Animação 'Josep' mostra a brutalidade do franquismo pelo traço de Bartolí

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Em cartaz até o dia 15, gratuitamente, no site do MyFrenchFilmFestival, Josep, uma animação que vem arrancando lágrimas por onde passa, chancelada com o logo de Cannes, integra também o cardápio da plataforma digital Mubi até o próximo dia 28, oferecendo aos cinéfilos brasileiros a chance de conhecer a obra de um expoente das artes gráficas. Dono de um traço exuberante, Josep Bartolí i Guiu, um artista gráfico nascido em Barcelona, em 1910, e morto em Nova York, em 3 de dezembro de 1995, ficou celebrizado nas HQs e nas galerias como um cronista do exílio.

O fato de ter namorado Frida Kahlo (1907-1954) é uma fofoca de bastidor que ampliou o interesse por seus feitos. O maior deles foi o de ter sido o guardião da batalha de uma geração de espanhóis abalada pela brutalidade do franquismo. Cenas de mulheres, homens e crianças passando fome, submetidos a humilhações em um campo de concentração francês, idealizado nos anos 1930 para receber refugiados da guerra civil na Espanha, tornaram o portfólio de Bartolí um inventário de cicatrizes. E seu legado ilustrado vem ficando mais popular a cada nova vitrine aberta pelo longa-metragem animado dirigido pelo cartunista Aurélien Froment, conhecido apenas como Aurel.

"Existe uma percepção da solidariedade na obra de Bartolí que é contagiante, assim como nos contagia a excelência de seu trato. Ele estudou e registrou o quanto a vivência dessa massa espanhola de refugiados modificou o pensamento socialista da Europa", disse Aurel ao Estadão, em entrevista via Zoom durante o 23º Rendez-Vous Avec Le Cinéma Français da Unifrance, um fórum de promoção de narrativas audiovisuais francófonas realizado online, em janeiro.

Exibido na Mostra de São Paulo de 2020, o filme de Aurel foi laureado nos festivais de Atenas (melhor roteiro) e Valladolid (melhor direção). Desde então, vem atraindo olhares para o legado de Bartolí. Na Amazon, encontra-se um de seus múltiplos trabalhos à venda: La Retirada: Éxodo y Exilio de los Republicanos Españoles, feito em parceria com seu sobrinho, Georges. Foi a partir da luta de Georges para preservar a penosa história de seu tio que o quadrinista descobriu a trajetória artística desse militante da resistência. Aurel é autor da HQ Clandestino (2014), mas é um estreante como realizador de longas. "Não seria ainda capaz de quantificar a influência de Bartolí sobre minha forma de desenhar, mas o realismo no traço dele é algo único", disse Aurel.

Na trama, Aurel viaja no tempo até fevereiro de 1939, quando os espanhóis republicanos fogem da ditadura de Franco, correndo rumo à França. O governo francês acenou com uma hipótese da ajuda, que acabou por se materializar na forma de um bunker pra refugiados, confinando os estrangeiros. No local, eles mal tinham acesso a alimentos, água ou qualquer possibilidade de higiene. Em um desses campos, separados por arame farpado, Bartolí solta sua imaginação, com o material que encontra, e traduz o que vê em ilustrações. Desenha o assustador mundo à sua volta e ilustra recordações do regime ditatorial espanhol. Anos depois, já fora das cercas francesas, ele encontra o prazer nos braços de Frida Kahlo, pintora mexicana com quem terá lições de estética e de desejo.

"O que tentei com as narrativas cinematográficas foi transformar a saga de Bartolí em um filme sobre exílio e em um filme sobre o fascínio da memória. No campo de concentração, uma recordação amorosa é o que levou aquele desenhista a uma libertação do horror ao seu redor, alimentando desejo de seguir em frente. A principal reflexão que tento abrir é discutir como a arte pode ajudar alguém a sobreviver e contagiar o espírito libertário de todo um povo", conta Aurel. "Cheguei à história de Bartolí pelo livro que o sobrinho dele, Georges, fez a partir da tragédia na França, usando os desenhos dele como ilustração. Foi um primeiro contato, que me despertou estranheza, não só diante da singularidade do traço, mas pela dor de seus relatos. E, aos poucos, descobri situações como seu romance com Frida Kahlo."

Para Aurel, a paquera com a pintora mudou a concepção cromática dele. "Frida introduz Bartolí em um universo de diversidade de cores que antes inexistiam em seu desenho. Ela traz o México até Bartolí, faz com que ele entenda não só os conflitos latino-americanos como a diversidade cultural das Américas", diz Aurel, que escalou o ator Sergi López para dar voz a Bartolí. "A história de Josep é o retrato de um desgoverno político no mundo, com o avanço das forças fascistas."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Vinícius de Oliveira, que ficou conhecido por ter protagonizado o filme Central do Brasil ao lado de Fernanda Montenegro, quando ainda era uma criança, em 1998, publicou em sua conta no Instagram um relato sobre seu reencontro com a atriz quase três décadas após as gravações.

O fato se deu durante um evento de pré-estreia do filme Vitória: "É sempre um carrossel de emoções encontrar a maior representante da cultura desse País, a amiga de longa data, nossa rainha Fernanda Montenegro."

"Foi mais uma vez único, mas, como sempre, de aprendizado de vida. Estar ao lado dela me faz todo ouvidos. Sua paixão pela arte e pela vida é tamanha que o 'pouco' tempo que pudemos estar ali foi suficiente para eu repensar o entendimento da vida", refletiu Vinícius de Oliveira.

Em seguida, o ator explicou: "Afinal, aos 95 anos, com total capacidade intelectual e física, Fernanda veio do Rio, estava fazendo toda a social e, dali a algumas horas, partiria para o Rio novamente porque teria ensaio a tarde na ABL para a noite, então, fazer sua apresentação de 14 textos diferentes de literatura."

"Que artista, que ser humano é Fernanda Montenegro! Passarei a vida agradecendo esse acontecimento de mulher. Que ela siga nos brindando com sua arte. Obrigado e obrigado, Fernanda!", concluiu.

Em Central do Brasil, Vinícius de Oliveira deu vida ao menino Josué. Após a morte de sua mãe, no Rio de Janeiro, a personagem de Fernanda Montenegro, Dora, atravessava o País rumo ao Nordeste em busca do pai do garoto. O filme, dirigido por Walter Salles, concorreu ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.

Na tarde deste sábado, 15, no Big Brother Brasil 25, Gracyanne Barbosa reuniu os brothers na sala e pediu desculpas por ter pego a comida de outros participantes quando estava na Xepa. A informação foi revelada por Renata ao retornar da Vitrine Seu Fifi, onde recebeu informações do público que a observou em um shopping do Rio de Janeiro. A revelação abalou a musa fitness, que já havia desabafado sobre o assunto durante a madrugada.

"Eu queria pedir desculpas para todos vocês. Acho que a maioria já sabe que eu estava pegando comida. Não espero que ninguém entenda. Eu só queria explicar o que aconteceu comigo: não foi por ficar com fome, nem nada, mas é que o fato de que a gente ter pouca coisa me levou para um lugar que eu nunca mais achei que eu ia visitar", começou.

"São coisas que eu nunca compartilhei com ninguém, que eu não queria que ninguém soubesse, não queria dividir com ninguém, de quando eu passei fome, de quando eu tinha que comer do lixo. Aqui dentro, sabendo que eu estava sendo filmada, eu sabia que todo mundo ia saber. Eu não consegui controlar, porque, na minha cabeça, eu ia precisar de novo", completou.

"Peço desculpas para todo mundo. Sei que ninguém tem nada a ver com isso. Eu sei que é errado, mas eu não queria compartilhar isso porque não queria que a minha mãe soubesse. É uma coisa que eu passei que já passou, sabe", finalizou.

Esta matéria complementa com mais informações o texto enviado anteriormente.

Mais uma Prova do Anjo foi disputada na casa do Big Brother Brasil 25 neste sábado, 15 de março. João Gabriel saiu como vencedor e poderá escolher uma pessoa para imunizar do Paredão neste domingo, 16.

Antes da disputa, os brothers realizaram um sorteio e cada sorteado teve que vetar outra pessoa da Prova. Veja quem foi vetado:

- Diego Hypolito vetou Gracyanne Barbosa

- Renata vetou Aline

- João Gabriel vetou Vitória Strada

- Vinícius vetou Renata

- Aline vetou Eva

Já na Prova, os brothers precisavam jogar um dado por cima de uma trave e, dependendo do resultado, avançar por um tabuleiro. Quem caísse na Casa Dilema teria que enfrentar desafios que resultariam em atalhos ou caminhos mais longos.

Vencia quem chegasse primeiro ao final do tabuleiro. Além de se tornar o Anjo da semana, João Gabriel levou um prêmio de R$ 4,5 mil para casa, acumulado conforme ele avançava no jogo.

Nas primeiras três rodadas, Dona Delma saiu com vantagem e avançou na frente no tabuleiro. Nas rodadas seguintes, teve menos sorte e foi alcançada por João Gabriel, que empatou com a dona de casa na nona rodada. Depois disso, o brother assumiu a liderança e conquistou a vitória na 11ª rodada.

Quem foi para o Castigo do Monstro?

Após a vitória, João precisou escolher uma pessoa para sofrer o Castigo do Monstro. Ele escolheu Aline, que também perdeu 300 estalecas. Nesta semana, o desafio é chamado de "Repescagem" e consiste em vestir uma fantasia de pescador e pescar os peixes que surgirem na piscina.

"Vou escolher a Aline pelos negócios que nós já tivemos aí", disse João Gabriel. O apresentador Tadeu Schmidt não ficou satisfeito com a justificativa e pediu para o brother explicar melhor. Ele, então, elaborou: "O meu embate aqui é com ela, mais direto e eu não podia escolher outra pessoa aqui."