Justiça nega prisão de agentes da PRF envolvidos em morte de menina de 3 anos

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A Justiça Federal no Rio de Janeiro negou pedido apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF) na sexta-feira, 15, para que os três policiais rodoviários federais envolvidos na morte da menina Heloísa Santos Silva, de 3 anos, fossem presos preventivamente pelo crime. Mas determinou que os agentes da PRF cumpram seis medidas cautelares, também solicitadas pela Procuradoria, conforme divulgado nesta segunda-feira, 18.

Heloisa viajava com os pais no carro da família, em 7 de setembro, e foi baleada na cabeça quando o veículo passava pelo Arco Metropolitano, na altura de Seropédica (Baixada Fluminense). Os disparos partiram de uma viatura da PRF onde estavam os policiais Fabiano Menacho Ferreira, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva.

Os agentes dizem que queriam abordar o veículo após constatar que a placa indicava que o carro era roubado. A família havia comprado o veículo recentemente e não sabia de irregularidade.

À polícia, Ferreira afirmou que atirou três vezes contra o carro onde a menina estava. Heloísa foi internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), e morreu no sábado, 16.

O pedido do MPF foi distribuído para a 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, aos cuidados do juiz Yan Legay. Ele determinou seis medidas a serem cumpridas pelos três policiais da equipe:

1) comparecimento mensal em juízo, virtualmente, para comprovar suas atividades;

2) recolhimento domiciliar à noite e nos dias de folga. Os policiais só estão autorizados a sair de casa para trabalhar, devendo voltar assim que concluído o expediente. Para ir ao médico ou qualquer outro compromisso presencial, eles devem pedir autorização prévia à Justiça;

3) proibição de se aproximar do carro onde estava a vítima, um Peugeot 207.

4) proibição de manter contato com a família da vítima, em especial as quatro outras pessoas que estavam no carro: Willian da Silva e Alana dos Santos Silva, pai e mãe de Heloísa, a irmã dela, de 8 anos, e uma tia.

5) afastamento imediato das funções policiais e transferência para função de índole administrativa, a critério da PRF, além de entrega das armas.

6) monitoramento por tornozeleira eletrônica, a ser instalada no prazo de 48 horas.

Consultada pela reportagem, a Polícia Rodoviária Federal informou apenas que "as decisões judiciais serão cumpridas".

Em texto postado nas redes sociais, o pai de Heloísa cobrou a prisão dos policiais: "Em relação (à decisão) em que negaram a prisão dos policiais envolvidos na morte da minha filha. Nada trará a vida da minha filha de volta. Mas quem tirou a vida dela tem que pagar. E o mínimo que se exige é a responsabilização dos policiais", escreveu Willian da Silva. "Era para minha filha estar em casa comigo agora brincando, essa atitude covarde fez com que perdermos (sic) nossa filha. A prisão é o mínimo que se espera". A mensagem é assinada também pela mãe de Heloísa, Alana.

O Estadão procura a defesa dos três policiais para que se manifeste sobre as ordens da Justiça Federal, mas não conseguiu contato até a publicação deste texto.

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Maidê Mahl postou pela primeira vez nas redes sociais após ser encontrada com ferimentos graves e desacordada em um hotel de São Paulo, em setembro do ano passado.

A atriz de 32 anos, que ficou três dias desaparecida e mobilizou a classe artística na ocasião, fez uma postagem nesta sexta-feira, 18, no qual compartilhou um vídeo antigo e explicou que está no maior centro de reabilitação da América Latina.

"Meu coração é pura saudade quando vejo esse vídeo. Quando eu falava, cantava, eu andava e dançava. Agora esse sonho está perto de se realizar. Sigo com minha recuperação no maior Centro de Reabilitação da América Latina. Então eu creio que vou voltar muito melhor. Amém? Amém!!! Assim seja", escreveu ela, sem detalhar o tipo de reabilitação.

Conhecida por viver Elke Maravilha em O Rei da TV (2022) e pela série Vale dos Esquecidos, Maidê desapareceu no começo de setembro de 2024 após ser vista com uma mochila nas costas no bairro paulistano de Moema, na zona sul.

Seu sumiço mobilizou famosos e, três dias depois, em 5 de setembro, ela foi encontrada com ferimentos graves e desacordada em um hotel do centro de São Paulo. Maidê ficou um mês em coma internada na UTI e teve alta hospitalar no final de janeiro de 2025.

Após a eliminação de Diego Hypolito na noite de quinta-feira, 17, restaram quatro brothers na casa. Com a vitória de Guilherme na Prova do Finalista, um novo Paredão foi automaticamente formado na noite desta sexta-feira, 18. Além da vaga na final, o pernambucano também ganhou um carro.

Com pouco mais de sete horas de prova, Vitória foi a primeira a ser eliminada da prova, depois de gastar todos os créditos de descanso. Em seguida, com mais de nove horas de prova, João Pedro também desistiu e foi eliminado.

Renata foi a penúltima a deixar a prova após doze horas de prova, dando a Guilherme a vitória, a vaga na grande final e um carro. A cearense lamentou ter ficado em segundo lugar em provas de resistência mais uma vez e foi acolhida por Vitória, que disse se inspirar em Renata.

O resultado desse último Paredão definirá quem se juntará a Guilherme na disputa da grande final, que acontece na próxima terça-feira, 22.

A eliminação acontece no próximo domingo, 20.

As Patricinhas de Beverly Hills, comédia adolescente icônica dos anos 1990, vai ganhar série. A trama funcionará como uma continuação do filme, com Alicia Silverstone de volta ao papel de Cher Horowitz depois de 30 anos.

A atriz de 48 anos também será produtora executiva do projeto, de acordo com a revista The Hollywood Reporter. Por trás da série estão Josh Schwartz e Stephanie Savage, que idealizaram dois grandes sucessos voltados para o público jovem nos anos 2000: as séries The O.C. e Gossip Girl. Jordan Weiss, roteirista da sequência Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda, também está envolvida.

Mais detalhes sobre o enredo ainda não foram divulgados. A série está em desenvolvimento pelo streaming Peacock, da NBC. As produções originais da plataforma, indisponível no Brasil, costumam chegar ao País pelo Universal+.

Anteriormente, em 2020, uma outra série derivada de As Patricinhas de Beverly Hills havia sido anunciada. A história seria um mistério sobre o desaparecimento de Cher, investigado por sua melhor amiga, Dionne (vivida por Stacey Dash no filme). A produção, no entanto, foi descartada, e a ideia não deve ser reaproveitada.

As Patricinhas de Beverly Hills foi lançado em 1995. É uma adaptação moderna do clássico Emma, romance de Jane Austen de 1815. Até hoje, o filme segue conquistando novas gerações por sua ótima trilha sonora e figurinos fashionistas.

Na trama, Cher é a garota mais popular de sua escola em Beverly Hills, em Los Angeles, na Califórnia. Rica, mimada e superficial, a jovem pega gosto pela "caridade" e resolve presentear uma nova colega, cujo visual a desagrada, com uma transformação completa. A crise começa quando essa garota supera a popularidade de Cher, tomando seu posto como abelha-rainha.