Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo tem lentidão nesta sexta-feira

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Passageiros da Linha 4-Amarela, do metrô de São Paulo, enfrentam lentidão e fluxo maior de passageiros na manhã desta sexta-feira, 19. De acordo com relatos nas redes sociais, em alguns casos o tempo de locomoção está quase três vezes mais lento do que o habitual em alguns trechos.

Segundo a ViaQuatro, concessionária que administra a linha, uma falha em um equipamento de via faz com que as composições entre as estações Vila Sônia, na zona oeste, e São Paulo-Morumbi, na zona sul, operem com intervalos maiores que o habitual.

"Neste trecho entre as duas estações, a linha está operando em via única. O passageiro que chega à estação São Paulo-Morumbi precisa descer do trem e trocar de plataforma", informou a concessionária.

"Técnicos da empresa trabalham ativamente para a correção o mais rápido possível. O site está apresentando um problema na atualização das informações, mas avisos sonoros estão orientando os passageiros em todas as estações da linha 4-Amarela. A operação entre São Paulo-Morumbi e Luz está normal", acrescentou a ViaQuatro.

Apesar de o problema maior estar concentrado entre as estações Vila Sônia e São Paulo-Morumbi, o reflexo, segundo usuários dos trens, é visto ao longo da linha.

"Quem tiver um caminho alternativo, que fuja da linha 4 amarela, é a melhor opção possível. Falha elétrica, velocidade reduzida, maior tempo de parada", escreveu uma passageira no X. "Um trajeto que faço em, no máximo, 15 minutos entre a Paulista e São Paulo Morumbi, já dura 40 minutos e sigo contando."

"Linha amarela parada, horário de pico e cinco catracas só liberadas, fora o tempo de espera de uma estação para outra", publicou outra.

Um passageiro publicou uma foto da plataforma de embarque na estação Vila Sônia mostrando grandes filas para o embarque.

Em outro ponto da capital paulista, um usuário do metrô relatou não ter enfrentado qualquer atraso. "Acabei de fazer o trecho da linha amarela Paulista sentido Vila Sonia, desci no Butantã e transcorreu normalmente, apesar de estarem anunciando maiores intervalos", escreveu, também no X.

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Maria Bethânia e Caetano Veloso realizaram, na noite deste sábado, 15, o penúltimo show da turnê conjunta que tem rodado o País, mas nem tudo ocorreu como planejado. A cantora de 78 anos precisou interromper a apresentação na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro, por conta de problemas técnicos no som.

Enquanto cantava As Canções que Você Fez pra Mim, durante seu bloco solo no show, ela começou a reclamar: "Está tudo errado aqui no som. Não dá para cantar com esse som". Em seguida, levantou a voz e interrompeu a música: "Me respeitem! Eu não vou cantar com esse som". A apresentação parou e Bethânia foi bastante aplaudida pelo público.

O show ficou interrompido por alguns minutos, enquanto a cantora conversava com a equipe técnica, visivelmente irritada. Ela explicou à plateia que seu microfone havia sido trocado e que o retorno do som estava "um horror".

"Só tem chiado no meu ouvido. Não é absolutamente o som que eu estava cantando. Querem me desafiar. Ficaram zangados comigo ontem no ensaio porque eu briguei do som. E acabou", continuou.

Depois, Bethânia disse para chamarem Caetano "para fazer o final do show". Ao ouvir os lamentos da plateia, disse: "Não posso fazer o solo se não tenho voz. Sou uma cantora, eu não tenho outra coisa se não minha voz. Eu sinto muito. É uma vergonha, no Rio de Janeiro, a gente voltar e acontecer isso."

A cantora completou a apresentação de As Canções, mas pulou Negue, que costuma ser a última música de seu segmento solo. Caetano Veloso subiu ao palco e apresentação seguiu normalmente, com os dois lado a lado no encerramento.

Preta Gil revelou que recebeu alta do hospital em que estava internada em Salvador por conta de uma pielonefrite (infecção urinária). A cantora falou sobre o tema em stories publicados em seu Instagram neste sábado, 15, enquanto se preparava para ir ao show da turnê Tempo Rei, de seu pai, Gilberto Gil.

"Eu estou bem. Estou me sentindo bem. Fui muito bem tratada aqui em Salvador", afirmou Preta, que destacou: "É uma coisa que já aprendi que vou ter que saber lidar porque vai ser recorrente. Primeiro porque estou com a sonda, um lugar que acumula muita bactéria."

"Independente da sonda, eu tive que fazer um transplante no meu rim, no meu ureter, no lado direito, por conta de um tumor que eu tinha na ureter. Essas questões de infecções no trato urinário e rim é um assunto que ficou delicado para mim, vou ter sempre que tomar cuidado. Mas não é algo que dependa de mim", continuou.

Preta Gil estava internada desde o último sábado, 8 de março, e chegou a ser monitorada na UTI. Posteriormente, recebeu alta e foi para o quarto, até deixar o hospital em definitivo na sexta, 14.

Vinícius de Oliveira, que ficou conhecido por ter protagonizado o filme Central do Brasil ao lado de Fernanda Montenegro, quando ainda era uma criança, em 1998, publicou em sua conta no Instagram um relato sobre seu reencontro com a atriz quase três décadas após as gravações.

O fato se deu durante um evento de pré-estreia do filme Vitória: "É sempre um carrossel de emoções encontrar a maior representante da cultura desse País, a amiga de longa data, nossa rainha Fernanda Montenegro."

"Foi mais uma vez único, mas, como sempre, de aprendizado de vida. Estar ao lado dela me faz todo ouvidos. Sua paixão pela arte e pela vida é tamanha que o 'pouco' tempo que pudemos estar ali foi suficiente para eu repensar o entendimento da vida", refletiu Vinícius de Oliveira.

Em seguida, o ator explicou: "Afinal, aos 95 anos, com total capacidade intelectual e física, Fernanda veio do Rio, estava fazendo toda a social e, dali a algumas horas, partiria para o Rio novamente porque teria ensaio a tarde na ABL para a noite, então, fazer sua apresentação de 14 textos diferentes de literatura."

"Que artista, que ser humano é Fernanda Montenegro! Passarei a vida agradecendo esse acontecimento de mulher. Que ela siga nos brindando com sua arte. Obrigado e obrigado, Fernanda!", concluiu.

Em Central do Brasil, Vinícius de Oliveira deu vida ao menino Josué. Após a morte de sua mãe, no Rio de Janeiro, a personagem de Fernanda Montenegro, Dora, atravessava o País rumo ao Nordeste em busca do pai do garoto. O filme, dirigido por Walter Salles, concorreu ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.