Mulher trans é morta a tiros após briga em baile funk na zona sul de SP

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Uma mulher trans de 21 anos foi assassinada a tiros após uma discussão em um baile funk no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, neste sábado, 13. O crime ocorreu quando a vítima e uma amiga deixavam o local onde tiveram o desentendimento com um grupo de homens na Estrada de Itapecerica. Segundo a Polícia Militar, as mulheres foram seguidas por um veículo antes do ataque.

O crime foi registrado por câmeras de monitoramento que mostram o momento em que um carro vermelho se aproxima rapidamente das mulheres. Em seguida, uma pessoa sentada no banco do carona começa a disparar.

Tentando fugir, uma das mulheres é atingida e entra em um estacionamento. Câmeras do local registraram o momento em que a vítima se senta enquanto a amiga, que não teve ferimentos, mexe no celular.

Momentos depois, a mulher baleada perde os sentidos e cai no chão. De acordo com a PM o socorro foi acionado, mas a morte foi constatada ainda no local.

Um homem de 23 anos, suspeito de dirigir o veículo que perseguiu a vítima momentos antes do crime, foi identificado pela polícia no mesmo bairro, com o mesmo carro usado no momento do assassinato.

Ele foi preso em flagrante e deve responder pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio. Um segundo envolvido, responsável pelos tiros, ainda é procurado pela polícia.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram solicitados exames periciais ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico-Legal (IML) e o caso, registrado no 47º Distrito Policial (Capão Redondo).

O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa foi acionado para dar suporte às investigações.

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"Eu fico pensando na minha mãe. Por que a minha mãe tava daquele jeito? Minha mãe não tava com uma cara boa, não. Não sei se era cansada do serviço...", disse Gabriel. "Pode ser, mas não pode ficar apegado só a isso, não", tranquilizou Pedro.

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