Correção: Instituto Vital Brazil assina com Zydus Cadila importação de vacina

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A nota publicada continha um erro. O nome correto é Instituto Vital Brazil, com 'Z', e não com 'S', como constou. Segue o texto corrigido:

A farmacêutica indiana Zydus Cadila assinou nesta sexta-feira, 5, com o Instituto Vital Brazil, ligado ao governo do Rio de Janeiro, parceira para trazer ao Brazil nova vacina contra a covid-19, a Zycov-D. O acordo prevê também que o imunizante seja desenvolvido e distribuído no País.

Segundo informou a farmacêutica indiana, o imunizante será oferecido ao Ministério da Saúde na próxima semana com proposta de fornecimento imediato e pedido para uso emergencial à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Zydus Cadila deve encerrar até abril os testes clínicos da fase 3 na Índia, que devem determinar qual a eficácia da vacina em proteger humanos contra formas de manifestação da covid-19. "Vamos trabalhar de perto com as autoridades sanitárias para ajudar as pessoas do Brazil a acessarem a vacina", disse o laboratório. "Em breve iremos entregar os dados dos testes para as autoridades e aguardamos suas orientações sobre o caminho a seguir", completou.

Os testes clínicos com a vacina foram iniciados em janeiro e contam com a participação de 30 mil voluntários. A expectativa do laboratório é produzir 150 milhões de doses da vacina por ano, com espaço para aumentar a produção conforme a demanda. Caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o uso da vacina, o laboratório diz ser capaz de "entregar milhões de doses" ao Brazil.

A vacina Zycov-D pode ser a primeira baseada em DNA a chegar ao mercado. Entre as vantagens deste tipo de imunizante, a vacina independe do armazenamento em freezers, podendo ser transportada à temperatura ambiente e armazenada desta forma por meses, informou o fabricante. De acordo com os testes, a vacina permanece estável a 23ºC por três meses, e, para estoque por período mais prolongado, são necessárias temperaturas entre 2ºC a 8ºC. Outros estudos com vacinas baseadas em DNA estão em caminho no mundo para o tratamento de outras doenças como tuberculose, antraz, malária, AIDS e, inclusive, câncer.

Ao todo, o laboratório recomenda a aplicação de três doses para que a eficácia máxima seja alcançada, ainda que o imunizante desencadeie uma "resposta boa" a partir da segunda dose. Até o momento não há um preço definido por dose, porém o laboratório afirma que um "valor razoável" será definido próximo ao lançamento da vacina. "A Zydus acredita em fornecer terapias, diagnósticos e vacinas acessíveis, especialmente durante esta pandemia", afirmou.

O laboratório também informa que este tipo de vacina permite uma atualização mais frequente, de acordo com as cepas de vírus em circulação. Segundo comunicou a Zydus Cadila, o laboratório planeja realizar atualizações mensais da vacina.

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