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Setor farmacêutico intensifica contatos com deputados por IVA reduzido para todos medicamentos

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A indústria farmacêutica investiu na interlocução "corpo a corpo" com deputados no esforço para sensibilizar os parlamentares à proposta de inclusão de todos os medicamentos entre os produtos da reforma tributária que terão alíquotas reduzidas do imposto sobre valor agregado, o IVA. Nas contas do setor, mais da metade dos remédios terá que pagar a alíquota cheia do IVA se não houver mudança no projeto de regulamentação da reforma entregue pelo ministério da Fazenda à Câmara.

Representantes do setor apontam o risco de a reforma restringir o acesso da população, em especial de baixa renda, a medicamentos. A lei que regula o mercado assegura o repasse aos preços de qualquer alteração da carga tributária. Foram apresentadas aos legisladores contas que indicam uma redução de 2,5% a 5% da demanda se houver um aumento de 25% nos preços dos medicamentos por conta da tributação.

Nas apresentações aos parlamentares, a indústria farmacêutica destaca, com base em dados extraídos de estudos, que 52% dos brasileiros já abandonam tratamentos por falta de dinheiro para comprar medicamentos prescritos. Observa ainda que o os gastos dos brasileiros com medicamentos estão em alta, já superando as despesas do governo. Com o envelhecimento da população, a tendência é de aumento das demandas por serviços de saúde.

O projeto de regulamentação da reforma prevê redução de 60% do IVA para 850 tipos de medicamentos. Outros 383, numa lista que inclui, entre outros, vacinas e remédios para tratamento de câncer, doenças raras e autoimunes, serão isentos do novo imposto - isto é, alíquota zero.

Ainda assim, a indústria farmacêutica estima que 56% dos remédios não entraram em nenhuma das duas listas. Analgésicos, antigripais, antidiabéticos, antitérmicos e medicamentos para a saúde da mulher estão entre as categorias de remédios sujeitos à alíquota-padrão do IVA: 26,5%. A reivindicação é que todos tenham, no mínimo, a redução de 60%. Além disso, o setor quer que todos os medicamentos que forem registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sejam automaticamente incluídos nas listas do IVA reduzido, de modo que a relação de remédios que terão imposto mais baixo não fique desatualizada.

"Mesmo sendo um produto essencial para viver, as pessoas muitas vezes não compram remédio quando o preço chega a um determinado ponto. A distribuição de renda no País tem esse efeito perverso. A pessoa leva a receita médica ao farmacêutico, mas quando descobre quanto o remédio custa diz que não pode levar", afirma Reginaldo Arcuri, presidente do FarmaBrasil, associação que reúne as principais empresas da indústria farmacêutica do País.

Nas conversas com o governo e o Congresso, Arcuri lidera um grupo que, além do FarmaBrasil, reúne outras quatro associações dos segmentos de medicamentos genéricos, produtos para o autocuidado em saúde, laboratórios farmacêuticos e redes de farmácias. Ele conta que o grupo tem mantido contatos individuais com todos os parlamentares. Fez também uma apresentação ao grupo de trabalho, formado por sete deputados, que trabalha na regulamentação da reforma tributária na Câmara.

Dentre essas interações, Arcuri participou no início do mês passado de um debate promovido pela Esfera no Guarujá, litoral paulista, com Reginaldo Lopes (PT-MG) e Augusto Coutinho (Republicanos-PE), deputados que integram o grupo de trabalho da reforma tributária na Câmara. A expectativa é que os relatórios finais dos grupos de trabalho envolvidos nos dois projetos de regulamentação da reforma sejam entregues na quarta-feira, para que a votação no plenário da Câmara aconteça antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.

Os gastos com saúde no Brasil, em 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB), estão próximos da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que tem 38 membros. A diferença, porém, é que, ao contrário da situação em países como Alemanha, França e Reino Unido, onde há maior participação do governo, quase 60% dos gastos com saúde no Brasil são bancados pelas famílias.

"Nosso receio é de um aumento de carga se refletir em preços mais altos dos medicamentos. Não é possível ainda dizer exatamente qual seria o aumento de preço, mas estamos alertando os deputados de que um grande bloco do mercado vai ficar com o IVA cheio, e temos alguns sinais de que isto pode gerar aumento de carga tributária", assinala Arcuri.

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Morreu nesta sexta-feira, 2, em São Paulo, atriz mirim Millena Brandão, do canal SBT, aos 11 anos. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais e pelo hospital onde estava internada.

A garota teve morte encefálica e sofreu diversas paradas cardiorrespiratórias nos últimos dias. Millena teve diagnóstico de tumor cerebral e estava internada no Hospital Geral de Grajaú, na capital, desde o dia 29.

Por conta de dores de cabeça e no corpo, a atriz precisou ser hospitalizada.

O boletim médico do hospital desta sexta-feira afirma a menina deu entrada em "estado gravíssimo" no dia 29, transferida da Unidade de Pronto Atendimento Maria Antonieta (UPA). "Desde a sua chegada, a paciente recebeu cuidados intensivos e todo o empenho da equipe médica e assistencial, que não mediu esforços para preservar sua vida", afirma a nota assinada por Thiago Rizzo, gerente médico.

Segundo o SBT, ela chegou a ser diagnosticada com dengue, mas, após uma piora no quadro, os médicos realizaram outros exames e identificaram a presença de um tumor no cérebro de cinco centímetros, informou o SBT. Ela estava entubada, sedada e sem respostas neurológicas.

A situação de Millena se agravou durante esta semana. Ela seria transferida para o Hospital das Clínicas na quarta-feira, 30, mas sofreu paradas cardíacas durante a tentativa de transferência.

A família começou uma vaquinha na internet para ajudar no tratamento da menina. No início da noite, no entanto, postou nos stories da conta de Millena do Instagram a frase "nossa menina se foi".

O caso causou comoção nas redes sociais, principalmente pela menina ter tido diversas paradas cardíacas. Depois da morte, milhares de pessoas deixaram condolências em mensagens no perfil de Millena.

Trajetória

No SBT, onde atuava desde 2023, Millena participou da novela A Infância de Romeu e Julieta, e estrelou também a série Sintonia, da Netflix. Ela registrou o início de sua carreira na TV: "E o sonho se tornou realidade", escreveu.

Além de atriz, Millena era modelo e influenciadora digital, e havia feito diversos trabalhos publicitários com marcas infantis. No Instagram, dizia também integrar a companhia de teatro musical Cia Artística En'Cena.

A atriz mirim Millena Brandão está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na cidade de São Paulo após sofrer sete paradas cardíacas.

Os médicos localizaram uma massa no cérebro dela, mas ainda não confirmaram se trata-se de um cisto ou de um tumor. A mãe está usando as redes sociais da criança para divulgar notícias sobre o caso e pedir orações.

Millena Brandão tem 11 anos de idade e mora em São Paulo. Além de trabalhar como atriz, ela também é influenciadora digital e modelo.

Seu trabalho como modelo começou em 2020 e já participou de algumas campanhas publicitárias.

Nas redes sociais, ela conta com mais de 155 mil seguidores. No Instagram, ela compartilha sua rotina e registros de seu trabalho como modelo.

Em 2023, ela registrou o início de sua carreira no SBT. "E o sonho se tornou realidade", escreveu. Millena fez parte do elenco de figurantes da novela A Infância de Romeu e Julieta, da emissora de Silvio Santos, e trabalhou também como figurante na série Sintonia, da Netflix.

Entenda o caso

Millena foi levada ao Hospital Geral de Grajaú no início da semana depois de reclamar de fortes dores de cabeça. Os médicos então localizaram uma massa no cérebro, mas ainda não confirmaram se trata-se de um cisto ou de um tumor.

A mãe da menina, Thays Brandão, disse ao Portal Leo Dias que a família aguarda a situação se estabilizar para tentar levá-la à casa de saúde na zona oeste paulistana. O Estadão entrou em contato com Thays e aguarda novas informações sobre o estado de saúde de Millena.

No Instagram, a mãe da atriz mirim divulgou uma vaquinha online para que a família consiga arcar com os custos de sua internação.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A situação de Millena se agravou durante a semana. Ela seria transferida para o Hospital das Clínicas na quarta-feira, 30, mas sofreu as paradas cardíacas durante a tentativa de transferência.

A prefeitura do Rio de Janeiro estima um público de 1,6 milhão de pessoas para o show gratuito de Lady Gaga neste sábado, 3. E quem passa em frente ao Copacabana Palace não duvida. Afinal, os "little monsters" tomam conta da calçada em frente ao hotel desde que a artista chegou ao País, na esperança de uma rápida aparição ou de um aceno. Mas de onde vem o apelido usado carinhosamente para se referir aos fãs de Gaga?

A ideia de monstros veio à tona enquanto Gaga trabalhava em seu segundo disco, The Fame Monster, de 2009, que é uma expansão do álbum de estreia, The Fame. Na época, a cantora começou a desenvolver o conceito para descrever seus próprios medos, e aos poucos passou a chamar os fãs de "little monsters" (ou monstrinhos) durante as apresentações da turnê.

A própria estética do álbum explorava a ideia de figuras grotescas e monstruosas para representar os problemas que vinham junto à ascensão à fama. Por isso, o termo caiu no gosto popular, e os fãs aderiram.

Em entrevista concedida à revista W Magazine, Gaga explicou como a ideia surgiu. "Eu nomeei meus fãs de 'little monsters' porque eles eram tão ferozes nos shows, e eles gritavam tão alto. Eles se vestiam com roupas maravilhosas e se divertiam muito celebrando a música."

Com a adesão, o termo ganhou algumas expansões, e a própria artista passou a ser chamada de "mother monster" (ou mamãe monstro) após um fã usar o termo durante um show da turnê Monster Ball em Chicago, em 2010. A cantora gostou tanto que aderiu ao apelido e passou a utilizá-lo para se descrever.

Outro detalhe que vem junto à temática monstruosa é o cumprimento usado pelos "little monsters". Você já viu algum fã de Gaga com as mãos em formato de garra?

O gesto também é usado para identificar o grupo de fãs da cantora. No clipe de Bad Romance, de 2009, parte da coreografia envolve os dançarinos erguendo as mãos com o dedos levemente curvados para dentro, como se estivessem replicando o formato de uma garra. A ideia rapidamente foi aderida. Por isso, o termo "paws up" (ou patas para cima) passou a ser utilizado quando os fãs de Gaga queriam cumprimentar um ao outro ou concordar com algo.

A apresentação gratuita de Lady Gaga em Copacabana, parte do projeto Todo Mundo no Rio, está marcada para começar às 21h45, e terá transmissão na TV Globo, no Globoplay e no Multishow.