes ocasiões.

"Independente da sonda, eu tive que fazer um transplante no meu rim, no meu ureter, no lado direito, por conta de um tumor que eu tinha na ureter. Essas questões de infecções no trato urinário e rim é um assunto que ficou delicado para mim, vou ter sempre que tomar cuidado. Mas não é algo que dependa de mim", finalizou.

A escolha de Renata para a Vitrine do Seu Fifi segue repercutindo no BBB 25. Durante uma conversa no Quarto Fantástico, nesta terça-feira, 18, Maike, Vilma e outros brothers analisaram as reações do grupo adversário e sugeriram que uma sister específica teria ficado incomodada por não ter sido escolhida para a dinâmica.

Sem citar nomes, Vilma afirmou que a participante em questão teria se sentido contrariada e insinuou que o outro grupo não aceitou bem a escolha de Renata. "Eles não se conformam de ter sido você a escolhida. Justamente você, porque ela, porque do grupo de lá... Quem queria ter ido era ela. Ficou com despeito."

Maike analisa reações do outro grupo

Durante o bate-papo, Maike questionou como a casa teria reagido caso um dos participantes do outro grupo tivesse sido escolhido para a Vitrine. "Eu queria só saber se fosse alguém do grupo de lá que tivesse ido e voltado com informações, sabendo de coisas", provocou o nadador.

Vilma respondeu que a situação seria diferente e sugeriu que o grupo adversário teria usado isso como vantagem no jogo. "Estariam pisando na gente", avaliou a Sister.

A conversa seguiu com a sergipana reforçando que a suposta indignação da outra participante teria sido motivada pelo fato de ela mesma querer ocupar esse espaço. "Ela acha que é a bambambã, que está por cima da carne seca", alfinetou Vilma.

Brothers tentam manter a calma

Apesar das provocações e análises sobre o comportamento do outro grupo, os participantes do Quarto Fantástico reforçaram que não querem transformar a rivalidade em um conflito direto.

"Deixa, porque quanto mais alto, maior a queda. E se tem uma coisa que a gente tem aqui, é pé no chão, graças a Deus", disse Eva.

Vilma concordou e afirmou que o melhor a se fazer é evitar confrontos desnecessários. "E vamos continuar com o pé no chão, sem provocação. Levar a semana numa boa, se tiver que responder, responde tranquilo. Espero que não precise", completou a estudante de Nutrição.

Um representante do espólio do ator Gene Hackman e de sua mulher, Betsy Arakawa, divulgou nesta segunda, 17, atualizações sobre a situação dos dois cães do casal. Hackman e Betsy foram encontrados mortos em casa no dia 26 de fevereiro, assim como uma das cadelas dos dois, Zinna, uma mistura da raça kelpie.

Dois dos três cães, Bear e Nikita, foram encontrados vivos - e, inclusive, também teriam ajudado as autoridades a encontrar os corpos de Hackman e Betsy, segundo a People. O representante do espólio do casal afirmou à revista que os cachorros estão "seguros" e "saudáveis".

"Em resposta a inúmeras perguntas preocupadas sobre os cães de Hackman, Bear e Nikita foram colocados em lares apropriados", disse. Conforme a People, os animais passaram alguns dias em uma creche para animais, foram cuidados por um amigo do casal e, depois, realojados em novas casas.

Zinna foi encontrada morta em uma caixa no armário do banheiro, perto do corpo de Betsy. Um exame constatou que a cadela morreu de desidratação e fome.

As autoridades confirmaram que Hackman morreu de doença cardíaca com complicações da doença de Alzheimer cerca de uma semana após uma doença rara transmitida por roedores - síndrome pulmonar por hantavírus - ter tirado a vida de sua mulher. Hackman, nos estágios avançados do Alzheimer, aparentemente não estava ciente de que ela estava morta.