Só 1,6% da perda vegetal no Brasil desde 1985 foi em terras indígenas, diz estudo

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Apenas 1,6% da perda de florestas e vegetação nativa no Brasil entre 1985 e 2020 ocorreu em terras indígenas, aponta levantamento feito por pesquisadores da iniciativa MapBiomas, que reúne ONGs, universidades e empresas de tecnologia. Após analisar imagens de satélite do período usando recursos de inteligência artificial, eles concluíram que os territórios indígenas já demarcados ou aguardando demarcação foram os que mais preservaram suas características originais.

Está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação que afeta o futuro de 303 demarcações de terras indígenas (TIs) no Brasil. Os ministros analisam processo que determinar se cabe ou não aplicar sobre as demarcações novas ou em andamento a regra do "marco temporal", uma espécie de linha de corte.

Pelo entendimento do marco temporal, defendido por alas ligadas ao agronegócio, uma terra indígena só poderia ser demarcada se for comprovado que os índios estavam sobre a terra requerida na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. Quem estivesse fora da área na data ou chegasse depois não teria direito a pedir demarcação. O presidente Jair Bolsonaro também já se manifestou contra criar novas unidades do tipo. Além da oposição de grupos ambientalistas, cerca de 6 mil indígenas fizeram vigília na Esplanada dos Ministérios nesta semana. O julgamento foi novamente adiado para a próxima quarta-feira, dia 1º.

"Se queremos ter chuva para abastecer os reservatórios que provêm energia e água potável para consumidores, indústria e o agronegócio, precisamos preservar a Floresta Amazônica. E as imagens de satélite não deixam dúvidas: quem melhor faz isso são os indígenas", explica o coordenador do MapBiomas, Tasso Azevedo. Enquanto isso, a área de agropecuária cresceu em cinco dos seis biomas brasileiros.

O crescimento da área ocupada por atividades agropecuárias, por outro lado, foi de 44,6% entre 1985 e 2020. Juntas, agricultura e pecuária ganharam 81,2 milhões de hectares no período. Essas atividades cresceram em cinco dos seis biomas brasileiros, com exceção da Mata Atlântica.

No período analisado, a área de plantio de soja e de cana alcançou a mesma extensão de toda a formação campestre do Brasil. A soja já equivale a um Maranhão e a cana ocupa o dobro da área urbanizada do País, aponta o levantamento do MapBiomas.

Enquanto o padrão de expansão da agropecuária nesse período é o avanço das pastagens sobre áreas de vegetação nativa, a agricultura se expande principalmente sobre áreas de pastagem. Com isso, a área total de pastagem parou de crescer em meados dos anos 2000 e começou a encolher registrando uma retração de 4% de 2005 a 2020, depois de crescer 45% entre 1985 e 2005.

Atualmente, as pastagens representam o principal uso da terra no Brasil, ocupando um quinto do território nacional. Dos 26 Estados e Distrito Federal, 24 perderam vegetação nativa. Os campeões são Rondônia (-28%), Mato Grosso (-24%) e Maranhão (-16%).

Apenas dois Estados conseguiram manter as áreas de vegetação nativa, ambos na região Sudeste: Rio de Janeiro e Espírito Santo. No caso do Rio, houve inclusive um leve crescimento: de 34%, em 1985, para 35% em 2020.

A principal cobertura vegetal nativa no Brasil é a floresta, que abrange 59,7% do território nacional. Mas esse porcentual está majoritariamente concentrado na região amazônica. Excluindo-se a Amazônia, o retrato do Brasil é bem diferente. No Pampa, 42,7% do território é ocupado pela agropecuária.

Na Mata Atlântica, a área de agropecuária é ainda maior, ocupando dois terços (64,3%) do bioma. Cerrado (44,2%) e Caatinga (35,2%) têm a terceira e quarta maior ocupação por atividades agropecuárias. Uma análise mais detalhada da cobertura e uso de terra no Brasil mostra que os 66,3% de vegetação nativa que as imagens de satélite mostram não correspondem necessariamente a áreas preservadas.

Segundo Ane Alencar, coordenadora do mapeamento do Cerrado, com a plataforma de monitoramento das cicatrizes de fogo, vê-se que 57 milhões de hectares, ou 11% da floresta existente no Brasil em 2020, pegaram fogo pelo menos uma vez nos últimos 36 anos.

Áreas de regeneração

Em outra frente de trabalho, os pesquisadores mapearam as áreas de regeneração no Brasil. A área de vegetação secundária no País superou 45 milhões de hectares em 2020, o que representa 8% de vegetação nativa no Brasil. O porcentual de área natural identificado pelo MapBiomas engloba também vegetação secundária, ou seja, que já foi destruída e se recuperou, capturando carbono da atmosfera.

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Vinícius de Oliveira, que ficou conhecido por ter protagonizado o filme Central do Brasil ao lado de Fernanda Montenegro, quando ainda era uma criança, em 1998, publicou em sua conta no Instagram um relato sobre seu reencontro com a atriz quase três décadas após as gravações.

O fato se deu durante um evento de pré-estreia do filme Vitória: "É sempre um carrossel de emoções encontrar a maior representante da cultura desse País, a amiga de longa data, nossa rainha Fernanda Montenegro."

"Foi mais uma vez único, mas, como sempre, de aprendizado de vida. Estar ao lado dela me faz todo ouvidos. Sua paixão pela arte e pela vida é tamanha que o 'pouco' tempo que pudemos estar ali foi suficiente para eu repensar o entendimento da vida", refletiu Vinícius de Oliveira.

Em seguida, o ator explicou: "Afinal, aos 95 anos, com total capacidade intelectual e física, Fernanda veio do Rio, estava fazendo toda a social e, dali a algumas horas, partiria para o Rio novamente porque teria ensaio a tarde na ABL para a noite, então, fazer sua apresentação de 14 textos diferentes de literatura."

"Que artista, que ser humano é Fernanda Montenegro! Passarei a vida agradecendo esse acontecimento de mulher. Que ela siga nos brindando com sua arte. Obrigado e obrigado, Fernanda!", concluiu.

Em Central do Brasil, Vinícius de Oliveira deu vida ao menino Josué. Após a morte de sua mãe, no Rio de Janeiro, a personagem de Fernanda Montenegro, Dora, atravessava o País rumo ao Nordeste em busca do pai do garoto. O filme, dirigido por Walter Salles, concorreu ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.

Na tarde deste sábado, 15, no Big Brother Brasil 25, Gracyanne Barbosa reuniu os brothers na sala e pediu desculpas por ter pego a comida de outros participantes quando estava na Xepa. A informação foi revelada por Renata ao retornar da Vitrine Seu Fifi, onde recebeu informações do público que a observou em um shopping do Rio de Janeiro. A revelação abalou a musa fitness, que já havia desabafado sobre o assunto durante a madrugada.

"Eu queria pedir desculpas para todos vocês. Acho que a maioria já sabe que eu estava pegando comida. Não espero que ninguém entenda. Eu só queria explicar o que aconteceu comigo: não foi por ficar com fome, nem nada, mas é que o fato de que a gente ter pouca coisa me levou para um lugar que eu nunca mais achei que eu ia visitar", começou.

"São coisas que eu nunca compartilhei com ninguém, que eu não queria que ninguém soubesse, não queria dividir com ninguém, de quando eu passei fome, de quando eu tinha que comer do lixo. Aqui dentro, sabendo que eu estava sendo filmada, eu sabia que todo mundo ia saber. Eu não consegui controlar, porque, na minha cabeça, eu ia precisar de novo", completou.

"Peço desculpas para todo mundo. Sei que ninguém tem nada a ver com isso. Eu sei que é errado, mas eu não queria compartilhar isso porque não queria que a minha mãe soubesse. É uma coisa que eu passei que já passou, sabe", finalizou.

Esta matéria complementa com mais informações o texto enviado anteriormente.

Mais uma Prova do Anjo foi disputada na casa do Big Brother Brasil 25 neste sábado, 15 de março. João Gabriel saiu como vencedor e poderá escolher uma pessoa para imunizar do Paredão neste domingo, 16.

Antes da disputa, os brothers realizaram um sorteio e cada sorteado teve que vetar outra pessoa da Prova. Veja quem foi vetado:

- Diego Hypolito vetou Gracyanne Barbosa

- Renata vetou Aline

- João Gabriel vetou Vitória Strada

- Vinícius vetou Renata

- Aline vetou Eva

Já na Prova, os brothers precisavam jogar um dado por cima de uma trave e, dependendo do resultado, avançar por um tabuleiro. Quem caísse na Casa Dilema teria que enfrentar desafios que resultariam em atalhos ou caminhos mais longos.

Vencia quem chegasse primeiro ao final do tabuleiro. Além de se tornar o Anjo da semana, João Gabriel levou um prêmio de R$ 4,5 mil para casa, acumulado conforme ele avançava no jogo.

Nas primeiras três rodadas, Dona Delma saiu com vantagem e avançou na frente no tabuleiro. Nas rodadas seguintes, teve menos sorte e foi alcançada por João Gabriel, que empatou com a dona de casa na nona rodada. Depois disso, o brother assumiu a liderança e conquistou a vitória na 11ª rodada.

Quem foi para o Castigo do Monstro?

Após a vitória, João precisou escolher uma pessoa para sofrer o Castigo do Monstro. Ele escolheu Aline, que também perdeu 300 estalecas. Nesta semana, o desafio é chamado de "Repescagem" e consiste em vestir uma fantasia de pescador e pescar os peixes que surgirem na piscina.

"Vou escolher a Aline pelos negócios que nós já tivemos aí", disse João Gabriel. O apresentador Tadeu Schmidt não ficou satisfeito com a justificativa e pediu para o brother explicar melhor. Ele, então, elaborou: "O meu embate aqui é com ela, mais direto e eu não podia escolher outra pessoa aqui."