Roubo de metralhadoras: STM mantém ação sobre negligência de ex-chefe de Arsenal de Guerra

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O Superior Tribunal Militar negou trancar a ação contra o ex-diretor de Arsenal de Guerra do Exército de Barueri (grande São Paulo), tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, no caso do furto de 21 metralhadoras do quartel, em setembro do ano passado. O militar seguirá respondendo a processo por suposto crime de 'inobservância de lei, regulamento ou instrução, cometida por negligência'.

A decisão foi proferida em julgamento finalizado nesta terça-feira, 11. O STM analisou um habeas corpus em que a defesa de Rivelino tentava barrar o processo que corre junto à 2ª Auditoria Militar de São Paulo. A alegação é a de que o tenente-coronel não teve participação no crime e foi acusado por suposta falha de fiscalização, não pelo sumiço das armas.

A defesa sustentou a 'ausência de justa causa' da ação. Apontou que as acusações contra o tenente-coronel deveriam ser analisadas somente em âmbito administrativo, como suposta infração disciplinar, e não criminal.

As alegações, no entanto, não foram acolhidas pelo colegiado do STM. Por 8 votos a 3, o Plenário decidiu que o tenente-coronel deve responder à ação penal militar no mesmo processo que os demais réus.

Restou vencedor o posicionamento do relator, ministro Péricles Aurélio Lima de Queiroz, que argumentou que habeas corpus não é um 'instrumento adequado' para trancar uma ação penal, segundo jurisprudência do STM.

Na avaliação do ministro 'a falta de controle e de comando do tenente-coronel transformou o quartel num verdadeiro caos administrativo, o que permitiu que militares mal intencionados aproveitassem da situação para praticarem o furto em comunhão com os civis criminosos'.

O voto divergente foi apresentado pelo ministro Artur Vidigal de Oliveira, que entendeu que não seria possível 'misturar' o comandante do quartel, que tinha acabado de assumir a chefia da unidade, em um mesmo processo que os acusados de furto.

A ação penal militar

Quatro militares e quatro civis respondem à ação sobre o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri. Além de Rivelino, foram acusados um primeiro-tenente e dois cabos por peculato-furto. Já os civis teriam ajudado a vender, comprado e guardado as metralhadoras desviadas do Arsenal de Guerra.

De acordo com a denúncia, Vagner da Silva Tandu e Felipe Ferreira Barbosa colocaram as armas furtadas - 13 metralhadoras .50 M2 HB Browning, 8 metralhadoras 7,62 M971 MAG e 1 fuzil 7,62 M964 - na caçamba de uma caminhonete, ocultando as mesmas com a cobertura da parte traseira do veículo. Então, Vagner foi o responsável por dirigir o veículo para fora do depósito da reserva de armamento da Seção de Recebimento e Expedição de Material do Arsenal de Guerra de São Paulo.

O crime foi descoberto em outubro, durante uma inspeção no Arsenal de Guerra de Barueri e levou ao aquartelamento de quase 500 militares durante vários dias. Os investigadores estimavam que o furto teria ocorrido entre os dia 5 e 8 de setembro, o que foi confirmado durante o inquérito - as armas foram subtraídas no dia 7 de setembro de 2023, feriado da Independência do Brasil.

Das armas furtadas, 19 já foram recuperadas pelo Exército e pela Polícia de São Paulo. Oito metralhadoras foram localizadas na zona Oeste do Rio, em área ocupada por milícia que se aliou ao Comando Vermelho. Outras nove armas que estavam sendo negociadas com o PCC foram encontradas em uma área de lamaçal em São Roque, próximo ao município de Sorocaba. Mais duas foram localizadas no Rio. Duas ainda estão desaparecidas.

Na esfera administrativa, 38 militares já foram punidos com prisões disciplinares que variam de um a vinte dias.

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Em uma entrevista nesta semana ao programa Late Night With Seth Meyers, a atriz Aimee Lou Wood, que interpreta Chelsea, disse que sabe o final da trama há dois anos e que tem sido "estressante" guardar o segredo. "Preciso que acabe agora", brincou.

Já à revista The Hollywood Reporter, ela usou a palavra "profundo" para descrever o episódio final. "Há triunfo, há desespero, é uma espécie de espectro completo do que The White Lotus pode ser - está tudo lá", disse ela. "E também adoro a maneira como [a série] sempre repete um formato, mas o que está ocorrendo nela é tão diferente. Acho que essa morte em particular é muito diferente das outras mortes."

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O ator Jon Gries, intérprete de Greg, afirmou que o final é "absolutamente chocante, de cair o queixo", enquanto Lisa, cantora de k-pop que interpreta Mook, afirmou que as pessoas "não estão prontas" para o que vão ver.

Sentimentos parecidos foram colocados por Michelle Monaghan (Jaclyn), que descreveu o final da temporada como "emocional e profundamente satisfatório". Jason Isaacs (Timothy) concordou: "Há três partes importantes em toda história: o final, o final e o final. Mike é um contador de histórias nato. E esse final é a perfeição."

Além do elenco, quem também comentou a final foi o próprio Mike White. "Sim, é triste", disse ele. "Mas minha esperança é que seja uma tristeza catártica ou uma tristeza satisfatória, e não uma tristeza do tipo 'Que merda é essa?'".

A ansiedade para o fim da temporada é tanta que até a mãe de Patrick Schwarzenegger, Maria Shriver, precisou esclarecer que não sabe como será o final. O ator interpreta Saxon na série e esteve em algumas das cenas mais controversas da temporada. Enquanto isso, a mãe dele está divulgando o livro I Am Maria, que aborda o divórcio conturbado com Arnold Schwarzenegger.

"Posso estar em uma turnê de divulgação do meu novo livro, I Am Maria, mas onde quer que eu vá, todos me perguntam sobre Patrick Schwarzenegger, sobre The White Lotus, sobre o que vai acontecer com Saxon, se ele vai morrer. Eu posso ser a mãe do Patrick, mas não sei nada! Ninguém acredita em mim, mas é verdade", escreveu ela em um post no Instagram.

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Anitta fez uma aparição surpresa em um show de Gilberto Gil no Rio de Janeiro na noite deste sábado, 5. O cantor de 82 anos apresentou sua turnê de despedida, Tempo Rei, na Farmasi Arena, na zona sul da cidade.

A artista carioca, de 32 anos, subiu ao palco ao som de Funk-se Quem Puder, do disco Extra (1982), e, em seguida, cantou Aquele Abraço, clássico de Gil que dá nome ao disco de 1969. Os dois dançaram e se divertiram enquanto faziam o dueto.

Um vídeo do momento foi compartilhado pelo perfil oficial de Gilberto Gil. "Um encontro que vai ficar na memória com a garota do Rio", diz a legenda, em referência à canção Girl From Rio, de Anitta.

A turnê Tempo Rei teve início em Salvador no dia 15 de março. A estreia no Rio ocorreu no último domingo, 30, e teve a participação de Marisa Monte. Na ocasião, ela cantou A Paz, parceria de Gil com João Donato (1934-2023). Veja aqui como foi a apresentação.

O cantor faz ainda mais um show neste domingo, 6, na Farmasi Arena. Nas próximas semanas, nos dias 11, 12, 25 e 26 de abril, Gil se apresenta no Allianz Parque, em São Paulo. A turnê está marcada para ser encerrada no Classic Hall, em Recife, em 22 de novembro.

Um carro famoso será leiloado na França. Trata-se do Lamborghini Gallardo que pertenceu ao ex-jogador David Beckham. O esportivo com motor V10 aspirado tem preço de reserva de 140 mil euros (quase R$ 900 mil na cotação atual). A casa de leilão Accord Enchères, no entanto, espera arrecadar bem mais que isso.

O esportivo italiano foi adquirido por Beckham no dia 27 de agosto de 2004 quando o astro britânico ainda atuava pelo Real Madrid. De acordo com a empresa responsável pelo leilão, a Accord Enchères, o inglês, que tinha 29 anos, gastou mais de 157 mil euros pelo Gallardo na época - mais de um R$ 1 milhão nos dias de hoje.

O marido da ex-Spice Girl Victoria Beckham defendeu o clube inglês entre 2003 e 2007 e participou do período conhecido como 'galácticos' ao lado de Zinedie Zidane, do brasileiro Ronaldo e do meia português Luís Figo.

Beckham manteve o carro até agosto de 2023, quando o Lamborghini foi passado a outro proprietário. Apesar dos 21 anos de 'idade' e já ter tido diferentes donos, o Gallardo segue com quilometragem baixa: 9.900 quilômetros - Beckham, no entanto, só dirigiu 4 mil km. Além disso, há o histórico completo de revisões, manutenções e faturas.

O Lamborghini que pertenceu a David Beckham é cinza e traz uma faixa com as cores da Itália que atravessa todo do carro, desde a traseira até a dianteira. O interior, por sua vez, é sóbrio com o acabamento todo em preto.

O bólido foi produzido pela marca italiana entre 2003 e 2013, quando foi substituído pelo Huracán. O modelo compartilhava plataforma e componentes mecânicos com o Audi R8. O motor era um V10 com mais de 500 cv de potência que fazia o cupê acelerar até os 100 km/h em 4,2 segundos e atingir uma velocidade máxima de 318 km/h.