Há previsão de chuva na primeira semana do ano? Veja em quais regiões

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A primeira semana do ano será marcada pela chegada de nova frente fria e temporais, principalmente no Sul do País. Em São Paulo, a partir de quarta-feira, 4, os dias serão chuvosos durante o dia e à noite. Também há possibilidade de pancadas de chuva ao longo da próxima semana, de acordo com a Climatempo. Outras regiões do Brasil também devem registrar fortes chuvas.

Nesta terça-feira, 3, a capital paulista amanheceu com sol entre nuvens e temperatura amena em torno de 21ºC, de acordo com o Centro de Meteorologia (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

Para os próximos dias da semana, a propagação de uma frente fria ao longo do litoral paulista mudará o tempo.

"Esse sistema gera áreas de instabilidade que provocam chuva que será mais generalizada e com intensidade moderada a forte a partir do meio do dia. Há potencial para formação de alagamentos, transbordamento de rios e córregos e deslizamentos nas áreas de encosta. As chuvas persistem durante a noite", acrescenta o CGE.

A partir de quarta-feira, quando os termômetros devem variar entre a mínima de 18°C e a máxima de 26°C, os dias serão chuvosos durante o dia e à noite. Na quinta-feira, 5, as temperaturas oscilam entre 18°C e 23ºC. Na sexta-feira, 6, entre 17ºC e 23ºC. No sábado, 7, a variação será entre 18°C e 24ºC.

Depois de dias quentes e com muito sol, o litoral paulista também irá registrar fortes chuvas e temperaturas mais amenas em toda a região. Diferentemente dos últimos dias, os termômetros não devem atingir 30ºC entre quarta e sexta-feira.

Outras áreas da região Sudeste

Neste semana, as áreas de instabilidade atuam sobre a região e deixam quase todo o Sudeste com muita nebulosidade, embora possam ser registrados períodos com sol.

"Pancadas de chuva e raios podem ocorrer, especialmente, no período da tarde e da noite em todas as áreas. Há risco de chuva forte em São Paulo, no centro, oeste e sul Minas Gerais, na zona da Mata Mineira, no centro-sul do Rio de Janeiro", acrescenta a Climatempo.

Região Sul

A primeira semana do ano começou com temporais pelo Sul do Brasil. Segundo a Climatempo, a passagem de uma nova frente fria, combinada com a circulação dos ventos, aumenta as nuvens de chuva no Rio Grande do Sul, Paraná e em Santa Catarina.

Durante o decorrer desta terça-feira, a chuva ganha intensidade e o risco de temporais aumenta na região serrana do Rio Grande do Sul, interior e sudoeste do Paraná e na divisa de Santa Catarina com o Estado gaúcho.

O tempo fica abafado e também pode chover forte em Curitiba, com risco de trovoadas e raios, projeta a Climatempo.

Conforme a empresa de meteorologia, a persistência da chuva, principalmente entre esta terça-feira e a quarta-feira, pode trazer novos transtornos para municípios da região Sul.

A expectativa é que a chuva deve começar a perder intensidade, mas não para completamente entre a quinta-feira e a sexta-feira, na faixa leste da região. "Tem previsão de pancadas isoladas entre o leste de Santa Catarina e Paraná, mas o risco de transtornos já diminui. Nas demais áreas, especialmente no Estado do Rio Grande do Sul, há predomínio de sol e bastante calor, com máximas novamente passando de 30°C", reforça a Climatempo.

Região Centro-Oeste

Conforme a Climatempo, as áreas de instabilidade também se desenvolvem sobre a região Centro-Oeste. Há risco de chuva forte em todos os Estados e no Distrito Federal.

Região Nordeste

As condições para pancadas de chuva com raios também predominam no interior e litoral do Maranhão, do Ceará, do Piauí, no sertão de Pernambuco e no centro-oeste e norte da Bahia.

Região Norte

As áreas de instabilidade da zona de convergência intertropical influenciam no aumento de chuva sobre o Norte do Brasil. Toda a região registra muita nebulosidade e várias pancadas de chuva - de intensidade moderada a forte - com raios.

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Eliana participou do Dança dos Famosos como jurada da grande final no último domingo, 7. Essa foi a primeira vez da apresentadora no Domingão com Huck e foi surpreendida com um camarim cheio de flores e um tapete azul.

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Rita Cadillac nega ser mãe de Roberta de Freitas, mulher de 50 anos que afirma ser filha da cantora e dançarina, de 70. Em maio, ela abriu uma ação na Justiça pedindo que a artista faça um teste de DNA para comprovar o parentesco.

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"Agradeço a compreensão e o apoio de todos neste momento difícil. A injustiça desta situação é dolorosa, mas tenho fé na Justiça e na verdade", concluiu ela.

Em uma entrevista ao Domingo Espetacular, Roberta de Freitas disse que nasceu no Rio de Janeiro e foi criada por uma mulher que assumia não ser sua mãe biológica. Quando Roberta era criança, a mulher dizia que Rita era sua madrinha de batismo, mas, anos mais tarde, afirmou que a artista era sua mãe.

Ela também revelou uma situação que, agora, acredita ter sido o dia em que conheceu Rita: "Uma mulher foi nos visitar, uma mulher loira, e chegou com umas caixas de boneca. Me lembro que ela foi muito carinhosa, e a minha mãe, a Mônica que me criou, dizia que era minha madrinha."

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A filha da escritora Alice Munro, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura, revelou que foi abusada sexualmente pelo padrasto Gerald Fremlin. Andrea Robin Skinner, de 58 anos, alegou que a mãe, uma das mais respeitadas escritoras, que morreu em maio, aos 92 anos, sabia das acusações e manteve o relacionamento com o marido mesmo assim. Fremlin morreu em 2013.

Em um artigo publicado pelo jornal Toronto Star, do Canadá, Andrea Skinner disse que Gerald Fremlin abusou sexualmente dela quando ela tinha nove anos, em 1976 - foi neste ano que Munro e ele se casaram. Andrea vivia com o pai, James Munro, e a madrasta e tinha ido visitar a mãe.

Ela conta, agora, que numa noite, Fremlin deitou-se com ela na cama onde ela estava dormindo na casa da mãe e abusou sexualmente dela. Na época, o marido de Munro tinha cerca de 50 anos. Ainda criança, Andrea Skinner contou à madrasta, que contou ao pai, mas nenhum dos dois confrontou o padrasto.

Nos anos seguintes, Fremlin teria exposto as partes íntimas a ela diversas vezes e falado sobre "as meninas da vizinhança de quem ele gostava". Ele parou os abusos quando ela já era adolescente, mas a filha de Munro alega que desenvolveu bulimia, insônia e enxaquecas por conta dos traumas do abuso. Ela decidiu contar o ocorrido à mãe em 1992, depois dela expressar simpatia por uma personagem ficcional que também havia sido abusada pelo padrasto.

"Querida mamãe, por favor, encontre um lugar sozinha antes de ler isto... Tenho guardado um segredo terrível há 16 anos: Gerry abusou sexualmente de mim quando eu tinha nove anos de idade. Durante toda a minha vida, tive medo de que a senhora me culpasse pelo que aconteceu", dizia uma carta entregue a Munro pela filha.

Skinner afirma que a reação da mãe não foi a mesma à demonstrada pela personagem. "Ela reagiu exatamente como eu temia que ela faria, como se tivesse descoberto uma infidelidade". Munro se separou do marido por um período, mas reatou o casamento pouco tempo depois.

Já o padrasto admitiu o abuso, mas culpou a menina. Segundo Skinner, ele disse, em cartas enviadas a ela, que ela havia "buscado uma aventura sexual" com ele, chegou a ameaçá-la e afirmou que divulgaria fotos dela tiradas durante um dos abusos caso ela fosse a público.

"Ela disse que havia sido 'informada tarde demais', (...) que o amava demais e que nossa cultura misógina era a culpada se eu esperava que ela negasse suas próprias necessidades, se sacrificasse pelos filhos e compensasse as falhas dos homens", escreveu Skinner sobre a mãe. De acordo com ela, Munro alegou que os acontecimento entre a filha e o marido eram entre os dois, e ela não se envolveria.

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Skinner diz que a fama da mãe permitiu que o silêncio sobre a situação continuasse, mesmo após a morte do padrasto, em 2013. "Eu também queria que essa história, minha história, se tornasse parte das histórias que as pessoas contam sobre minha mãe", escreveu ela.

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