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Roteiristas de 'The Morning Show' correram para incluir a covid-19 e as discussões sobre justiça racial

The Morning Show é uma série de televisão, mas vem se comportando como o programa matinal de entretenimento e jornalismo que lhe serve de cenário. Originalmente, a série, produzida por Reese Witherspoon e Jennifer Aniston e baseada no livro-reportagem Top of the Morning, de Brian Stelter, focaria nas rivalidades e no ambiente competitivo de uma atração do tipo. Mas aí estourou o movimento Me Too, que atingiu também esses programas, com a demissão de Matt Lauer, apresentador do Today, da NBC. The Morning Show se adaptou para incluir o assunto, transformando Mitch Kessler (Steve Carell), apresentador ao lado de Alex Levy (Aniston), em abusador e assediador. Bradley Jackson (Witherspoon), uma repórter de um canal local em West Virginia, é escolhida para substituí-lo.

Funcionou. A primeira temporada teve oito indicações ao Emmy, rendendo ao Apple TV+ sua primeira estatueta - para Billy Crudup, como ator coadjuvante - e seu primeiro grande sucesso. Na segunda temporada, já disponível, a showrunner Kerry Ehrin precisou se virar nos 30 de novo, quando a pandemia interrompeu a produção. Não tinha como uma série sobre um programa matutino de televisão ignorar a covid-19. Então ela foi incorporada, assim como as discussões sobre justiça racial provocadas pelos protestos contra a morte de George Floyd no verão americano de 2020.

"The Morning Show é uma caçada", disse o ator Mark Duplass, que faz o produtor executivo Chip, demitido na temporada anterior por causa do escândalo envolvendo Mitch, em entrevista com a participação do jornal O Estado de S. Paulo, por videoconferência. "É tudo o que está acontecendo agora, é como pular em um mar cheio de tubarões e descobrir o que fazer na hora. Eu aplaudo os roteiristas e produtores pela coragem de fazer isso em uma plataforma tão grande."

A verdade é que na temporada 2 a série fica ainda mais ambiciosa, trazendo mais questões sobre o ambiente de trabalho nos dias de hoje. "Vamos falar dos meses logo antes de tudo fechar por causa da pandemia e de racismo sistêmico, homofobia, etarismo, do nosso poder recém-conquistado e qual nossa relação com o poder, sendo mulheres dentro de uma organização de mídia", disse Witherspoon em coletiva de imprensa virtual, referindo-se às duas protagonistas.

O primeiro episódio começa logo depois que Alex Levy e Bradley Jackson falarem no ar, para milhões de americanos, sobre a cultura tóxica no fictício canal UBA que tinha permitido a Mitch Kessler agir impunemente durante anos. "Vamos lidar de cara com as repercussões daquele ato e com a culpa que cada um carrega em relação ao que permitiram ou não ocorrer. Há muita autocrítica", disse Jennifer Aniston, na coletiva.

Esse logo depois do final da primeira temporada é uma espécie de flashback, porque em seguida há um pulo no tempo, em que fica claro que Alex decidiu sair da emissora, e Bradley tem um novo companheiro de bancada, Eric Normani (Hasan Minhaj). Claro que isso não vai ficar assim, e logo o executivo Cory Ellison (Billy Crudup) chama Alex Levy de volta, que por sua vez recontrata Chip como seu produtor.

Mia Jordan (Karen Pittman) é agora a produtora executiva do show, o que traz uma série de novos temas, que empolgaram a atriz. "Me pareceu uma oportunidade de compartilhar minhas próprias experiências e falar de assuntos relacionados a raça e política racial", disse Pittman em entrevista com a participação do jornal O Estado de S. Paulo. "Mia tem desafios muito diferentes daqueles que Chip enfrentava na posição."

Daniel Henderson (Desean Terry), que foi colocado de escanteio na primeira temporada, também vai ser condutor desse debate. "Eu cresci na fantasia dos Estados Unidos pós-racial", disse o ator. "Mas os últimos anos deixaram claro que não é assim, e estamos lidando com o assunto de forma mais complexa."

Daniel, que é mandado para a China para cobrir um vírus misterioso atacando a população de Wuhan, está lutando por seu espaço, sendo um homem negro e gay.

Aniston ficou animada de fazer uma série que reproduz o que está acontecendo em tempo real, quando o mundo está aprendendo como viver em uma nova realidade. "Mas para nós era muito importante não abordar nenhum assunto em preto e branco, mas buscar os tons de cinza. Queremos ouvir aquelas conversas que acontecem atrás de portas fechadas, aquilo que as pessoas sentem que não podem dizer em voz alta, por medo de serem banidas."

Um dos temas da segunda temporada é, justamente, o julgamento apressado da chamada cultura do cancelamento - um tema bastante espinhoso de navegar. "Nunca houve tanta transformação cultural", disse Witherspoon. "Mas somos todos humanos tentando descobrir como agir e viver. Somos todos capazes de coisas terríveis e coisas maravilhosas. Ninguém se resume a uma ação horrível. Há um custo humano em exilar as pessoas ou condená-las por um erro cometido, porque ninguém é perfeito."

Ao mesmo tempo, como Daniel deixa claro em dado momento, um pedido de desculpas nem sempre é suficiente. É uma época complexa, e The Morning Show está na caçada para capturá-la, absorvê-la e discuti-la, por mais complicado que seja. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Artistas como Ben Stiller, Paul McCartney e Aubrey Plaza estão pressionando a administração do presidente Donald Trump a se opor às propostas da OpenAI e do Google que permitiriam que as gigantes da tecnologia usassem mais facilmente material protegido por direitos autorais para treinar inteligência artificial.

Segundo o portal TheWrap, mais de 400 estrelas e executivos do entretenimento assinaram uma carta aberta enviada à Casa Branca no último fim de semana contra o movimento.

A carta, que não está disponível publicamente, disse que não há "nenhuma razão" para enfraquecer ou eliminar as proteções de direitos autorais em prol da IA.

O documento surge depois que a OpenAI e o Google compartilharam seus planos com a Casa Branca na semana passada sobre como fortalecer a indústria de IA nos EUA. A OpenAI, em sua proposta, afirmou que permitir que modelos de IA utilizassem materiais protegidos por direitos autorais "fortaleceria a liderança dos EUA" contra o governo comunista da China quando se trata de desenvolvimento de IA.

Essa razão, no entanto, não foi bem recebida pelos artistas, que entraram em contato com o governo. "Acreditamos firmemente que a liderança global dos EUA em IA não deve vir às custas de nossas indústrias criativas essenciais", disse a carta, acrescentando ainda que trata-se de uma questão que ameaça não apenas a indústria do entretenimento, mas "impacta todas as indústrias do conhecimento dos EUA."

Gracyanne criticou a postura de Guilherme após a Formação do Paredão no BBB 25. Em conversa com Maike na tarde desta segunda-feira, 17, a musa fitness analisou a estratégia do Líder e demonstrou surpresa com sua indicação.

"Eu estava doida para o Guilherme pensar: 'Não vou nela porque ela é mais fraca'. Achei que no final ele ia mudar porque eu acho que ele é um jogador muito inteligente", comentou.

Pouco depois, João Gabriel se juntou à conversa e relatou como foi o confronto do brother com os integrantes do Quarto Fantástico. "Nós estávamos descendo a escada e ele batendo no peito: 'Porque tem que sustentar no peito'. Ele ficou: 'Quer conversar?', 'Se você quiser, a gente pode conversar'", contou.

Gracyanne também criticou o momento em que Guilherme pediu para Eva falar mais baixo. "Eu achei ruim ele falar para a Eva falar baixo porque ele já é uma pessoa que fala alto. Não faz sentido, uma coisa é eu falar: 'Fala mais baixo'. Ele quis constranger a Eva", afirmou.

A música Mãe Solteira é, no momento, a mais ouvida do Brasil no Spotify, com mais de 20 milhões de reproduções. No último domingo, 16, a faixa motivou uma polêmica nas redes sociais, quando MC Davi, um dos autores da canção, acusou de má-fé o cantor e ex-BBB Fiuk, um dos nomes também creditados na faixa.

O sucesso veio no embalo de Resenha do Arrocha, do cantor baiano J. Eskine, considerado um dos hits do carnaval. Mãe Solteira conta com as vozes de Eskine, MC Davi e MC G15, com produção da dupla DG e Batidão Stronda. Fiuk não é uma das vozes envolvidas, mas assina como um dos compositores (com seu nome real, Filipe Kartalian Ayrosa Galvão).

A participação passou a ser comentada nas redes sociais, e o filho de Fábio Jr. comemorou o alcance do hit em seu perfil. Confira o vídeo aqui.

Incomodado, MC Davi publicou no Instagram alguns stories, agora excluídos, em que acusa Fiuk de se promover com a música, supostamente pagando perfis de fofoca para divulgarem sua autoria. De acordo com ele, a contribuição de Fiuk na música teria sido mínima.

"Fiuk quer pagar de malucão, dizendo que fez a música, mas não está certo, não. Eu nem tinha conversado com esse cara antes, nem convidei ele pro estúdio. Ele apareceu, fez uma melodia, os caras abraçaram a ideia, mas agora ele quer levar todo o crédito. Que loucura!", começou MC Davi.

Em seguida, o funkeiro deu mais detalhes sobre a produção da faixa. "Mãe Solteira foi escrita por mim, Eskine e MC G15. A música estava 98% pronta, Fiuk só agregou uma melodia no final e está pagando umas páginas de fofoca para falar que ele fez a música inteira", continuou.

"Fiuk está agindo de má-fé e isso não é justo. A gente tem que agir o certo pelo certo. Tem que dar mérito para quem merece o mérito. Agora, o cara querer levar o mérito todinho só para ele, eu acho que isso está errado", completou Davi. MC G15 também usou o Instagram para apoiar o relato do amigo.

O que Fiuk disse

Em resposta, Fiuk publicou uma cena gravada no estúdio, da ocasião mencionada por Davi. "Uma imagem fala mais que mil palavras. Só gratidão por todas as coisas boas", escreveu. Na sequência, publicou um vídeo nos stories dizendo que preferia aproveitar o momento de sucesso da música e prometeu que, mais tarde, esclarecia os detalhes do seu lado da história. "Contra fatos não há argumentos. Hoje eu não vou cair energia", disse.

Pouco depois, MC Davi apagou do perfil os stories em que criticava Fiuk. "Apaguei porque é hora de comemorar. Não é mérito meu, nem de ninguém. A real é que Deus quis que acontecesse, gratidão", escreveu o funkeiro em uma nova publicação.