Avião cargueiro da FAB entra no combate a incêndios no Pantanal

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Um avião cargueiro da Força Aérea Brasileira (FAB) considerado um dos mais velozes do mundo na categoria vai ajudar no combate aos incêndios no Pantanal. A aeronave KC-390 Millenium chegou nesta sexta-feira, 28, em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, vindo da base aérea de Anápolis, em Goiás, com 19 tripulantes e um reforço de 32 militares. O Pantanal já registrou 3.455 focos de queimadas este ano, número recorde desde 1988, quando o monitoramento começou a ser feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O KC-390 tem capacidade para lançar 12 mil litros de água a cada passagem, volume equivalente ao de uma piscina domiciliar de 4 metros de comprimento por 3 metros de largura e 1 metro de profundidade. A aeronave sozinha vale por quatro aviões do modelo air tractor, o mais utilizado no combate a incêndios. "Vamos poder chegar com grande quantidade de água em áreas inacessíveis para os bombeiros e brigadistas", disse o secretário de Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira.

O avião, que recentemente atuou em incêndios florestais na Colômbia, possui um sistema modular que permite projetar a água pela porta lateral da fuselagem, mantendo o interior da cabine pressurizado. A tecnologia dá mais agilidade para as operações. Projetado para transporte e reabastecimento em voo, o KC-390 foi desenvolvido a pedido da FAB para substituir a frota brasileira do avião norte-americano Hércules C-130.

A aeronave pode transportar 80 soldados equipados, 66 paraquedistas ou 74 macas em configuração de evacuação aeromédica. A capacidade de carga é de até 26 toneladas e a velocidade máxima chega a 988 km/h. É uma aeronave brasileira, fabricada pela Embraer, e está na lista de produtos de defesa exportados pelo Brasil. Unidades já foram vendidas para Hungria, Portugal, Áustria e Coreia do Sul.

Estado decretou estado de emergência por causa de incêndios

O Mato Grosso do Sul, Estado que detém a maior porção do bioma, decretou situação de emergência na segunda-feira, 24, devido aos incêndios florestais fora de controle no Pantanal. Há 90 dias as chamas avançam quase sem trégua, devido à seca extrema vivida pela região e à ação humana. O número de focos este ano, até agora, já é 37% maior que os 2.523 focos no mesmo período de 2020, até então o ano com maior registro de queimadas.

Na última quinta-feira, 27, 40 homens e mulheres que integram a Força Nacional chegaram a Corumbá para integrar as equipes de combate ao fogo. Ao todo, foram mobilizados 415 bombeiros para atuar em 13 bases avançadas que foram instaladas para facilitar o acesso aos focos.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, a situação da seca e acúmulo de biomassa é pior este ano do que em 2020. "O volume de chuvas está com a menor média dos últimos dez anos e ainda não chegamos na época mais crítica, entre agosto e setembro."

Ministério Público investiga focos de incêndio

O Ministério Público do Mato Grosso do Sul está usando tecnologias para identificar as áreas onde têm início os focos de incêndio e atuar os proprietários. Entre as ferramentas estão o geoprocessamento e o sensoriamento remoto para identificar os focos no início.

Em ação conjunta com a Polícia Ambiental, o Núcleo de Geotecnologias (Nugleo) do MP já identificou 18 pontos de ignição, que geraram cerca de 56,6 mil hectares de incêndios florestais entre os dias 10 de maio e 23 de junho na região do Pantanal. Os incêndios serão investigados e os autores, se forem identificados, responderão por crime ambiental.

Conforme o promotor de Justiça do Núcleo Ambiental, Luciano Furtado Loubet, em todos os casos, mesmo que não sejam responsáveis pelo início do fogo, os proprietários das áreas terão de recompor os danos ambientais e adotar medidas para evitar novos incêndios.

Conforme o MP, desde a declaração de emergência ambiental no Pantanal, em 9 de abril deste ano, com proibição total do uso do fogo em atividades agrícolas, a região pantaneira em Mato Grosso do Sul já teve queimados 293 mil hectares.

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Última eliminada do BBB 25, com 54,52%, Vitória Strada participou do Mais Você, nesta segunda-feira, 21, e falou sobre o rompimento com Camilla e Thamiris. A atriz e as duas irmãs formaram uma aliança ao longo do programa, mas se afastaram após informações reveladas pelo quadro RoBBB Seu Fifi.

Durante a conversa com Ana Maria Braga, Vitória reconheceu que demorou a perceber o comportamento delas. "Tão bobinha eu. A gente não tem o pay-per-view, então eu só tinha o que os meus olhos podiam ver. E ninguém me contava muita coisa", disse. "Na minha vida aqui fora também sou assim, eu não sou de largar nenhum aliado meu na primeira briga, tentativa, e foi o que eu tentei fazer com elas ali. Estava agindo com o que eu tinha, e eu não sabia de todo o resto."

Segundo a atriz, ela passou a perceber o distanciamento das duas após uma votação. Ao comentar sua liderança no jogo, quando dividiu o quarto com Diego Hypolito e Thamiris, Vitória explicou que não conseguiu indicar Camilla ao Paredão, pois preferiu seguir o que sentia.

Ela tentou uma reconciliação com Thamiris, com quem sentia mais "abertura", mas depois que ouviu os relatos do RoBBB Seu Fifi, ficou surpresa com o que descobriu. Após o quadro, afirmou que foi o momento de se priorizar. "Ali eu estava vendo muito mais o lugar do outro do que o meu sentimento", desabafou.

Ao final da entrevista, Vitória refletiu sobre o que faria diferente. "Tenho certeza de que tudo que vivi foi porque eu tinha que aprender alguma coisa. [...] Mas, se a gente está falando objetivamente, talvez ter confiado, me entregado demais para as pessoas", concluiu.

Uma vaquinha online foi aberta para ajudar a atriz Maidê Mahl, de 32 anos, que segue em recuperação após ter sido encontrada com ferimentos graves e desacordada em um hotel de São Paulo, em setembro do ano passado. A informação foi divulgada na noite de domingo, 20, no Instagram dela.

De acordo com a publicação, Maidê saiu da UTI, mas ainda requer cuidados especiais. Ela está sendo acompanhada por uma mulher chamada Mariá, que deixou o trabalho para se dedicar integralmente à recuperação da atriz.

"Os gastos com medicamentos, alimentação e cuidados básicos são altos, e elas precisam da nossa ajuda. Qualquer valor faz diferença. Se puder, contribua e compartilhe. Juntos, podemos garantir que a Maidê siga vencendo essa batalha!", dizia a publicação.

A atriz ficou conhecida por interpretar Elke Maravilha na série O Rei da TV (2022) e por atuar em Vale dos Esquecidos. Em setembro de 2024, ela desapareceu após ser vista com uma mochila nas costas no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo.

Três dias depois, em 5 de setembro, a atriz foi localizada em um hotel na região central da cidade, com ferimentos graves e inconsciente. Ela ficou internada na UTI por um mês, em coma, e recebeu alta hospitalar apenas no fim de janeiro deste ano.

No último dia 18, Maidê fez sua primeira publicação nas redes sociais desde o ocorrido. "Meu coração é pura saudade quando vejo esse vídeo. Quando eu falava, cantava, eu andava e dançava. Agora esse sonho está perto de se realizar", escreveu ela, sem dar detalhes sobre o tratamento. A atriz disse estar em reabilitação no maior centro especializado da América Latina e demonstrou otimismo com a recuperação.

O texto abaixo contém spoilers do segundo episódio da nova temporada de 'The Last of Us'.

A HBO e a Max exibiram no domingo, 20, o segundo episódio da nova temporada de The Last of Us. A produção trouxe um dos momentos mais aguardados e polêmicos do videogame: a morte de Joel, interpretado por Pedro Pascal. A cena, marcada por violência, foi debatida pelos criadores Craig Mazin e Neil Druckmann em entrevista à revista Variety.

Na trama, Joel é atacado por Abby (Kaitlyn Dever) durante uma patrulha, após ajudá-la a escapar de infectados. Ela o atrai até uma cabana, onde o personagem é ferido e espancado diante de Ellie (Bella Ramsey), que tenta intervir. A motivação da personagem está ligada aos acontecimentos do final da primeira temporada. Enquanto isso, a cidade de Jackson lida com uma invasão de infectados, ampliando a tensão.

Druckmann explicou que o momento precisava ocorrer ainda no começo da temporada para dar início ao novo arco narrativo da série - no jogo, a morte de Joel também acontece no início. Para ele, atrasar essa virada poderia enfraquecer o impacto da história.

Mazin completou dizendo que o desafio era equilibrar a surpresa para quem ainda não conhecia o jogo e a expectativa de quem já sabia o que viria.

"Existe o risco de atormentar o público, e não é isso que queremos fazer. Se as pessoas souberem que isso vai acontecer, vão começar a se sentir atormentadas. E quem não sabe, vai acabar descobrindo, porque todo mundo comentaria sobre a ausência da cena", explicou o criador. "Nosso instinto foi garantir que, quando acontecesse, parecesse natural dentro da história - e não como uma escolha pensada apenas para abalar o público."

A versão televisiva da história também expande elementos que, no jogo, aparecem apenas como menções. A crise em Jackson, por exemplo, foi mostrada de forma mais direta, o que ajuda a consolidar o local como um personagem dentro da narrativa. "Queríamos que o público levasse Jackson em consideração daqui para frente", disse Druckmann.

O episódio também aprofunda a relação entre Joel e Dina (Isabela Merced), que não chega a ser mostrada no jogo. A adaptação sugere que, ao longo dos anos em Jackson, Joel e Dina desenvolveram uma conexão próxima, o que reforça o impacto emocional do ataque. Já a dinâmica entre Ellie e Dina ainda está em construção, com diferenças importantes em relação ao material original.