Primeiras palavras de premiê do Japão em reunião foram de solidariedade ao RS, diz Lula

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta sexta-feira, 3, que as primeiras palavras do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, na reunião que tiveram nesta sexta no Palácio do Planalto foi de solidariedade ao Brasil pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Disse, ainda, que o número de mortos no Estado chegou a 35 e que é "uma das maiores enchentes que temos conhecimento".

Lula iniciou sua declaração à imprensa após a assinatura de memorandos com o Japão com uma fala sobre o Rio Grande do Sul.

"Já são 235 municípios afetados pela corrente da água e chuva, metade do Estado, 74 pessoas desaparecidas. As pontes do Rio Guaíba já estão em uma altura de 4,5 metros, foram interditadas porque a água ocupou todas as pontes", disse Lula. "Queria transmitir aos familiares e ao povo gaúcho nossa solidariedade. E dizer ao governador (Eduardo Leite) que o governo federal e seus ministros estão à disposição", completou.

A breve declaração sobre a situação do Rio Grande do Sul iniciou a fala de Lula após a reunião com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida. Na oportunidade, o governo brasileiro e o japonês assinaram uma série de memorandos, entre eles de comércio e de segurança cibernética.

Foram também cerca de 36 acordos firmados entre empresas brasileiras e japonesas, como por exemplo parcerias com a comunidade nikkei (termo usado para se referir a descendentes de japoneses em outros países) e na produção e venda de biomateriais, biocombustíveis e energias renováveis entre Suzano e Mitsui.

Em outra categoria

A escritora norte-americana Jillian Lauren, de 51 anos, foi baleada e presa pela polícia de Los Angeles, nos Estados Unidos, após apontar uma arma para os agentes durante uma operação no bairro de Eagle Rock. Ela é casada com Scott Shriner, baixista da banda Weezer, que se apresenta neste final de semana no festival Coachella. As informações são do The New York Times.

Na última terça-feira, 8, policiais estavam em busca de envolvidos em um atropelamento com fuga. Durante a operação, avistaram Jillian armada no quintal de sua própria casa, vizinha ao local onde os suspeitos foram vistos pela última vez. Os policiais a pediram que largasse a arma, mas, segundo o departamento, ela se recusou e mirou contra a equipe.

Os policiais reagiram, a escritora foi atingida por um disparo e se entregou. Sem ferimentos graves, Lauren foi levada a um hospital e depois encaminhada à prisão. Nenhum agente se machucou.

Acusada de tentativa de homicídio, Jillian Lauren foi liberada após o pagamento de US$ 1 milhão de fiança, na noite de quarta-feira, 9. Ela não tinha nenhuma relação com os suspeitos que estavam sendo procurados pela polícia inicialmente.

Autora dos livros Some Girls: My Life in a Harem (2010) e Everything You Ever Wanted (2015), Lauren também se destacou nos últimos anos por suas investigações sobre o serial killer Samuel Little. O trabalho rendeu o livro Behold the Monster e a série documental Confronting a Serial Killer, da plataforma Starz.

Até o momento, Jillian Lauren e Scott Shriner não se pronunciaram publicamente sobre o caso. A apresentação do Weezer no Coachella segue confirmada.

Patrick Goavec, agente de Jean-Claude Van Damme, se pronunciou sobre as acusações de que o ator estaria envolvido em um esquema de exploração sexual ligado ao tráfico de mulheres da Romênia. Em nota enviada à revista People, ele afirmou que os relatos são "absurdos" e "infundados", negando qualquer envolvimento do artista no caso investigado pelas autoridades da Romênia e da França.

"Tomamos conhecimento de artigos que mencionam um suposto caso em Cannes envolvendo o Sr. Jean-Claude Van Damme. Os fatos relatados são ao mesmo tempo grotescos e inexistentes", declarou Goavec. "O Sr. Van Damme não deseja comentar nem alimentar esse boato, que é tão absurdo quanto infundado", completou o agente.

Jean-Claude Van Damme, de 64 anos, foi acusado de envolvimento em um esquema de exploração sexual ligado ao tráfico de mulheres da Romênia. Segundo denúncia apresentada à Diretoria Romena de Investigação do Crime Organizado e Terrorismo (DIICOT), o astro de Hollywood teria ciência de que as vítimas eram traficadas e teria aceitado passar a noite com cinco modelos em Cannes, na França.

De acordo com a emissora Antena 3, afiliada da CNN, as mulheres teriam ligação com Morel Bolea, empresário investigado por liderar uma organização criminosa e uma agência de modelos suspeita de envolvimento em exploração sexual. Ainda segundo a denúncia, as vítimas teriam sido oferecidas ao ator como um "presente" durante um evento na cidade francesa.

O advogado Adrian Cuculis, que representa uma das vítimas, afirmou que as mulheres estavam em situação de vulnerabilidade. O caso faz parte de uma investigação mais ampla conduzida pelo Ministério Público da Romênia desde 2020, que apura a atuação de redes internacionais de tráfico humano e exploração sexual. Há suspeitas de que menores de idade estejam entre as vítimas, o que pode agravar ainda mais o processo.

Léo Esteves, empresário de Roberto Carlos, disse que o cantor segue em "tratativas" com a TV Globo sobre a renovação de seu contrato. O vínculo com a emissora venceu no último dia 31 de março, depois de 50 anos de parceria.

"Roberto quer entender ainda como fazer esse novo contrato", disse Esteves ao Estadão, na noite desta quarta-feira, 9, durante o anúncio dos indicados ao Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira.

Essa não foi a primeira vez que Roberto abre negociações com a emissora - ao longo das décadas, o contrato foi renovado algumas vezes. No entanto, esse é o momento de mais incerteza de que o cantor seguirá na emissora.

Fontes ouvidas pelo Estadão anteriormente afirmaram que, dessa vez, Roberto se permitiu a ouvir propostas de outras emissoras e do streaming.