Filho de idoso morto com 'voadora' em Santos relata trauma do neto

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Filho do idoso morto após levar uma "voadora" no peito quando atravessava a rua em Santos, no litoral de São Paulo, Bruno Cesar Torresi relembrou como recebeu a notícia, pelo próprio filho, de apenas 11 anos, de que seu pai (e avô do menino) havia sido agredido na rua.

"Ele visualizou tudo ali, o avô caído no chão, e me ligou desesperado", contou Bruno, em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo. Cesar Fine Torresi, de 77 anos, morreu após levar uma o golpe quando atravessava a rua ao lado de um shopping na tarde do dia 8.

De acordo com a polícia, César Fine Torresi passava entre carros com o neto quando se desentendeu com um motorista. Tiago Gomes Souza, de 39 anos, teria descido do carro e agredido o idoso com um chute no peito, segundo testemunhas. Agora, ele está preso preventivamente.

"O homem desembarcou do carro, foi e deu uma voadora no peito do meu pai", disse Bruno. Segundo testemunhas, o motorista só não conseguiu fugir do local porque pessoas que estavam próximas foram atrás dele para impedir que saísse de lá antes de a polícia chegar.

Segundo o Fantástico, Tiago Souza negou, em depoimento à polícia, que tenha dado uma voadora no peito da vítima. Afirmou que, em vez disso, teria desferido um chute no quadril de Cesar. A defesa nega que ele tenha tido a intenção de matar o idoso.

Cesar morreu após bater com a cabeça por conta da força do golpe. Ele teve traumatismo cranioencefálico e três paradas cardíacas. Depoimento do médico legista teria sido decisivo para manter Tiago Souza preso preventivamente, segundo o Fantástico.

Na entrevista, a delegada Liliane Doretto, disse trata-se de um homicídio doloso, que é quando o criminoso tem a intenção de matar. "Quando ele age da forma que agiu, mesmo que tomado de raiva, e de discernimento, ele avança contra uma pessoa e pratica um ato de tamanha selvageria, ele correu o risco que essa pessoa morresse."

Enquanto as investigações acontecem, a família de Cesar ainda tenta lidar com o ocorrido. "Ele era um homem muito forte, muito batalhador, que trabalhava aos 77 anos como tipógrafo. Amava a profissão dele", relatou o filho da vítima.

Cesar morava em Santo André, no ABC Paulista, e estava em Santos para visitar parte da família. "Além do trabalho dele, (o divertimento) era 'rodar' as cidades para passear com os netos", continuou o Bruno, que relatou o carinho que ele tinha pelos netos.

"Ele mimava meu filho. O que a gente não podia comprar, que era caro, ele ia lá e comprava para o menino. Para estragar o neto, porque é assim que o avô faz. E o menino está sem avô agora", contou Bruno. Cesar Fine Torresi deixou três filhos e seis netos.

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Três meses após relatar o desaparecimento da mãe, a atriz Maria Gladys, Maria Thereza Mello Maron voltou às redes sociais, nesta quinta-feira, 10, para pedir ajuda para resgatá-la.

De acordo com a publicação, a artista de 85 anos, que é avó da atriz de Hollywood Mia Goth (Pearl) e participou de novelas como Vale Tudo e Top Model, está perdida em Santa Rita de Jacutinga, Minas Gerais, e precisa chegar ao Rio de Janeiro, onde a filha reside.

"Alô amigos! Maria Gladys está em Santa Rita de Jacutinga, na rua, confusa, sozinha, sem dinheiro e sem casa. Precisa vir ao Rio me encontrar pra que eu possa trazer ela (sic) pra minha casa", começou ela. "Lá é uma cidade de difícil acesso, pois não tem transporte. Ela precisa de táxi pra chegar à Volta Redonda e, de lá, vir pro Rio e eu buscar ela (sic) na rodoviária. Nem eu, nem minha irmã temos o dinheiro da passagem. Quem puder ajudar, estou deixando o pix dela", complementou.

Na mesma postagem, ela compartilhou algumas frases publicadas pela mãe. "Preciso ir pro Rio encontrar minha filha, que é dura. Meus filhos não têm, preciso sair daqui."

No início deste ano, Maria Thereza Mello Maron relatou que a atriz tinha sumido: "Amigos, Maria Gladys está desaparecida desde ontem [terça, dia 31], às 5h. A polícia diz que precisa esperar 24 horas. Não sei o que fazer! Socorro!", declarou, à época.

Poucas horas depois da publicação, ela informou ter localizado a mãe: "Obrigada pela atenção. Consegui achá-la. Desculpem o susto. É porque ela está em um apartamento na [rua] Sá Ferreira [em Copacabana], quando cheguei, não a encontrei. Entrei em pânico. Gratidão".

Juliana Silveira revelou que sofreu assédio de um diretor da Record. O caso aconteceu entre 2012 e 2013, quando a atriz estava gravando a novela Balacobaco.

A informação foi divulgada por ela no podcast Papagaio Falante, de Sérgio Mallandro e Renato Rabelo. Juliana explicou que precisou aprender a mergulhar de cilindro para as gravações da novela e que um dos diretores do folhetim, que era mergulhador profissional, a acompanhava nas cenas em que sua personagem mergulhava.

Ela disse que, antes do assédio, "considerava o diretor um amigo" e que no começo ele era um ponto de apoio para ela.

"Eu demorei a descobrir, porque ele me passava mensagens. Era início do WhatsApp, e eu não tenho telefone de um diretor nenhum. Eu tenho sempre telefone da produção. E aí veio um número desconhecido passando mensagens de cantadinha, sabe? Ele não se identificava. Eu não sabia quem era", disse.

Na época, a atriz chegou a desconfiar que as mensagens vinham de Bruno Ferrari, seu par romântico na novela, que já era casado com Palomma Duarte.

"Já fui par romântico dele mais de cinco vezes. A gente é muito amigo, e ele é muito calado. Só fazia cenas com ele, de homem, não pensei que seria o diretor", esclareceu.

Um tempo depois da primeira mensagem, a perseguição se intensificou. "Chegava bilhetinho no carro no estacionamento. Um dia, não aguentei, e falei: 'Preciso descobrir quem é essa pessoa'. Liguei na produção e pedi que identificassem o número na lista de quem fazia a novela", detalhou.

Em seguida, ela conversou com o assediador, que era casado e tinha filhos, e ele pediu desculpas. Juliana relatou que depois da situação, todas as suas cenas eram dirigidas por ele, apesar da novela ter cinco diretores.

"Ele ia me dirigir, e eu tinha uma cena de choro, ele mandava eu repetir 20 vezes. Nada estava bom. Ele pegou um ranço e começou a me torturar no trabalho. Comecei a administrar que ele não gostou por ter tomado um 'não'. Até a hora que chegou em uma cena que eu não posso negociar mais."

Juliana ainda revelou que chegou a levar um tapa na cara de uma colega por ordem do diretor. Na cena, sua personagem estava desmaiada em um cativeiro e tinha que tomar um tapa. A atriz explicou que, de olhos fechados, reagiria e chegaria a piscar caso tomasse a tomar um tapa verdadeiro e orientou o diretor a escolher o tapa técnico.

Ela afirmou que ouviu o assediador orientar a outra atriz na cena a bater nela de verdade.

"Tomei a chalapada. O [tapa] combinado, eu nem ligo, mas eu já estava em um estresse tão grande com essa situação. Fiquei com uma raiva tão grande, levantei como um demônio. E aí foi quebra pau, né? Fui para o camarim e falei: 'Chega! Não gravo mais com ele'", relatou.

Aos prantos, ela entendeu que não conseguiria mais trabalhar com o assediador.

Na época, o diretor geral da novela, Edson Spinello, estava viajando em lua de mel, então Juliana levou o caso à alta direção da emissora.

Ela explicou que o pedido para não ser mais dirigida pelo assediador foi acatado, mas que ele mandava recado para ela pelos outros atores.

"Ele mandava recado pelos atores: 'Eu quero pedir desculpas, eu me apaixonei'. Ele assumiu, quando a galera da Record veio fazer acareação. E ficou tudo ali, interno. Falo essa história, porque é uma história minha. Não estou falando nome nem nada", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, anunciou nesta quinta-feira, 10, a criação de uma categoria para reconhecer dublês na premiação. Nomeada Achievement in Stunt Design (melhor design de acrobacias, em tradução livre), a categoria competitiva passa a valer partir da edição de 2028, quando o Oscar chegará à sua 100ª edição.

"Desde os primórdios do cinema, o design de acrobacias tem sido uma parte integrante da produção cinematográfica. Estamos orgulhosos em homenagear o trabalho inovador desses artistas técnicos e criativos, e os parabenizamos por seu comprometimento e dedicação para chegar a esta ocasião memorável", disseram o CEO da Academia, Bill Kramer, e a Presidente da Academia, Janet Yang, durante o anúncio.

As regras de elegibilidade e votação para o prêmio inédito serão anunciadas em 2027. Detalhes específicos da apresentação do prêmio também serão determinados futuramente. Mais de 100 dublês profissionais são membros da Academia, no ramo de Produção e Tecnologia, que representa membros da indústria atuantes em cargos técnicos e de produção, em todas as etapas.

Os dublês já contam com uma categoria própria no SAG Awards, o prêmio do Sindicato dos Atores, e, desde 2021, são reconhecidos também pelo Emmy, premiação dedicada à TV americana.

Em fevereiro, o Oscar anunciou que, a partir da próxima edição, contará com a categoria de Melhor Escalação de Elenco, que busca reconhecer os responsáveis pela seleção dos atores e atrizes que compõem o elenco de um longa.