Ministério da Saúde pede reforço de R$ 5,2 bi para bancar leitos de UTI

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O Ministério da Saúde solicitou ao Ministério da Economia um reforço de caixa de R$ 5,2 bilhões para custear principalmente leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a pacientes com covid-19 no País. O número de leitos financiados pelo governo federal vem caindo desde o ano passado.

Os recursos emergenciais não estavam previstos originalmente no orçamento proposto para a pasta em 2021. O Ministério da Saúde classificou o pedido como "algo normal". A requisição foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão.

A pasta vinculou o pedido de reforço à falta de aprovação da Lei Orçamentária Anual, pendente de votação no Congresso. O Ministério da Saúde promete repassar o dinheiro o mais rapidamente possível se houver a liberação por parte da Economia.

"Uma vez obtidos os créditos extraordinários, os repasses são feitos com a maior brevidade possível, atendendo a critérios objetivos, pelo governo federal a Estados, Distrito Federal e municípios", diz a Saúde.

"Considerando que ainda não foi aprovada a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021, o MS tomou a iniciativa de buscar recursos financeiros para o aprimoramento contínuo dos serviços públicos ambulatoriais e médico-hospitalares do Brasil para o enfrentamento à pandemia, em complemento às ações do governo federal desenvolvidas desde 2020."

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) disse esperar que a solicitação "seja bem sucedida e acatada com urgência". "Somente assim poderemos seguir com as ações de saúde frente à emergência sanitária que enfrentamos", diz a entidade.

Além dos leitos, o dinheiro será destinado ao pagamento de médicos e profissionais de saúde residentes contratados por prefeituras e equipes de saúde indígena, além da aquisição de testes de diagnóstico e equipamentos de proteção individual. As informações constam de ofício assinado pelo coronel Élcio Franco, secretário executivo do Ministério da Saúde.

O Conass afirma que já alertou sobre a necessidade de o poder público manter a rede de leitos de UTI instalados ao longo do ano passado - que vem sofrendo redução mês a mês, ao passo que a pandemia persiste. Segundo dados da entidade, em dezembro havia 20.770 leitos em uso, mas apenas 12.003 eram financiados pelo Ministério da Saúde.

O fim dos recursos extraordinários para o enfrentamento da pandemia, segue o conselho, provocou uma queda na quantidade de leitos financiados pelo ministério em janeiro (7.717) e em fevereiro (3.187), em descompasso com o aumento no número de pacientes atendidos.

Esses leitos são considerados "habilitados" - ou seja, quando o governo federal, em apoio aos Estados e municípios, banca parte dos recursos para custear o funcionamento das UTIs. "Tal situação exige a urgente habilitação de leitos e a garantia do financiamento necessário a seu funcionamento, inclusive para a contratação de recursos humanos", afirma o conselho.

O ministério informou que o tema foi discutido em reunião mensal com representantes do Conass e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde( Conasems), realizada em Brasília.

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"Fiuk quer pagar de malucão, dizendo que fez a música, mas não está certo, não. Eu nem tinha conversado com esse cara antes, nem convidei ele pro estúdio. Ele apareceu, fez uma melodia, os caras abraçaram a ideia, mas agora ele quer levar todo o crédito. Que loucura!", começou MC Davi.

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Em resposta, Fiuk publicou uma cena gravada no estúdio, da ocasião mencionada por Davi. "Uma imagem fala mais que mil palavras. Só gratidão por todas as coisas boas", escreveu. Na sequência, publicou um vídeo nos stories dizendo que preferia aproveitar o momento de sucesso da música e prometeu que, mais tarde, esclarecia os detalhes do seu lado da história. "Contra fatos não há argumentos. Hoje eu não vou cair energia", disse.

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