Com Daniel Craig no elenco, 'Glass Onion' coloca diversão no suspense

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Entre Facas e Segredos (2019) foi um enorme sucesso, arrecadando quase US$ 313 milhões (ou R$ 1,6 bilhão) no mundo inteiro. Para Rian Johnson, que vinha de um massacre dos fãs por causa de Star Wars: Episódio 8 - Os Últimos Jedi, foi um alívio. Até porque ele conseguiu um contrato com a Netflix para duas sequências por astronômicos US$ 450 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões). A primeira, Glass Onion - Um Mistério Knives Out, com esse título híbrido que recupera o nome em inglês do original, chegou à Netflix na última sexta-feira, 23.

A história de Entre Facas e Segredo era divertida como um romance de Agatha Christie, com o assassinato de um bilionário, sua família de suspeitos e um detetive excêntrico, Benoit Blanc (Daniel Craig), dono de um sotaque absurdo. Ainda dava uma cutucada nos mais abastados, que desprezavam a funcionária interpretada por Ana de Armas, uma imigrante, que na verdade era a personagem principal.

Como é comum em sequências, Glass Onion é maior. Sai a mansão na região de New England, no Nordeste dos Estados Unidos, e entra uma ilha grega e uma casa espetacular com uma cebola de vidro no topo. Em vez de uma família, temos agora um grupo de amigos "disruptores" que se reúne anualmente a convite do bilionário Miles Bron (Edward Norton), dono de uma empresa de tecnologia, que agora quer promover uma brincadeira de detetive.

ELENCO

É uma turma heterogênea, digamos, formada por Claire Debella (Kathryn Hahn), governadora de Connecticut e candidata ao Senado, pelo cientista Lionel Toussaint (Leslie Odom Jr.), que trabalha para a Alpha de Bron, a ex-modelo Birdie Jay (Kate Hudson), o influencer de extrema direita Duke Cody (Dave Bautista) e Cassandra Brand, a Andi (Janelle Monáe), que fundou a companhia com Bron e foi colocada de escanteio. Também há as agregadas Whiskey (Madelyn Cline), namorada de Cody, e Peg (Jessica Henwick), assistente que tenta fazer com que Birdie não seja cancelada pelas coisas absurdas que diz e posta.

E, claro, Benoit Blanc, que desta vez é o personagem central mesmo, aparecendo na ilha sem que o dono da festa soubesse. Mas Bron pensa que deve ser uma brincadeira de algum dos amigos. Alguém tão rico e tão poderoso nunca imagina que algo ruim possa lhe acontecer. E, em geral, não acontece mesmo. Glass Onion traz mistério dentro de mistério, com tudo o que o gênero pede - e muito mais graça do que as recentes adaptações de Agatha Christie dirigidas por Kenneth Branagh, como Assassinato no Expresso do Oriente (2017) e Morte no Nilo (2022).

Mas, como em tudo que Rian Johnson faz, há um irresistível pé no presente ao discutir temas como cobiça, corrupção, dinâmicas de poder desequilibradas causadas por causa da riqueza excessiva concentrada na mão de poucos.

Há coisas tão absurdas que parecem ser ficção - mas não são. Miles Bron tem mais do que a semelhança de nome com um certo bilionário disruptor, dono de fábricas de carro, de foguetes e de uma rede social. Ver o filme estando em dia com o noticiário adiciona uma camada que torna tudo mais engraçado. O final bombástico pode ser algo apenas da ficção, mas certamente expressa o sentimento de muitos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em outra categoria

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pelo falecimento da cantora Cristina Buarque, que morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. Segundo Lula, a compositora teve "papel extraordinário" na música brasileira.

"Quero expressar meus profundos sentimentos pelo falecimento de Cristina Buarque. Cantora e compositora talentosa, teve um papel extraordinário na música brasileira ao interpretar as canções de alguns dos mais importantes compositores do samba carioca, ajudando a poesia e o ritmo dos morros do Rio a conquistarem os corações dos brasileiros", escreveu o chefe do Executivo no período da tarde. "Aos seus familiares e ao meu amigo Chico Buarque, deixo minha solidariedade e um forte abraço."

Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada.

A cantora Cristina Buarque morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. A informação foi divulgada por Zeca Ferreira, filho da artista, em uma publicação em sua página no Instagram.

Compositora e sambista, Cristina movimentava a Ilha de Paquetá, onde morava, com uma roda de samba. Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada. Nas redes sociais, seu filho prestou uma homenagem à mãe e comentou sobre sua personalidade "avessa aos holofotes".

"Uma vida inteira de amor pelo ofício e pela boa sombra. 'Bom mesmo é o coro', ela dizia, e viveria mesmo feliz a vida escondidinha no meio das vozes não fosse esse faro tão apurado, o amor por revirar as sombras da música brasileira em busca de pequenas pérolas não tocadas pelo sucesso, porque o sucesso, naqueles e nesses tempos, tem um alcance curto", escreveu Zeca, acrescentando que a mãe foi o "ser humano mais íntegro" que já conheceu.

Cristina também foi homenageada pela sobrinha Silvia Buarque. "Minha tia Christina, meu amor. Para sempre comigo", escreveu a atriz em suas redes. A artista deixa cinco filhos.

O bar Bip Bip, tradicional reduto do samba em Copacabana, fez uma publicação lamentando a morte da artista e destacando seu legado: "Formou gerações com suas gravações e repertório, sempre generosa com o material e o conhecimento que acumulou durante anos de rodas de samba."

Carreira

Referência na pesquisa de samba, Cristina gravou seu primeiro álbum, que levou seu nome, em 1974. Na época, a artista ganhou projeção com a interpretação de "Quantas lágrimas", composição do sambista Manacéa.

Segundo o Instituto Memória Musical Brasileira (Immub), a cantora gravou 14 discos ao longo da carreira, sendo o mais recente "Terreiro Grande e Cristina Buarque cantam Candeia", de 2010. Além disso, a artista fez pelo menos 68 participações em discos.

Ao longo da carreira, Cristina foi respeitada não só por sua voz, mas também pela curadoria que fazia de sambas, valorizando artistas como Wilson Batista e Dona Ivone Lara. Portelense e conhecida por sua personalidade peculiar, a compositora recebeu o apelido de "chefia" nas rodas de samba cariocas.

Maike deixou o BBB 25 poucos dias após iniciar o romance com Renata. Mesmo com a distância, a bailarina não descarta um futuro relacionamento ao fim do programa. Neste sábado, 19, ela refletiu sobre a possibilidade em conversa com Guilherme.

"Acho que lá fora a vida é diferente, então têm outras coisas para conhecer, minhas e dele. Então acho que vai ter que existir esse momento de, lá fora, a gente se permitir outras coisas, ter uma nova conversa", pontuou Renata.

A bailarina disse que precisa conhecer o "currículo" do pretendente fora da casa. Contudo, acredita que a convivência ao longo do confinamento pode ajudar em alguns quesitos, já que eles se viram em diversas situações.

"Mas eu não deixei de viver nada aqui dentro. E não tem mais muito o que eu mostrar, ele já me viu com geleca na cabeça, com pipoca, pó na cara, caindo no molho de tomate, ele já me viu de todos os jeitos", refletiu aos risos.

Maike foi eliminado no 15º Paredão com 49,12% dos votos, no último dia 10. Na ocasião, ele disputou a berlinda com Vinicius, que teve 48,02%, e Renata, 2,86%.