Moradores do centro de SP cobram ação rápida da Enel sobre falta de luz

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Moradores do centro da cidade de São Paulo continuam sofrendo com a falta de energia que voltou a atingir a região na quinta-feira, 21. Conforme a Enel Distribuição São Paulo informou na manhã desta sexta-feira, 22, 98% dos clientes afetados da região da Rua 25 de Março e 40% dos afetados da região da Santa Cecília tiveram o serviço normalizado. Já os moradores do Rua Paim voltaram a ter o reabastecimento da energia, conectados na rede ou por meio de geradores.

"A Enel lamenta os transtornos causados aos clientes que foram impactados nos últimos dias pelas ocorrências envolvendo a rede de distribuição subterrânea da companhia. Reitera que tem mobilizado todos os esforços e recursos para restaurar os parâmetros originais da rede afetada", disse a concessionária.

A empresa justifica que o trabalho na rede subterrânea é bastante complexo, envolvendo condições de temperatura e espaços confinados para acesso. "Equipes da companhia seguem trabalhando nos reparos da rede para normalizar integralmente o serviço. A companhia também tem mobilizado geradores para abastecer os clientes impactados enquanto atua nos reparos na rede elétrica", afirmou a Enel, sem dar previsão de restabelecimento definitivo do serviço.

Nas redes sociais, internautas relataram transtornos enfrentados pelo novo apagão registrado na quinta-feira.

Relembre

Na manhã da segunda-feira, 18, os bairros de Higienópolis, Bela Vista, Cerqueira César, Santa Cecília e Vila Buarque, no centro de São Paulo, foram afetados por um apagão da rede elétrica. Para alguns usuários, o problema com a energia durou mais de 45h. Em decorrência da falta de energia, moradores também chegaram a ficar sem abastecimento de água.

A responsável pela distribuição, Enel, informou que uma escavação realizada pela Sabesp, Companhia de Saneamento Básico do Estado, atingiu acidentalmente cabos da rede subterrânea da distribuidora o que teria causado interrupção no fornecimento de energia em parte da região central.

A informação foi contestada pela Sabesp, que alegou não ter identificado danos na rede elétrica a partir de avaliações preliminares nos trabalhos realizados no local.

Cobranças

Na terça-feira, 19, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, cobrou a Enel sobre a capacidade de atuar nas concessões de distribuição de energia no Brasil. O comunicado veio após o apagão na segunda-feira, que impactou cerca de 35 mil moradores, afetando hospitais, comércio e outras atividades.

Na manhã de quinta-feira, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), voltou a cobrar a Enel. "A Prefeitura de São Paulo irá representar novamente contra a Enel junto ao governo federal, através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Tribunal de Contas da União (TCU), publicou ele nas redes sociais.

O prefeito vai propor que os municípios possam dar aval para as concessões federais que prestam serviços nas cidades. A decisão foi tomada após mais um apagão ser registrado na capital paulista.

Como relatar falta de luz em SP?

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626.

Salve também a 'Elena' nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela serve para ajudar a registrar falta de luz, pedir 2ª via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

- Por telefone: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).

- Por carta: enviar em envelope fechado mencionando 'Ouvidoria' para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo, CEP: 04794-00.

Em outra categoria

Um ônibus que transportava o cantor Ferrugem e sua equipe se envolveu em um acidente de trânsito na manhã deste domingo, 20, na região de Porto Alegre. Ninguém ficou ferido.

Na noite anterior, o artista havia se apresentado no festival Festimar, na cidade de Rio Grande, no litoral gaúcho.

Segundo comunicado divulgado pela empresa responsável pelo veículo, o acidente ocorreu por volta das 6h45 da manhã na BR-290, próximo à Ponte do Guaíba, que liga a capital ao interior do Estado.

Ferrugem falou sobre o ocorrido em suas redes sociais, compartilhando uma foto da frente do ônibus com os vidros estilhaçados. "Livramento! Um senhor acidente, mas graças a Deus todos estão bem", escreveu.

Mais tarde, gravou um vídeo explicando o acidente: "Destruiu tudo ali, a frente do ônibus, a porta foi arrancada, mas, graças a Deus, ninguém se machucou. Todo mundo bem, todo mundo inteiro."

O cantor também esclareceu que o acidente não atrapalharia o show que fará na noite deste domingo, 20, em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.

Durante a tarde, ele mostrou que estava almoçando com a família antes de se encaminhar para a apresentação.

Em nota, a Mônica Turismo, responsável pelo ônibus, disse que os danos do acidente foram apenas materiais.

"A empresa imediatamente solicitou a substituição do veículo, mas não houve necessidade, a equipe preferiu ir até o aeroporto com o mesmo veículo para evitar atrasos", diz o comunicado.

Xuxa Meneghel fez um desabafo sobre a pressão estética que sofria da TV Globo na época em que apresentava o Xou da Xuxa, entre 1980 e 1990. Segundo a apresentadora, ela era pressionada para não chegar perto dos 60 quilos.

A revelação foi feita durante entrevista ao podcast WOW. Hoje com 62 anos, Xuxa comentou que lembrou da situação durante os bastidores do documentário Pra Sempre Paquitas, lançada em 2024 na Globoplay, mas que isso acabou não aparecendo no filme.

"Revisitando meu passado no documentário das paquitas, eles não colocaram uma coisa que me mandaram para eu ver em que me coloco para baixo, em que vejo uma foto minha nas cartinhas, em que eu falo 'olha como estou gorda, feia'", explicou Xuxa.

A apresentadora continuou: "Uma coisa que era me colocada na época [era] que se eu passasse dos 60 kg [estaria gorda]. Na época, 54 kg foi o normal que eu ficava. Na Globo, meu normal era 54 kg, 55 kg. Se eu fosse para 58 kg, já apertavam as minhas roupas."

Ela explicou que hoje tem boa relação com o próprio corpo, mas que, na época, a ideia de estar gorda caso seu peso aumentasse "era o que ouvia o tempo todo".

"Era uma cobrança muito grande, um negócio cruel. Você não se gostar e querer ficar mais forte ou menos forte, seja o que for, para você se sentir melhor, é uma coisa. Agora fazer isso por um padrão que lhe foi colocado...", completou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pelo falecimento da cantora Cristina Buarque, que morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. Segundo Lula, a compositora teve "papel extraordinário" na música brasileira.

"Quero expressar meus profundos sentimentos pelo falecimento de Cristina Buarque. Cantora e compositora talentosa, teve um papel extraordinário na música brasileira ao interpretar as canções de alguns dos mais importantes compositores do samba carioca, ajudando a poesia e o ritmo dos morros do Rio a conquistarem os corações dos brasileiros", escreveu o chefe do Executivo no período da tarde. "Aos seus familiares e ao meu amigo Chico Buarque, deixo minha solidariedade e um forte abraço."

Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada.