Familiares morrem abraçados durante deslizamento no interior do RS

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Inúmeras histórias marcam a tragédia que assola o Rio Grande do Sul ao longo das últimas semanas. Talvez em uma das mais comoventes delas, quatro integrantes de uma mesma família foram encontrados abraçados sob a terra após a casa em que estavam ser atingida por um deslizamento em Roca Sales, no interior gaúcho.

Foram registradas cinco vítimas no total: além do pai, que estava em outro cômodo quando a terra atingiu a casa, foram localizados mãe, dois filhos (entre eles, uma menina de 13 anos) e a esposa do filho mais velho.

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), que auxilia nos resgates no Estado vizinho, atendeu a ocorrência no último domingo, 5. O deslizamento que resultou nas mortes trágicas teria ocorrido dias antes, mas as forças de resgate tiveram dificuldade de chegar ao local devido à complexidade do terreno.

Até o momento, foram registradas 136 mortes no Rio Grande do Sul. Cerca de 2,1 milhões de pessoas foram impactadas pelo maior desastre ambiental do Estado, de acordo com a Defesa Civil. Pelo menos 81 mil pessoas estão em abrigos e outras 537,3 mil estão desalojadas. Ao menos 446 dos 497 municípios do Estado foram afetados.

Conforme os bombeiros, a casa em que a família encontrada em Roca Sales estava foi brutalmente atingida por um deslizamento de cerca de 300 metros em meio às fortes chuvas.

Para chegar até a residência, equipes foram de viatura até um ponto e, por conta da situação do local, percorreram cerca de 4km a pé, carregando equipamentos.

Ao chegar no local em que a casa deveria estar, na manhã do dia 5, quase não conseguiram avistar a residência. Ainda assim, continuaram buscando pela família que morava por ali.

"A casa ficou totalmente destruída, mas ainda com algumas partes aparentes e, por isso, tínhamos um local e indícios para começar as buscas", disse o Corpo de Bombeiros.

Após mais de 12 horas de trabalho, o que envolveu também escavação, a equipe finalmente conseguiu localizar a família. Quatro dos integrantes estavam abraçados entre si em um dos cômodos, segundo registro feito pela equipe de bombeiros.

Santa Catarina conta com 49 bombeiros militares em atuação no RS

Conforme o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, o Estado foi o primeiro Estado a enviar bombeiros militares para atuar nos resgates e salvamentos no Rio Grande do Sul em razão das fortes chuvas que assolaram o Estado gaúcho. Depois, houve envio de equipes também de Estados como São Paulo, por exemplo.

Atuam neste momento por lá 49 bombeiros militares de Santa Catarina e quatro cães de busca, que auxiliam nas buscas. Desde que começou a atuar em resposta ao desastre no Rio Grande do Sul, no dia 1º de maio, as equipes da força-tarefa do CBMSC já resgataram 2.959 pessoas e 473 animais. Além disso, foram encontradas 13 vítimas em óbito.

Em outra categoria

O Canta Comigo, reality show musical da Record, chegou ao final neste domingo, 30. As cantoras Tirza Almeida, Carol Marques e Tânia Mayra superaram os outros participantes e foram as três últimas finalistas na disputa pelo prêmio de R$ 300 mil. A vencedora foi Tânia Mayra, cantora de 71 anos.

Votação final do Canta Comigo 6

- 50% - Tânia Mayra

- 25,75% - Carol Marques

- 25,25% - Tirza Almeida

Quem é Tânia Mayra, vencedora do Canta Comigo 6

Aos 71 anos de idade, Tânia Mayra teve seus primeiros contatos com a música aos nove anos, quando começou a se apresentar ao lado do pai, que tocava violão e se apresentava em festas.

Segundo a produção do Canta Comigo, ela chegou a participar do programa de Flávio Cavalcanti, no passado, ainda na TV Tupi, e também participou de atrações de Chacrinha, além de ter cantado ao lado de Cauby Peixoto.

Tânia Mayra também trabalhou como cantora no restaurante Presidente, de Curitiba, por seis anos. Ela afirma ter tido "muitas chances de ser famosa e gravar discos, mas algo sempre dava errado".

Além delas, outros 10 participantes (totalizando 13 finalistas) também participaram do derradeiro programa: Adjotta, Alisson Viana, Gaby Olliver, Exther, Luan Richard, Thuany Schnaider , Paula Magh, Sayô, Vanessa Novato e Welisson Galvão.

Luísa Sonza abordou temas como sexualidade, depressão e a possibilidade de se tornar atriz em entrevista à revista Ela, do jornal O Globo, desta semana. Questionada sobre se sentir à vontade em cenas de nudez, respondeu: "Não. Sou tímida e envergonhada sexualmente, embora minhas músicas falem de sexo. Acho que é uma forma de me empoderar."

"Não gosto daquela coisa de sexo performático. Acho que só sei flertar cantando [risos]. Quando estou solteira, não flerto, vou direto ao ponto. Até porque você acha que alguém me aborda? O povo morre de medo de ficar comigo", continuou.

Sobre a possibilidade de entrar para o mundo da dramaturgia, já que protagonizou seu curta Escândalo Íntimo - O Filme, recentemente, disse: "Respeito muito a carreira de atriz e não tenho nem DRT. Sou boa em interpretar o que canto, escrevo e sinto para potencializar a minha música... Quem sabe um dia?".

Luísa Sonza ainda falou sobre a depressão com a qual foi diagnosticada: "Sou acompanhada por um psiquiatra. E tomo remédio. Muita gente abomina o remédio, mas, às vezes, a química do cérebro está desregulada. Então, por um tempo, a medicação é importante."

"Tive uma fase em que precisei de muito remédio. Hoje, não tomo nem metade do que já tomei e faço terapia. Nunca estive tão tranquila", concluiu.

Padre Marcelo Rossi participou do Domingão com Huck deste domingo, 30, e relembrou o dia em que foi empurrado no altar durante uma missa, e a forma como o evento lhe influenciou a tratar a depressão. A produção do programa também exibiu um "antes e depois" da forma física do sacerdote.

"Tomei consciência que precisava me cuidar. Não cheguei a quebrar nada, tive que fazer exames, esperar três dias, porque bati a cabeça, graças a Deus, nada me aconteceu. Lá, comecei a me cuidar fisicamente", relembrou.

"A pessoa passou, me empurrou. Mas, na hora - esse foi o segredo - eu perdoei a pessoa, sem saber quem era", destacou, sobre o incidente de 2019. "Deus me permitiu que aquilo acontecesse, e estou aqui. Isso aqui é um milagre. Já viram alguém cair empurrado e estar aqui?".

O padre ainda destacou que, momento antes de começar a tratar sua saúde, por conta de uma depressão chegou a pesar 60 kg - medindo 1,95m de altura.