Samara Felippo diz à polícia que filha sofreu outros episódios de racismo na escola

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A filha da atriz Samara Felippo, menina negra de 14 anos que teve o caderno rasgado e rasurado com uma frase racista na Escola Vera Cruz, na semana passada, já havia sofrido outros episódios de discriminação racial no colégio, segundo a mãe. De acordo com ela, um dos episódios foi a acusação de furto de um carregador de aparelho celular.

"É reincidente, recorrente. Desde o ano passado, de um episódio que um carregador some e a acusada é minha filha. Isso tudo são pequenas camadas do racismo que crianças pretas passam todos os dias veladamente", afirmou a atriz nesta terça-feira, 30.

A escola particular da zona oeste de São Paulo afirma que as alunas responsáveis pela agressão do caderno foram suspensas e houve acolhimento da vítima. Diz ainda avaliar se aplicará outras sanções.

Samara foi chamada para prestar depoimento na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), na região central, para complementar o Boletim de Ocorrência na Delegacia Eletrônica que ela havia registrado.

De acordo com a atriz, sua filha mais velha teve o caderno furtado, folhas foram arrancadas e, em seguida, ele foi devolvido ao setor de "achados e perdidos" da escola com uma ofensa de cunho racial. Fotos do caderno foram entregues à polícia como prova. O caso ocorreu na segunda-feira, 22.

A escola afirma que "reconheceu a gravidade deste ato violento de racismo, nomeando-o como tal, e imediatamente foram realizadas ações de acolhimento ao aluno agredido e sua família". De acordo com a direção, as alunas foram suspensas por tempo indeterminado e tiveram a participação em uma viagem da escola vetada. As duas alunas ainda estão matriculadas, de acordo com o colégio. "Novas sanções poderão ser adotadas, conforme apuração e reflexão sobre os fatos", diz nota do colégio.

O Vera Cruz afirma ainda que ações de reparação ainda serão definidas. "As ações punitivas foram determinadas conforme regras e procedimentos institucionais, que levam em consideração os sentidos das punições no ambiente escolar. As sanções foram definidas pelas equipes da escola, considerando a gravidade das ofensas. Ações de reparação ainda serão definidas", diz outro trecho da nota.

Estudante quer continuar na escola, diz a mãe

De acordo com a advogada de Samara, Thaís Cremasco, o colégio tem três dias para apresentar à polícia as providências tomadas sobre o caso. "A atitude que esperamos da escola é impedir a presença de alunos racistas no colégio".

A estudante quer continuar estudando no colégio, de acordo com a mãe. Um dos motivos é o acolhimento dos colegas. "Ela está bem, quer ficar na escola e está se sentindo acolhida pelos amigos. Eles estão do lado dela", declarou a atriz.

A família de Samara ainda não decidiu se vai processar a escola e as famílias na esfera cível, diz a advogada. "Existe a possibilidade de uma ação indenizatória, caso a família entenda que isso seja necessário. A Samara está bastante consternada e sofrendo muito com a situação. Ela ainda não tem condições de decidir", afirma.

Pais das duas meninas vão tirá-las do colégio

Já os pais das duas meninas acusadas de racismo anunciaram que vão tirar as meninas do Vera Cruz. O Estadão apurou que a decisão levou em conta a proteção das três alunas envolvidas, vítima e agressoras. Em carta às famílias da turma do 9º ano em que estudavam, os pais de uma delas disseram que a filha de Samara foi vítima de "uma violência injustificável".

Sobre a filha deles, afirmaram que "diferentemente do que alguns disseram nos grupos de WhastApp, ela não é reincidente e nunca teve denúncias prévias de mau comportamento".

"É uma adolescente em formação como cidadã - como os filhos de todos vocês. Que comete erros e acertos, como todos nós já cometemos em nossas vidas", continuou a carta. Os pais disseram ainda que entendem que "o ato de violência praticado por nossa filha foi uma exceção, e não a regra, em sua conduta ética nessa transição complexa que é a adolescência."

Eles afirmaram que "o episódio deixa claro que ainda há um longo e árduo caminho pela frente para enfrentarmos o racismo estrutural, dentro e fora de nossas casas."

Advogada é mãe de vítima de racismo no Porto Seguro

A defensora Thaís Cremasco também já viveu situação semelhante de discriminação racial envolvendo seu filho em 2022. Ela é mãe de um estudante vítima de ataques racistas em um grupo de WhatsApp no Colégio Visconde de Porto Seguro, de Valinhos, interior de São Paulo. O colégio desligou os oito alunos acusados de racismo, xenofobia e apologia ao nazismo.

Insatisfeito com o resultado das eleições presidenciais, um grupo de alunos criou um grupo no WhatsApp chamado "Fundação Anti Petismo". Com cerca de 30 adolescentes, o grupo teve compartilhamento de mensagens de ódio contra petistas, negros, nordestinos e mulheres, além de apologias ao nazismo, principalmente com o envio de "stickers" de Adolf Hitler.

Ao se indignar com o conteúdo, um dos alunos adicionados no grupo, um garoto negro de 15 anos, se manifestou chamando os integrantes de "neonazistas do Porto" e dizendo que denunciaria o grupo.

Após a expulsão, Thais agradeceu o apoio recebido e afirmou que os crimes cometidos pelos estudantes não feriram apenas os seus filhos, que são negros, "mas toda a humanidade".

"Os atos racistas que meu filho sofreu acarretou na expulsão de oito alunos. Acho que isso nunca tinha acontecido. É importante que o Brasil entenda a gravidade do crime de racismo. Racismo não é bullying, não é brincadeira de criança".

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O clima pós-formação de Paredão na madrugada desta segunda-feira, 17, no BBB 25 foi de tensão e conflito. Guilherme, o líder da semana, questionou João Gabriel e João Pedro sobre a estratégia de voto dos integrantes do Quarto Fantástico e a confusão tomou conta da casa. Aline também participou da discussão e acabou brigando com Eva e Renata.

Veja o resumo da madrugada:

Guilherme e Aline opinam sobre votação da casa

Após a formação do Paredão, Guilherme conversou com seus aliados sobre os votos distribuídos pela casa. O pernambucano avaliou que os três votos dados em Delma, por integrantes do Quarto Fantástico, eram incoerentes, visto que as bailarinas e os gêmeos tinham embates diretos com Aline. "Entre você e Del, ela correu do embate com você", disse ele a Aline. Aline concordou com o brother e disse que as dançarinas não conseguiram sustentar a briga com ela. A sister ainda afirmou que deu a cara a tapa com participantes que julgou incoerentes.

Guilherme e os gêmeos discutem na cozinha

Guilherme chamou João Pedro e João Gabriel para conversar e questionou o motivo de os gêmeos não terem dado o voto em Aline, já que a sister foi o principal alvo deles na casa por semanas. "Quem é o maior embate de vocês aqui na casa? E das meninas?". Os gêmeos justificaram que cada um tem uma estratégia de jogo e que Guilherme não tem que mandar no voto deles. O brother continuou a discussão afirmando que não entendeu a estratégia adotada pelos participantes e chamou os integrantes do Quarto Fantástico de "saboneteiros".

Briga se estende entre Aline, Renata e Eva

Aline entra na discussão e opina que a estratégia do grupo é fugir de embates e que as sisters tiveram medo de colocá-la no Paredão. No que as bailarinas respondem, Aline diz que elas estão muito estressadas. Eva e Renata rebatem dizendo que Aline "agora é educada", e a sister avisa que elas podem falar mais baixo. "Eu tô falando tão educada com vocês, porque tão gritando? Parecendo duas gralhas no meu ouvido".

Aline continua dizendo que Eva a questionou sobre uma decisão dela e a dançarina pede à baiana para deixar de "ser mala". Aline responde que a sister está nervosa porque enfrenta seu primeiro Paredão e ela já sabe como é a situação. Renata tenta intervir, mas Aline diz que não está falando com ela.

Renata continuou argumentando. Aline chamou a bailarina de mal educada e pediu mais uma vez para ela não se meter na conversa dela com Eva. "Mas se eu achar que é pertinente falar, eu vou falar", respondeu Renata.

Aline chama Renata de inconveniente e a dançarina diz que a sister questionou os votos do Quarto Fantástico, por isso está na conversa. A confusão continua com a baiana dizendo que Renata "sabonetou" o programa inteiro e que tem que "comer muito arroz com feijão, pois peito não tem".

Brothers se divertem no Quarto Anos 50 após briga

Após o bate-boca com Renata, Aline chegou sorrindo ao Quarto Anos 50. "Gente, ficou nervosa não foi? Está vendo como é bom?", disse a sister se referindo ao primeiro Paredão de Eva. Vinícius entrou no quarto aplaudindo a amiga. O brother brincou com Aline dizendo que Renata afirmou que a sister não tinha peito e ele respondeu se referindo ao seu silicone. Aline se divertiu e disse que o amigo errou o ml da prótese.

Guilherme pede a Eva para falar mais baixo

Conversando na cozinha com os brothers, Guilherme explica seu ponto de vista sobre não entender a estratégia do Quarto Fantástico. Eva entra na conversa dizendo que não vai questionar o voto de ninguém e o brother pede para ela falar mais baixo. João Gabriel diz que o pernambucano também gritou com ele, mas Guilherme responde que com Eva ele não gritaria.

Vinícius questiona comportamento dos brothers

Ainda analisando a estratégia do Quarto Fantástico, Vinícius questiona João Gabriel por ter dado o Castigo do Monstro para Aline, mas não ter votado na baiana. Eva e Renata respondem, e o brother revida dizendo que não perguntou a elas e que as sisters estão repetindo um comportamento que criticam na casa.

Brothers analisam integrantes do Quarto Fantástico

Delma acredita que Renata só voltou para a casa com atitude depois da Vitrine de Seu Fifi porque estava imune. Caso contrário, a sister ficaria calada para não ir para o Paredão. Aline comenta sobre a decisão das dançarinas e diz que não faz sentido se aliar na casa apenas para ter força nas votações. Aline afirmou que os integrantes do Quarto Fantástico não têm opinião própria. A sister acha que João Gabriel é o único do grupo que consegue falar por si, e Eva se esconde atrás das opiniões de Renata.

Eva e Renata celebram estratégia de votação

Em conversa com Maike, Renata avalia que não quis dar força para Aline a indicando para o Paredão. A dançarina diz que não entende por que o Quarto Fantástico não pode fazer suas próprias escolhas de alvo. Eva mencionou que Guilherme chamou o grupo de "saboneteiro", mas que na verdade eles foram inteligentes na votação e não fugiram do embate com Aline.

Dançarinas comentam sobre Aline

Mais tarde, as sisters comentaram que com uma boa estratégia de formação no Paredão é possível eliminar Aline da competição, e que a sister será o alvo delas na próxima semana.

Renata ainda afirmou que pela primeira vez Aline conseguiu tirá-la do sério. A sister diz que todas as vezes mantém a linha com a baiana, mas dessa vez foi vencida. Eva discorda da amiga e diz que Aline começou a confusão gritando e só depois baixou o tom.

Maike conta a Gracyanne como a confusão começou

Maike contou a Gracyanne que o início da confusão na casa se deu porque Guilherme quis saber o motivo dos integrantes do Quarto Fantástico não terem votado em Aline, já que eles têm embates com ela. A sister disse que o questionamento não tem sentido, já que ele não tem embates com ela e a mandou direto para o Paredão.

Ingrid Guimarães, em entrevista ao Fantástico neste domingo, 16, comentou novamente sobre seu descontentamento em um voo comercial da American Airlines entre Nova York e Rio de Janeiro no último dia 8. Ela havia viralizado com um relato sobre o tema na segunda-feira, dia 10.

Segundo a atriz, ela teria sido avisada por um funcionário de que teria que viajar em uma categoria inferior à que tinha comprado, por conta de um problema num banco da categoria superior. Desta forma, ela teria sofrido um "downgrade" na sua passagem. Ao questionar e se recusar, funcionários teriam dito que, caso o fizesse, não poderia mais voltar a viajar com a companhia.

Na entrevista, ao ser perguntada sobre quais motivos acreditava que teriam feito com que fosse escolhida para perder seu assento, comentou: "Um deles é o tipo de tarifa, uma mais barata. A segunda coisa é: uma mulher viajando sozinha. Mulher, sozinha, brasileira e que não tem o inglês fluente. Nós somos uma presa fácil. Duvido se fosse um homem americano se teriam tirado dessa maneira. O problema não foi me tirar, foi a forma como fizeram."

Ingrid Guimarães também relembrou outros detalhes do caso: "Já estava com o cinto afivelado, pronta para voar. Eles foram lá: 'Nós temos uma notícia ruim: você vai para a econômica'. Por quê? Uma cadeira executiva quebrou e eles escolheram uma pessoa da premium economy, que é a classe entre a executiva e a econômica para sair. Eu falei: Não, eu comprei e vou continuar aqui'. Aí começaram as ameaças. 'Se você não sair, nunca mais viaja na American Airlines'.

A atriz relata que foi informada de que, caso continuasse se negando, todos os passageiros teriam que ser retirados da aeronave, e apenas ela não voltaria.

"[O funcionário] pegou o microfone e falou em inglês: 'Todos vão ter que descer do voo porque tem uma passageira que não está contribuindo'. Depois veio o pior, o constrangimento. Todos olhando para mim", contou.

"Uma mulher que estava na primeira fila, com um bebê de colo, começou a gritar: 'É isso mesmo, Ingrid? Vamos ter que descer por um capricho seu?!'. Porque não foi explicado para os brasileiros que eu estava ali sendo arrancada. Falei: 'Vou sair', né? Me senti muito acuada, constrangida, com vergonha e medo. Sensação muito ruim", concluiu Guimarães.

Mais cedo nesta semana, A American Airlines se pronunciou sobre o ocorrido, afirmando que "se empenha para proporcionar uma experiência positiva a todos os passageiros" e que sentia muito pela experiência de Ingrid Guimarães. Uma pessoa da empresa teria contatado a atriz. "Continuamos investigando o caso para entender todos os seus detalhes", concluiu a empresa.

Luciana Gimenez, de 55 anos, usou seus stories do Instagram neste domingo, 16, para falar sobre a recuperação de uma cirurgia de emergência na cervical a que ela foi submetida.

"Acordei aqui hoje e a situação está um pouco ruim. Não consegui dormir direito, meu pescoço está muito inchado. Parece que um trator bateu de frente", explica ela.

A apresentadora realizou a correção de uma hérnia de disco cervical, na sexta-feira, 14. "Para mim, que sou superativa, está sendo uma tortura".

"Não consigo respirar para dormir, minha voz está bem 'curta', está estranho. Mas é o primeiro dia, é o processo", completa.

O processo de pós-cirurgia, apesar de complexo, foi levado com humor por Luciana: "Pode pegar minha 'boneca de vodu' e levar para a praia. É a perna, depois o dedo, agora a coluna. Mas não vai me quebrar, não, porque eu sou escorpiana".

A apresentadora segue em observação no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.