CNM: Prejuízos por tempestades no RS sobem para R$ 11,4 bi; no agro, perdas somam R$ 3,69 bi

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Levantamento parcial da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que as tempestades registradas desde 29 de abril no Rio Grande do Sul provocaram pelo menos R$ 11,4 bilhões em prejuízos financeiros, R$ 400 milhões a mais ante o reportado na quarta-feira, 29. Os números contabilizam perdas de municípios que enviaram os dados à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

A confederação esclarece que os impactos são informados pelos próprios municípios. São dados parciais, relatados à medida que os danos são contabilizados. A CNM estima que 4,1 milhões de pessoas tenham sido afetadas, sendo que 445 seguem desaparecidas e foram reportadas 172 mortes, de acordo com dados da Defesa Civil e extraídos do sistema do Ministério de Desenvolvimento.

A confederação calcula que 476 municípios foram afetados, sendo 323 com reconhecimento estadual e federal de situação de emergência e 95 em estado de calamidade pública. Destes, apenas 144 municípios informaram os valores de danos e prejuízos, o equivalente aos R$ 11,4 bilhões.

Segundo a CNM, dos prejuízos financeiros relatados, R$ 4,6 bilhões referem-se ao setor habitacional, com 110 mil casas danificadas ou destruídas, R$ 4,2 bilhões foram relatados no setor privado e R$ 2,5 bilhões no setor público.

A agropecuária é o setor econômico privado com mais perdas financeiras levantadas, somando R$ 3,694 bilhões. Dos municípios que auferiram os prejuízos, R$ 3,4 bilhões estão relacionados à agricultura e R$ 293,5 milhões à pecuária. A indústria reportou R$ 267,8 milhões em prejuízos. Outros R$ 131,8 milhões foram relatados por comércios locais.

No setor público, o levantamento auferiu prejuízos de R$ 1,7 bilhão em obras de infraestrutura (pontes, estradas, drenagem urbana) e R$ 431,9 milhões em instalações públicas, como escolas, hospitais e prefeituras.

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A Feira do Livro 2025 confirma 65 presenças, entre autores e mediadores, para o evento que ocorre entre 14 e 22 de junho, na praça Charles Miller, Pacaembu, São Paulo. A quarta edição tem realização da Associação Quatro Cinco Um e da Maré Produções e inaugurará também um novo espaço dedicado ao público infantil, o Espaço Rebentos.

A Feira do Livro afirma que o número de convidados para o evento pode chegar na casa dos 200. O evento foi criado em 2022 a partir de contribuições de editores e livreiros, em apoio com a Lei Rouanet.

Ao longo dos nove dias, mais de 150 expositores ocuparão o espaço, que é gratuito ao público. Entre os novos autores confirmados, destacam-se nomes como Mario Prata, escritor de Pelo Buraco da Fechadura Eu Vi um Baile de Debutantes que também é dramaturgo, e Raphael Montes, de Bom Dia Verônica e Jantar Secreto.

Jochen Volz, curador e diretor artístico da Pinacoteca de São Paulo, e o cineasta Ugo Giorgetti também marcarão presença.

Entre os destaques internacionais, foram confirmados o matemático e pesquisador britânico Alex Bellos, o escritor espanhol Jorge Carrión e a escritora colombiana María Ospina Pizano.

Outros nomes anteriormente confirmados são: Drauzio Varella, Lázaro Ramos, Marcelo Rubens Paiva, Marilena Chaui, Ignácio de Loyola Brandão, Lavínia Rocha e Ruth Wilson Gilmore.

Veja a lista completa de nomes confirmados até o momento para a Feira do Livro:

Adriana Lisboa

Afonso Cruz

Alex Bellos

Alexandra Lucas Coelho

Aline Bei

Aline Midlej

Amara Moira

Ana Silva Rosa

Bia Bracher

Bruna Dantas Lobato

Cecilia Arbolave

Cidinha da Silva

Cuti

Drauzio Varella

Edu Lyra

Eduardo Giannetti

Edyr Augusto

Elisama Santos

Fabrício Corsaletti

Fernando Rosas

Glauco Mattoso

Hélio de Seixas Guimarães

Ignácio de Loyola Brandão

Jochen Volz

Jorge Carrión

Josoaldo Lima Rêgo

Juliana Borges

Laura Liuzzi

Lavínia Rocha

Lázaro Ramos

Leonardo Fróes

Lídia Jorge

Lina Meruane

Lola Aronovich

Luciana Silva Reis

Luciana Temer

Luís Henrique Pellanda

Marcelo Rubens Paiva

Marcelo Viana

María Ospina Pizano

Mariana Almeida

Mariana Celano Amaral

Marilena Chaui

Mario Prata

Martha Nowill

Mayra Cotta

Neide Rigo

Oscar Nakasato

Paloma Vidal

Panayotis Pascot

Paulo Henriques Britto

Pedro Doria

Pedro Fernando Nery

Pedro Mairal

Raphael Montes

Ricardo Cardim

Ricardo Terto

Ronilso Pacheco

Ruth Wilson Gilmore

Sofia Mariutti

Tati Bernardi

Ugo Giorgetti

Veronica Stigger

Vinícius Portella

Yamaluí Kuikuro Mehinaku

Reginaldo Faria, que interpretou o empresário Marco Aurélio na versão original de Vale Tudo, viveu um dos momentos mais marcantes de sua carreira no capítulo final do folhetim. Ao fugir do Brasil ao lado de Leila, vivida por Cassia Kis, o vilão dá uma "banana" para seus compatriotas, um gesto que ficou eternizado e se tornou símbolo das críticas que a novela fazia à impunidade e à corrupção.

"Acho que o que fez [Marco Aurélio crescer] foi a banana que me persegue até hoje", declarou o ator e entrevista ao programa Expedição Rio, da Globo, ao explicar que o personagem inicialmente tinha uma importância menor. "Na verdade, ele era um personagem comum dentro daquele ambiente corrupto e, para a grande surpresa, quando eu saía na rua, as pessoas me aplaudiam e me pediam autógrafo."

O ator conta que, para ele, o carinho do público pelo personagem é símbolo da indignação que ele acabava sintetizando com sua postura debochada. "Essas pessoas estavam aplaudindo aquele camarada que deu uma banana para um processo político totalmente corrupto", argumenta.

Recentemente, Faria se encontrou com Alexandre Nero, intérprete de Marco Aurélio no remake de Vale Tudo. "Eu, em um dia de apresentação de arte na escola assistindo os filhos, e Reginaldo Faria assistindo os netos. Vida, tempo e suas sincronicidades", escreveu Nero em publicação no Instagram.

A nova versão de Vale Tudo foi adaptada por Manuela Dias, com direção artística de José Luiz Villamarim. O elenco conta com Taís Araújo, Bella Campos, Paolla Oliveira e Debora Bloch, entre outros.

O músico, compositor e produtor Mauro Motta morreu no sábado, 26, aos 77 anos, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela prefeita da cidade, Marina Rocha, por meio das redes sociais. A causa da morte não foi divulgada.

"Mauro foi um grande homem. Produtor musical de renome internacional, trabalhou com Raul Seixas, Roberto Carlos e outros grandes nomes da música brasileira. Venceu o Grammy 2 vezes, o maior prêmio da música. Mauro Motta deixa um legado enorme. Que Deus conforte os corações de familiares e amigos", escreveu.

Nascido em 19 de fevereiro de 1948, no Rio de Janeiro, Mauro da Motta Lemos iniciou seus estudos musicais aos cinco anos, incentivado pela mãe, que o matriculou em aulas de piano.

Começou a carreira em grupos de baile na década de 1960 e integrou o Blue Jeans e, posteriormente, Renato e Seus Blue Caps, ícones da Jovem Guarda.

Colaborações com Raul Seixas

A amizade com Raul Seixas surgiu em 1968, época em que Raul atuava como cantor dos Panteras e mais tarde como diretor artístico da CBS. A parceria resultou em composições como Doce, doce amor, sucesso de Jerry Adriani em 1973, e Ainda queima a esperança, gravada por Diana.

Esses trabalhos consolidaram Mauro Motta como referência na música popular romântica da época, embora seu trânsito incluísse também o rock e a Jovem Guarda.

Produção de Roberto Carlos e hits com Claudia Telles

Mauro Motta também construiu uma longa colaboração com Roberto Carlos. O cantor gravou diversas músicas compostas por ele, como Nosso Amor e Eu Me Vi Tão Só, ambas em parceria com Eduardo Ribeiro, além de Como Eu Te Amo, escrita com Carlos Colla.

De 1984 a 1996, Motta assinou a produção de todos os álbuns lançados por Roberto Carlos no Brasil, período que marcou a maior colaboração do produtor com o artista.

Antes disso, Mauro trabalhou ao lado de Robson Jorge e Lincoln Olivetti em sucessos da cantora Claudia Telles, como Fim de Tarde (1976) e Eu Preciso Te Esquecer (1977), dois dos maiores hits da artista.