Mais da metade dos indígenas e quilombolas têm menos de 30 anos, afirma IBGE

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Quase 1/3 dos indígenas brasileiros tem até 14 anos, e mais da metade (56,1%) dessa população tem menos de 30 anos de idade. Entre as pessoas quilombolas - cujo recenseamento aconteceu pela primeira vez -, 52,6% têm até 29 anos. É o que mostra novo recorte do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta sexta-feira, 3, a partir dos resultados do Censo 2022.

No ano passado, o IBGE informou que a população indígena residente no Brasil é de 1.693.535 pessoas, o que representa 0,83% do total de habitantes do País. Quatro de cada dez vivem na Região Norte. O País também possui 1.327.802 quilombolas, com sete em cada dez residentes no Nordeste.

Agora, o IBGE apresenta características dessas populações, que é mais jovem se comparada ao total de pessoas residentes no Brasil. A análise do IBGE mostra que a idade mediana - aquela que separa a metade mais jovem da população da mais velha - é menor entre indígenas e quilombolas em relação à população em geral.

Entre os quilombolas, a mediana é de 31 anos, quatro abaixo da registrada no Brasil, que é de 35 anos. Já entre os indígenas, a idade mediana é ainda menor: 25 anos.

Para a analista do IBGE Marta de Oliveira Antunes, a mediana mais baixa dentro desses grupos pode ser explicada por diferentes fatores, incluindo culturais. "(É preciso considerar) a forma como os povos indígenas e a população quilombola pensa em família, em constituição de família, em reprodução social - e reprodução não como família, mas enquanto grupo", explica.

"Há a importância de ter filhos. Renovar o estoque populacional do seu grupo étnico é algo muito presente quando a gente está falando de grupos tradicionais."

O estudo mostra que a mediana é ainda mais baixa quando se consideram os territórios delimitados - as terras indígenas ou quilombolas oficialmente delimitadas. Entre os quilombolas, a mediana nesses espaços é de 28 anos, ou seja, sete anos abaixo da idade mediana da população residente no Brasil. Nas terras indígenas, a idade mediana é de apenas 19 anos - dezesseis abaixo daquela nacional.

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Um ônibus que transportava o cantor Ferrugem e sua equipe se envolveu em um acidente de trânsito na manhã deste domingo, 20, na região de Porto Alegre. Ninguém ficou ferido.

Na noite anterior, o artista havia se apresentado no festival Festimar, na cidade de Rio Grande, no litoral gaúcho.

Segundo comunicado divulgado pela empresa responsável pelo veículo, o acidente ocorreu por volta das 6h45 da manhã na BR-290, próximo à Ponte do Guaíba, que liga a capital ao interior do Estado.

Ferrugem falou sobre o ocorrido em suas redes sociais, compartilhando uma foto da frente do ônibus com os vidros estilhaçados. "Livramento! Um senhor acidente, mas graças a Deus todos estão bem", escreveu.

Mais tarde, gravou um vídeo explicando o acidente: "Destruiu tudo ali, a frente do ônibus, a porta foi arrancada, mas, graças a Deus, ninguém se machucou. Todo mundo bem, todo mundo inteiro."

O cantor também esclareceu que o acidente não atrapalharia o show que fará na noite deste domingo, 20, em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.

Durante a tarde, ele mostrou que estava almoçando com a família antes de se encaminhar para a apresentação.

Em nota, a Mônica Turismo, responsável pelo ônibus, disse que os danos do acidente foram apenas materiais.

"A empresa imediatamente solicitou a substituição do veículo, mas não houve necessidade, a equipe preferiu ir até o aeroporto com o mesmo veículo para evitar atrasos", diz o comunicado.

Xuxa Meneghel fez um desabafo sobre a pressão estética que sofria da TV Globo na época em que apresentava o Xou da Xuxa, entre 1980 e 1990. Segundo a apresentadora, ela era pressionada para não chegar perto dos 60 quilos.

A revelação foi feita durante entrevista ao podcast WOW. Hoje com 62 anos, Xuxa comentou que lembrou da situação durante os bastidores do documentário Pra Sempre Paquitas, lançada em 2024 na Globoplay, mas que isso acabou não aparecendo no filme.

"Revisitando meu passado no documentário das paquitas, eles não colocaram uma coisa que me mandaram para eu ver em que me coloco para baixo, em que vejo uma foto minha nas cartinhas, em que eu falo 'olha como estou gorda, feia'", explicou Xuxa.

A apresentadora continuou: "Uma coisa que era me colocada na época [era] que se eu passasse dos 60 kg [estaria gorda]. Na época, 54 kg foi o normal que eu ficava. Na Globo, meu normal era 54 kg, 55 kg. Se eu fosse para 58 kg, já apertavam as minhas roupas."

Ela explicou que hoje tem boa relação com o próprio corpo, mas que, na época, a ideia de estar gorda caso seu peso aumentasse "era o que ouvia o tempo todo".

"Era uma cobrança muito grande, um negócio cruel. Você não se gostar e querer ficar mais forte ou menos forte, seja o que for, para você se sentir melhor, é uma coisa. Agora fazer isso por um padrão que lhe foi colocado...", completou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pelo falecimento da cantora Cristina Buarque, que morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. Segundo Lula, a compositora teve "papel extraordinário" na música brasileira.

"Quero expressar meus profundos sentimentos pelo falecimento de Cristina Buarque. Cantora e compositora talentosa, teve um papel extraordinário na música brasileira ao interpretar as canções de alguns dos mais importantes compositores do samba carioca, ajudando a poesia e o ritmo dos morros do Rio a conquistarem os corações dos brasileiros", escreveu o chefe do Executivo no período da tarde. "Aos seus familiares e ao meu amigo Chico Buarque, deixo minha solidariedade e um forte abraço."

Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada.