Padaria pode restringir uso de notebook por clientes? Entenda

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A busca por ambientes alternativos para atividades profissionais se tornou comum entre os adeptos do trabalho remoto. Bares e restaurantes são frequentemente escolhidos por aqueles que dispensam a necessidade de um escritório convencional.

Apesar disso, alguns estabelecimentos podem impor restrições com relação a essas atividades. Neste fim de semana em Barueri, o proprietário de uma padaria que proíbe o uso de eletrônicos desencadeou um conflito com clientes que estavam utilizando esses dispositivos. O caso foi divulgado nas redes sociais e é apurado pela polícia diante da queixa de ameaça e perseguição feita pela vítima.

A proibição ou permissão do uso de notebooks e dispositivos eletrônicos pode variar amplamente entre comerciantes. Em alguns estabelecimentos, a presença desses dispositivos é ativamente incentivada, seja para acessar cardápios digitais, compartilhar experiências nas redes sociais ou até mesmo permitir o trabalho remoto. No entanto, não há um padrão uniforme de regras entre os estabelecimentos.

- A proibição do uso de eletrônicos em ambientes comerciais não é uma determinação única e exclusiva da legislação, ficando a critério de cada proprietário definir suas próprias políticas.

- Para o diretor institucional e jurídico da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Percival Maricato, as restrições visam a melhorar experiência do cliente e devem ser baseadas na proporcionalidade.

"O proprietário tem razão em discriminar o que será ou não permitido dentro do critério de razoabilidade. Em um local com mesas restritas, por exemplo, alguém sentar para fazer reunião é prejudicial para todos", destaca.

- Diante de possíveis restrições, é fundamental que o consumidor esteja previamente informado sobre as políticas do estabelecimento. Ceres Rabelo, advogada especialista em Direito do Consumidor, explica que a prática é legal e que a transparência é primordial nesse processo.

"É permitido desde que haja um aviso explícito, visível a todos. Não é proibido portar computadores, mas não se pode fazer daquele local um escritório", explica.

A Abrasel, embora não tenha orientações específicas, defende a priorização da lei e a razoabilidade. Maricato destaca o que considera ser a sequência de prioridades a serem seguidas em casos desse tipo. "Primeiro a lei, em segundo as determinações do proprietário e terceiro orientamos que sejam razoáveis, amigáveis, até porque eles vivem disso", pontua.

Por parte dos clientes, Ceres destaca a natureza mutante do direito do consumidor, e incentiva a permanecerem atentos às mudanças legais, além de procurarem órgãos de proteção, como o Procon, para orientações atualizadas.

No Brasil, é obrigatório que estabelecimentos comerciais disponibilizem o texto integral do Código de Defesa do Consumidor para consulta. Essa medida visa a garantir a transparência nas relações de consumo, permitindo que os clientes tenham fácil acesso às informações sobre seus direitos e às regras que regem transações comerciais.

Empresário disse que teve medo de morrer

O empresário Alan de Barros, de 32 anos, que relatou ter sido ameaçado pelo proprietário da padaria Empório Bethaville, de Barueri, na região metropolitana de São Paulo, porque tinha um notebook sobre a mesa, disse que teve medo de morrer quando foi perseguido pelo comerciante com um pedaço de madeira na mão.

"Não bastasse eu e meus amigos termos sido expulsos de uma forma grosseira e agressiva, ele ainda me atacou lá fora e tentou acertar uma porretada que poderia ser fatal", disse.

Em imagens compartilhadas em rede social, um homem identificado como proprietário do estabelecimento chega a aparecer com um pedaço de madeira. "Eu vou te achar, eu vou pegar vocês dois. Se eu vir essa filmagem em algum lugar, eu vou matar vocês", diz o homem em um dos vídeos.

A reportagem não conseguiu contatar o responsável pelo estabelecimento.

Em outra categoria

Renata, Guilherme e João Pedro disputam a grande final do Big Brother Brasil 25 na noite desta terça-feira, 22. O programa ao vivo começa na TV Globo por volta das 22h30, após a exibição da novela Vale Tudo, e também pode ser assistido pelo Globoplay.

Depois de 100 dias de programa, um dos participantes sairá da casa com o prêmio de R$ 2,72 milhões. A votação para escolher o vencedor do programa está aberta e será encerrada durante o ao vivo.

A decisão terá uma festa especial no gramado da casa, como vem sendo nos últimos anos, com shows, convidados e homenagens aos finalistas. Um palco com passarela vai ligar os artistas à plateia formada pelos participantes da temporada.

Os três finalistas assistem aos shows e aos vídeos especiais direto da sala, ao lado de dois familiares cada. Os 21 participantes do programa estarão presentes, além, claro, do apresentador Tadeu Schmidt.

A festa vai reunir artistas que já participaram de outras edições do programa. Entre as atrações confirmadas estão Gabi Martins, Flay, Juliette, Pocah, Rodolffo com sua dupla Israel, Fiuk, Projota, Naiara Azevedo, Maria Bomani, Aline Wirley, Marvvila e Wanessa Camargo. Paulo Ricardo, que canta o tema oficial do BBB, também se apresenta.

O time da #RedeBBB, formado por Gil do Vigor, Ana Clara, Ed Gama, Beatriz Reis, Pitel, Vitor diCastro, Ceci Ribeiro e Thiago Oliveira, também participa da festa no gramado.

Programação pós-final: o que vem depois?

Depois da final, o Multishow transmite o Big Show A Invasão. Ana Clara e Ed Gama entram ao vivo na casa e conversam com os finalistas e o novo campeão.

No dia seguinte, às 17h, o público poderá acompanhar o Prêmio Gshow BBB, ao vivo no site oficial do programa e no Globoplay. A votação será aberta na noite da final, e os fãs poderão escolher os destaques da temporada em diferentes categorias.

Ainda na quarta-feira, 23, o Multishow exibe o Big Show O Reencontro, às 22h30. O programa traz os participantes relembrando os momentos mais marcantes da edição.

Gracyanne Barbosa utilizou os Stories do Instagram nesta terça-feira, 22, para compartilhar uma mensagem de aniversário para Belo. O pagodeiro está comemorando 51 anos.

"Hoje é o aniversario de uma pessoa com quem dividi quase metade da minha vida. Foi amor. Foi real. Foi intenso. Foi verdadeiro. Independentemente dos caminhos que a vida tomou, desejo a ele um novo ciclo de luz, paz, sabedoria e proteção. Que Deus continue guiando seus passos e afastando tudo aquilo que não é verdadeiro. O tempo pode passar, mas o carinho e a gratidão permanecem. Feliz aniversário, Belo", escreveu a musa fitness.

O ex-casal se encontrou publicamente após a eliminação de Gracyanne do BBB 25. Os dois estiveram no palco do Domingão com Huck no dia 23 de março, e ela falou sobre a separação: "É impossível não ter uma boa relação. O carinho, a amizade, o amor, mesmo que em outro lugar, vai permanecer sempre."

Separada de Belo desde abril de 2024, a ex-BBB voltou a falar sobre o assunto durante o Encontro com Patrícia Poeta, mas evitou afirmar ou descartar um retorno. Belo está atualmente em um relacionamento com Rayane Gigliuzzi. "O futuro a Deus pertence", afirmou.

Sophie Nywedie, atriz mirim que participou de filmes como Noé e Corações em Conflito, morreu no dia 14 de abril, aos 24 anos.

A notícia foi divulgada pela imprensa americana nesta terça-feira, 22. Segundo o Deadline, ela "se automedicou para lidar com todo o trauma e vergonha que guardava dentro de si, e isso resultou em sua morte".

Em um texto divulgado pela família da atriz, Sophie foi descrita como uma garota gentil e confiante, qualidade que, segundo seus familiares, a deixou vulnerável a abusos.

"Ela escrevia e desenhava de forma intensa, sua arte revela a profundidade que ela possuía e também expressa a dor que enfrentava. Muitos de seus trabalhos são mapas de suas dores e traumas. Mesmo com esses mapas, com diagnósticos e com suas próprias revelações, as pessoas próximas a ela - terapeutas, policiais e outros que tentaram ajudá-la - estão com o coração partido por não terem conseguido salvá-la", diz a nota.

A família da atriz ainda disse que ela afirmava que conseguiria lidar com seus traumas sozinha e que se recusava a se submeter a tratamentos.

O comunicado publicado pela família ainda pediu que, em vez de flores e presentes, as pessoas realizassem doações à organização RAINN (Rede Nacional de Estupro, Abuso e Incesto, em tradução livre) em nome de Sophie Nyweide. A instituição é a maior organização de combate à violência sexual nos Estados Unidos.

A atriz participou de filmes como Corações em Conflito, Bella, Margot e o Casamento, E Depois Chegou o Amor, Apaixonados em Nova York e Noé.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais