Quem era a piloto brasileira que morreu nos EUA: 'Pessoas comuns fazendo algo extraordinário'

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A piloto de avião brasileira Juliana Turchetti, de 45 anos, morreu em um acidente aéreo na quarta-feira, 10, no Estado de Montana (EUA). Ela atuava no combate a incêndios florestais.

Considerada uma heroína por familiares, colegas e pelas autoridades dos Estados Unidos, ela própria rebatia essa classificação. "Alguns nos chamam de heróis. Bem, esse é um título pesado para carregar. Gosto de dizer que somos pessoas comuns fazendo algo extraordinário", publicou em sua última postagem no Facebook, em 4 de maio.

Ao Estadão, a mãe da piloto, Maria das Graças dos Santos, disse que a filha "nunca mediu esforços para conquistar o que quis de maneira digna". Também afirmou que a missão da família agora é honrar sua memória, "cuidar do filho dela que, inclusive, carrega muito da garra que a Juliana tinha".

"Estamos passando por essa enorme dor, mas entendemos que ela realizou esse sonho que carregava de ser piloto de combate a incêndio. Partiu de forma honrosa, e para nós é motivo de muito orgulho. Para mim, como mãe, é um orgulho ainda maior", afirmou.

Maria das Graças também agradeceu pelas inúmeras homenagens que a filha recebeu. "Sabemos que isso servirá de exemplo de força e incentivo para quem deseja seguir na carreira da aviação. Te amo filha, obrigada por tudo", despediu-se a mãe.

Para a irmã de Juliana, Ulli Turchetti, o que consola a família agora é saber que ela morreu realizando um sonho. "Deixa um legado muito bonito, que nos enche de orgulho e nos ajuda de certa forma a enfrentar essa tragédia."

Quando Juliana migrou da aviação comercial para a aviação agrícola, Ulli conta que todos da família ficaram preocupados, por se tratar de uma atividade ainda mais perigosa. "Mas a Juliana sempre dizia, que se partisse pilotando, partiria feliz", recorda-se.

O filho da piloto, de 17 anos, passa férias com parte da família que mora em Contagem, Minas Gerais. Ulli reside com a mãe em Blumenau (SC) e diz que a irmã estava com viagem marcada para o Brasil em agosto, quando viria buscar o filho e rever os familiares.

Para fazer história como piloto brasileira de avião de combate a incêndio, Juliana não teve caminho fácil. Enfrentou preconceito, o que, segundo Ulli, não a desanimava. "Conversávamos muito. Isso nunca foi para ela um empecilho, nunca se vitimizou. Era uma pessoa positiva, prática, de muita atitude, que se cuidava e estava sempre bonita e arrumada".

Com 6,5 mil horas de voo no currículo, Juliana morava nos Estados Unidos há cinco anos e integrava a equipe de combate a incêndios na Floresta Nacional de Helena, no Estado de Montana. Ela foi a primeira brasileira nos Estados Unidos a pilotar um turboélice, um tipo de motor a jato que utiliza hélice para propulsão. A mineira entrou para a aviação em 2007, foi instrutora de voo e depois copiloto e piloto em aviões Boeing 727 e 737, até entrar, em 2013, para aviação agrícola.

Em 2022, Juliana investiu na compra de um imóvel para montar uma cafeteria em Springfield, no Estado de Illinois. Sua Aviatori Coffee House foi eleita pela imprensa local como segunda melhor cafeteria da cidade de mais de 110 mil habitantes.

Na próxima semana, familiares irão aos Estados Unidos para decidir detalhes do sepultamento, que, segundo Ulli, ainda não se sabe se ocorrerá no país em que ela residia ou no Brasil.

Homenagens

Autoridades dos Estados Unidos lamentaram a morte da brasileira e a chamaram de "heroína", agradecendo pelo trabalho prestado no país. Em pronunciamento conjunto, os governadores de Montana, Greg Gianforte, e Brad Little, de Idaho, disseram estar "profundamente tristes" pelo ocorrido. Afirmaram ainda que correr em direção a um incêndio é "um verdadeiro ato de bravura" e se solidarizaram com os familiares. "Nós nos juntamos a todos os habitantes de Montana e Idaho em oração pela família e amigos'', afirmaram.

"Nossos corações estão pesados e ela não será esquecida", manifestou-se, em nota, o USDA (Serviço Florestal dos Estados Unidos, tradução livre) de Montana, segundo o qual Juliana "deu o sacrifício final" no combate.

No Brasil e nos Estados Unidos, amigos e colegas de trabalho deixaram mensagens pelas redes sociais.

O acidente

Juliana Turchetti sofreu um acidente por volta do meio-dia no horário local (15 horas no Brasil) da última quarta-feira, 10 de julho, enquanto realizava uma manobra de "scooping" com a aeronave FireBoss. Durante essa operação, o piloto pousa a aeronave em um lago ou represa para capturar água, que é então armazenada no reservatório do avião antes de decolar novamente.

De acordo com testemunhas, três aeronaves AT-802 atuavam na região, captando água no Hauser Lake, localizado a cerca de 8 km a noroeste da represa no Rio Missouri. O combate aos incêndios estava concentrado na área conhecida como Horse Gulch, nas proximidades da represa.

O xerife de Lewis e Clark, Leo Dutton, informou à imprensa que, no momento do acidente, Juliana estava em segundo lugar no circuito de pouso, captura de água e decolagem. Durante a manobra de "scooping", o avião aparentemente colidiu com um objeto, o que resultou na destruição da aeronave e seu afundamento na água. O Conselho Nacional de Segurança no Transporte dos EUA (NTSB) está conduzindo uma investigação para determinar as causas do acidente e verificar se houve mesmo colisão com um objeto, um banco de areia ou uma onda.

O corpo de Juliana foi encontrado por equipes voluntárias de busca e resgate dos condados de Lewis and Clark e Gallatin por volta das 17 horas locais (20 horas no Brasil). As autoridades mantiveram a identidade da vítima em sigilo até que seus familiares no Brasil fossem notificados. Antes disso, a imprensa havia se referido a uma piloto de 45 anos cujos parentes eram de outro país.

Em outra categoria

Vinícius de Oliveira, que ficou conhecido por ter protagonizado o filme Central do Brasil ao lado de Fernanda Montenegro, quando ainda era uma criança, em 1998, publicou em sua conta no Instagram um relato sobre seu reencontro com a atriz quase três décadas após as gravações.

O fato se deu durante um evento de pré-estreia do filme Vitória: "É sempre um carrossel de emoções encontrar a maior representante da cultura desse País, a amiga de longa data, nossa rainha Fernanda Montenegro."

"Foi mais uma vez único, mas, como sempre, de aprendizado de vida. Estar ao lado dela me faz todo ouvidos. Sua paixão pela arte e pela vida é tamanha que o 'pouco' tempo que pudemos estar ali foi suficiente para eu repensar o entendimento da vida", refletiu Vinícius de Oliveira.

Em seguida, o ator explicou: "Afinal, aos 95 anos, com total capacidade intelectual e física, Fernanda veio do Rio, estava fazendo toda a social e, dali a algumas horas, partiria para o Rio novamente porque teria ensaio a tarde na ABL para a noite, então, fazer sua apresentação de 14 textos diferentes de literatura."

"Que artista, que ser humano é Fernanda Montenegro! Passarei a vida agradecendo esse acontecimento de mulher. Que ela siga nos brindando com sua arte. Obrigado e obrigado, Fernanda!", concluiu.

Em Central do Brasil, Vinícius de Oliveira deu vida ao menino Josué. Após a morte de sua mãe, no Rio de Janeiro, a personagem de Fernanda Montenegro, Dora, atravessava o País rumo ao Nordeste em busca do pai do garoto. O filme, dirigido por Walter Salles, concorreu ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.

Na tarde deste sábado, 15, no Big Brother Brasil 25, Gracyanne Barbosa reuniu os brothers na sala e pediu desculpas por ter pego a comida de outros participantes quando estava na Xepa. A informação foi revelada por Renata ao retornar da Vitrine Seu Fifi, onde recebeu informações do público que a observou em um shopping do Rio de Janeiro. A revelação abalou a musa fitness, que já havia desabafado sobre o assunto durante a madrugada.

"Eu queria pedir desculpas para todos vocês. Acho que a maioria já sabe que eu estava pegando comida. Não espero que ninguém entenda. Eu só queria explicar o que aconteceu comigo: não foi por ficar com fome, nem nada, mas é que o fato de que a gente ter pouca coisa me levou para um lugar que eu nunca mais achei que eu ia visitar", começou.

"São coisas que eu nunca compartilhei com ninguém, que eu não queria que ninguém soubesse, não queria dividir com ninguém, de quando eu passei fome, de quando eu tinha que comer do lixo. Aqui dentro, sabendo que eu estava sendo filmada, eu sabia que todo mundo ia saber. Eu não consegui controlar, porque, na minha cabeça, eu ia precisar de novo", completou.

"Peço desculpas para todo mundo. Sei que ninguém tem nada a ver com isso. Eu sei que é errado, mas eu não queria compartilhar isso porque não queria que a minha mãe soubesse. É uma coisa que eu passei que já passou, sabe", finalizou.

Esta matéria complementa com mais informações o texto enviado anteriormente.

Mais uma Prova do Anjo foi disputada na casa do Big Brother Brasil 25 neste sábado, 15 de março. João Gabriel saiu como vencedor e poderá escolher uma pessoa para imunizar do Paredão neste domingo, 16.

Antes da disputa, os brothers realizaram um sorteio e cada sorteado teve que vetar outra pessoa da Prova. Veja quem foi vetado:

- Diego Hypolito vetou Gracyanne Barbosa

- Renata vetou Aline

- João Gabriel vetou Vitória Strada

- Vinícius vetou Renata

- Aline vetou Eva

Já na Prova, os brothers precisavam jogar um dado por cima de uma trave e, dependendo do resultado, avançar por um tabuleiro. Quem caísse na Casa Dilema teria que enfrentar desafios que resultariam em atalhos ou caminhos mais longos.

Vencia quem chegasse primeiro ao final do tabuleiro. Além de se tornar o Anjo da semana, João Gabriel levou um prêmio de R$ 4,5 mil para casa, acumulado conforme ele avançava no jogo.

Nas primeiras três rodadas, Dona Delma saiu com vantagem e avançou na frente no tabuleiro. Nas rodadas seguintes, teve menos sorte e foi alcançada por João Gabriel, que empatou com a dona de casa na nona rodada. Depois disso, o brother assumiu a liderança e conquistou a vitória na 11ª rodada.

Quem foi para o Castigo do Monstro?

Após a vitória, João precisou escolher uma pessoa para sofrer o Castigo do Monstro. Ele escolheu Aline, que também perdeu 300 estalecas. Nesta semana, o desafio é chamado de "Repescagem" e consiste em vestir uma fantasia de pescador e pescar os peixes que surgirem na piscina.

"Vou escolher a Aline pelos negócios que nós já tivemos aí", disse João Gabriel. O apresentador Tadeu Schmidt não ficou satisfeito com a justificativa e pediu para o brother explicar melhor. Ele, então, elaborou: "O meu embate aqui é com ela, mais direto e eu não podia escolher outra pessoa aqui."