Integração trabalha para publicar hoje decreto sobre ajuda humanitária ao Rio, diz ministro

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O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse que a pasta trabalha para publicar ainda neste domingo, 14, à noite, no Diário Oficial da União, um decreto sobre ajuda humanitária do governo federal ao Rio de Janeiro.

Góes falou em entrevista à GloboNews. Desde o sábado à tarde, municípios da Baixada Fluminense e a zona norte da capital do Estado do Rio sofrem com fortes chuvas. Onze mortes foram registradas em contagem crescente do Corpo de Bombeiros local.

"Estamos trabalhando para fazer o reconhecimento sumário da situação de emergência e, ainda hoje, publicar (decreto) no Diário Oficial da União para que não só o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional possa atuar com ajuda humanitária para restabelecimento e ajuda de construção do que foi destruído, mas também viabilizar várias outras políticas públicas, como (envio) de kits Saúde, no que a ministra da Saúde, Nísia (Trindade), pode atuar fortemente, assim como tantos outros ministérios. A recomendação do presidente Lula é essa", disse Góes.

Segundo o ministro, uma burocracia precede essa ajuda efetiva, o que passa pela decretação de estado de emergência pelo município ou Estados.

Ele disse que a primeira conversa que teve neste domingo com o prefeito Eduardo Paes (PSD) aconteceu às 12 horas e que, às 15 horas já havia um decreto municipal sobre situação de emergência, o que permite a atuação do governo federal.

Antes do repasse de recursos e ajuda material, disse, é preciso costurar e aprovar um plano de ajuda humanitária com autoridades locais. Góes disse que essa aprovação pode acontecer já na segunda-feira, 15, e que recursos financeiros emergenciais poderão ser empenhados já na terça-feira, 16.

Contato com prefeitos e governador

"Vou ligar para outros prefeitos que tiverem dificuldades, verificar se já baixaram decreto (de situação de emergência), e ajudar nos planos de trabalho. Com assessoramento da Defesa Civil Nacional, a gente consegue fazer o reconhecimento sumário da situação em menos de 24 horas e já repassar recursos para esses municípios. Esse trabalho de desburocratizar ao máximo é fundamental", afirmou Waldez Góes.

Ele também disse que vai ter uma conversa por telefone com o governador do Rio, Claudio Castro, que está de férias fora do País, mas atuando na coordenação das ações de governo junto ao seu vice-governador, Thiago Pampolha, que responde pela situação no terreno.

Góes acrescentou que, em conversas com Paes e com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, lhe foi reforçado o pedido de seleção prioritária de projetos de drenagem dentro do Novo Programa de Aceleração do Crescimento, o terceiro PAC. "Mas aí tem que saber quem cadastrou e se priorizou esses projetos", disse Góes, após ter dado razão aos prefeitos das duas capitais mais populosas do País.

Críticas

Góes aproveitou para criticar os governos anteriores, de Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB). Ele disse que, nos seis anos antes do governo Lula, foram reduzidos a "quase nada" os recursos para prevenção a desastres e calamidades naturais. "O presidente Lula não só aumentou esses recursos, como recriou o Ministério das Cidades e lançou o Novo PAC, no qual todos os governos estaduais tiveram a oportunidade de inscrever seus projetos prioritários de infraestrutura."

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Maria Bethânia e Caetano Veloso realizaram, na noite deste sábado, 15, o penúltimo show da turnê conjunta que tem rodado o País, mas nem tudo ocorreu como planejado. A cantora de 78 anos precisou interromper a apresentação na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro, por conta de problemas técnicos no som.

Enquanto cantava As Canções que Você Fez pra Mim, durante seu bloco solo no show, ela começou a reclamar: "Está tudo errado aqui no som. Não dá para cantar com esse som". Em seguida, levantou a voz e interrompeu a música: "Me respeitem! Eu não vou cantar com esse som". A apresentação parou e Bethânia foi bastante aplaudida pelo público.

O show ficou interrompido por alguns minutos, enquanto a cantora conversava com a equipe técnica, visivelmente irritada. Ela explicou à plateia que seu microfone havia sido trocado e que o retorno do som estava "um horror".

"Só tem chiado no meu ouvido. Não é absolutamente o som que eu estava cantando. Querem me desafiar. Ficaram zangados comigo ontem no ensaio porque eu briguei do som. E acabou", continuou.

Depois, Bethânia disse para chamarem Caetano "para fazer o final do show". Ao ouvir os lamentos da plateia, disse: "Não posso fazer o solo se não tenho voz. Sou uma cantora, eu não tenho outra coisa se não minha voz. Eu sinto muito. É uma vergonha, no Rio de Janeiro, a gente voltar e acontecer isso."

A cantora completou a apresentação de As Canções, mas pulou Negue, que costuma ser a última música de seu segmento solo. Caetano Veloso subiu ao palco e apresentação seguiu normalmente, com os dois lado a lado no encerramento.

Preta Gil revelou que recebeu alta do hospital em que estava internada em Salvador por conta de uma pielonefrite (infecção urinária). A cantora falou sobre o tema em stories publicados em seu Instagram neste sábado, 15, enquanto se preparava para ir ao show da turnê Tempo Rei, de seu pai, Gilberto Gil.

"Eu estou bem. Estou me sentindo bem. Fui muito bem tratada aqui em Salvador", afirmou Preta, que destacou: "É uma coisa que já aprendi que vou ter que saber lidar porque vai ser recorrente. Primeiro porque estou com a sonda, um lugar que acumula muita bactéria."

"Independente da sonda, eu tive que fazer um transplante no meu rim, no meu ureter, no lado direito, por conta de um tumor que eu tinha na ureter. Essas questões de infecções no trato urinário e rim é um assunto que ficou delicado para mim, vou ter sempre que tomar cuidado. Mas não é algo que dependa de mim", continuou.

Preta Gil estava internada desde o último sábado, 8 de março, e chegou a ser monitorada na UTI. Posteriormente, recebeu alta e foi para o quarto, até deixar o hospital em definitivo na sexta, 14.

Vinícius de Oliveira, que ficou conhecido por ter protagonizado o filme Central do Brasil ao lado de Fernanda Montenegro, quando ainda era uma criança, em 1998, publicou em sua conta no Instagram um relato sobre seu reencontro com a atriz quase três décadas após as gravações.

O fato se deu durante um evento de pré-estreia do filme Vitória: "É sempre um carrossel de emoções encontrar a maior representante da cultura desse País, a amiga de longa data, nossa rainha Fernanda Montenegro."

"Foi mais uma vez único, mas, como sempre, de aprendizado de vida. Estar ao lado dela me faz todo ouvidos. Sua paixão pela arte e pela vida é tamanha que o 'pouco' tempo que pudemos estar ali foi suficiente para eu repensar o entendimento da vida", refletiu Vinícius de Oliveira.

Em seguida, o ator explicou: "Afinal, aos 95 anos, com total capacidade intelectual e física, Fernanda veio do Rio, estava fazendo toda a social e, dali a algumas horas, partiria para o Rio novamente porque teria ensaio a tarde na ABL para a noite, então, fazer sua apresentação de 14 textos diferentes de literatura."

"Que artista, que ser humano é Fernanda Montenegro! Passarei a vida agradecendo esse acontecimento de mulher. Que ela siga nos brindando com sua arte. Obrigado e obrigado, Fernanda!", concluiu.

Em Central do Brasil, Vinícius de Oliveira deu vida ao menino Josué. Após a morte de sua mãe, no Rio de Janeiro, a personagem de Fernanda Montenegro, Dora, atravessava o País rumo ao Nordeste em busca do pai do garoto. O filme, dirigido por Walter Salles, concorreu ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.