Maceió atualiza velocidade do afundamento da mina da Braskem: 'Não dá para baixar a guarda'

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Embora o afundamento do solo da mina 18 da Braskem, em Maceió, Alagoas, ter reduzido a velocidade desde domingo, 3, o coordenador do centro de monitoramento da Defesa Civil de Maceió, Hugo Carvalho, disse à Rádio Eldorado que não é o momento ainda de baixar a guarda. O órgão permanece em alerta máximo, devido ao risco iminente de colapso da área, na região do antigo campo do clube CSA, no bairro de Mutange.

Na manhã desta segunda-feira, 4, o monitoramento apontava que o deslocamento vertical apresentava ritmo de 0,3 cm a 0,4 cm por hora, o mesmo registrado no dia anterior. Os dados representam uma desaceleração em comparação aos dados de sábado, 2, (0,7 cm/hora), e sexta-feira, 1º, (2,6 cm/hora). Anteriormente, a velocidade chegou a 5 centímetros por hora em fases mais críticas.

"A velocidade diminuiu. Estamos na casa de 0,3 e 0,4 centímetros por hora. Fica variando entre esses valores. No entanto, não é hora ainda de baixar a guarda. Estamos sempre atentos aos dados recebidos em tempo real", afirmou ele.

Na quarta-feira passada, 29, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), decretou estado de emergência por 180 dias na capital de Alagoas, após alerta para risco iminente de colapso da mina 18 da Braskem. A gestão municipal tem alertado para tremores de terra na região nos últimos dias.

Segundo Carvalho, a área de risco já está totalmente esvaziada. "Mutange é um bairro específico do município de Maceió. A área do entorno está totalmente evacuada, inclusive traçamos um perímetro que estamos falando que é seguro para a população. A recomendação da Defesa Civil de Maceió é evitar transitar pela área evacuada, pois ainda há o risco de iminente de colapso da mina 18. Por mais que tenha sido esvaziada, o ideal é evitar transitar por áreas próximas", recomenda ele.

Ainda de acordo com o coordenador da Defesa Civil de Maceió, ainda não é possível dizer se esta região poderá ser ocupada novamente no futuro. "Com base nos dados atuais, seria inviável a volta dessas pessoas. Claro, se a gente perceber estabilização do terreno, pois a natureza tem o tempo dela, podemos reavaliar. Fazemos esse monitoramento em tempo real."

Em nota divulgada no início da tarde desta segunda-feira, a Braskem confirma que a velocidade de acomodação do solo no entorno da mina 18 vem diminuindo nos últimos dias, de acordo com informações divulgadas em notas da Defesa Civil de Maceió e do Ministério das Minas e Energia. A Defesa Civil também informou que não houve mais registro de microssismos.

Em outra categoria

O perfil do Le Monde - um dos jornais mais tradicionais da França - no Instagram foi invadido por brasileiros após o periódico publicar uma crítica negativa sobre o filme Ainda Estou Aqui. No texto, assinado pelo crítico cinematográfico Jacques Mandelbaum, a atuação de Fernanda Torres foi classificada como "monocórdica" e o longa de Walter Salles recebeu apenas uma estrela, em uma escala que vai até quatro.

Os comentários do público nacional estão espalhados pelas postagens mais recentes do jornal francês e não fazem distinção de tema ou formato. Seja em posts sobre política, alimentação ou cultura, os brasileiros tomaram conta do perfil do Instagram. Ao todo, cerca de 20 postagens do jornal francês foram invadidas até a publicação deste texto. "Nós podemos ser pobres, terceiromundistas, mas somos milhões e amamos a internet! Mexeram com o país errado!", escreveu um internauta brasileiro. "Respeita o cinema brasileiro!", complementou outra pessoa.

Entre os comentários mais replicados, as piadas com uma suposta falta de banho dos franceses são as mais repetidas. "Respeitem o Brasil, seus sem banho", afirmou outro internauta. Há, no entanto, aqueles que comparam patrimônios culturais do Brasil com o da França. "A Torre Eiffel é bonita, mas o Farol da Barra iluminado pelo pôr do sol é uma obra-prima", afirmou uma das usuárias brasileiras. "Pão de queijo é melhor que croissant!", continuou outro internauta.

"E vocês só viram a Fernanda Torres no papel de Eunice…. Porque se fosse a Vani, dava na cara de vocês!", afirmou outro usuário, se referindo ao papel da atriz brasileira na série Os Normais. "Não adianta ficar postando pro feed rolar não. Ainda estamos aqui", continuou outra pessoa.

Sobrou até mesmo para Emilia Pérez, longa francês que, ao lado de Ainda Estou Aqui, pleiteia uma vaga para a categoria de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar. "Pelo menos nós somos brasileiros e fazemos filmes brasileiros", criticou um usuário. Apesar de ser rodado em espanhol e se passar no México, o longa dirigido Jacques Audiard é uma produção europeia.

Entre os milhares de comentários brasileiros, alguns franceses tentam entender o que está acontecendo sem muito sucesso. "Por que os brasileiros invadiram os comentários?", questionou uma francesa. Todas as respostas, no entanto, estão em português e pouco explicam. "Não responda em francês, deixe que eles traduzam e descubram", afirmou um brasileiro.

Recepção na França

Outros veículos franceses, porém, foram mais elogiosos a Ainda Estou Aqui. O jornal Liberátion disse que "Walter Salles narra com força e emoção o luto impossível que atingiu os Paiva". O Le Figaro classificou o filme como "uma cativante e poderosa narrativa histórica".

A revista especializada em cinema Première, por sua vez, o definiu como "uma obra dilacerante". Outra publicação tradicional, a Cahiers du Cinemà, o chamou de "um filme realizado com sutileza, que reafirma a necessidade da transmissão".

Os indicados ao Oscar serão revelados no próximo dia 23.

O McDonald's entrou na brincadeira e turbinou um de seus sanduíches, o Egg Burguer, inspirado pelos hábitos de Gracyanne Barbosa no BBB 25. Ao entrar no reality show, a musa fitness alertou que come 40 ovos por dia.

O Egg Burger está no cardápio de café da manhã da rede, que é oferecido nas lojas físicas, drive thru e delivery até às 11h. O lanche é composto de pão, carne 100% bovina, queijo processado sabor cheddar e um ovo preparado na hora, podendo agora ser personalizado e turbinado com até 10 ovos para os fãs desse ingrediente, como Gracyanne.

Na versão original, com apenas um ovo, o Egg Burguer tem 413,1 calorias, 20,3 gramas de proteínas e custa R$ 12,90. Cada ovo extra que o cliente optar por colocar custa R$ 2.

A equipe que está comandando os perfis de Gracyanne Barbosa nas redes sociais aprovou a novidade. Vale lembrar que o McDonald's é um dos patrocinadores do BBB 25.

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) promoverá no próximo dia 27 uma audiência pública para debater a proteção das religiões de matriz africana e os impactos de ações que possam violar o patrimônio histórico e cultural dessas tradições.

A audiência é uma resposta ao caso envolvendo a cantora Claudia Leitte, que alterou a letra de sua música Caranguejo durante apresentações recentes, substituindo o nome da orixá Iemanjá por "Yeshua", termo associado a Jesus em algumas correntes cristãs. Procurada pelo Estadão, a equipe da cantora não comentou o caso. O espaço segue aberto.

Agendada para às 14 horas na sede do MP-BA, em Salvador, a audiência tem como objetivo discutir medidas preventivas em áreas como a cultura, educação e legislação para garantir o respeito às comunidades afro-brasileiras, com ênfase nos povos de terreiros.

A ação foi motivada pelo inquérito civil instaurado pelo MP-BA após a denúncia formalizada pela Iyalorixá Jaciara Ribeiro e pelo Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-brasileiras (Idafro). A investigação visa apurar possíveis danos morais causados pela modificação da canção de Claudia Leitte.

Alteração da letra e posicionamento de Claudia Leitte

A denúncia de modificação da letra da música Caranguejo veio à tona após apresentações da cantora em Salvador e Recife, nas quais Claudia Leitte, que se converteu ao cristianismo em 2014, trocou o nome de Iemanjá por "Yeshua".

A substituição foi vista como uma afronta às religiões afro-brasileiras e gerou controvérsia nas redes sociais sobre a preservação do patrimônio cultural relacionado às práticas religiosas que envolvem a orixá Iemanjá.

Em entrevista recente, a Cláudia comentou o caso, afirmando que o racismo é um assunto sério e que deve ser discutido de forma profunda.

A cantora também reafirmou seu compromisso com valores como respeito, solidariedade e integridade. "Não podemos negociar esses princípios nem transformá-los em algo jogado ao tribunal da internet", afirmou.