Hospital das Clínicas faz 1º transplante de útero entre pacientes vivas na AL

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O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) realizou o primeiro transplante bem-sucedido de útero entre pessoas vivas da América Latina. O órgão foi doado por uma mulher para a irmã dela, no dia 17 de agosto.

A paciente nasceu sem o útero devido à síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser (MRKH), uma má formação congênita caracterizada por anomalias uterinas e tubárias. Com o sucesso do transplante, ela planeja agora realizar uma fertilização in vitro (FIV).

"As pacientes encontram-se em ótimo estado geral, mostrando recuperação completa e tendo a receptora apresentado ciclo menstrual pela primeira vez", disse em nota o professor Luiz Augusto Carneiro D'Albuquerque, titular da disciplina de transplante de fígado e órgãos do aparelho digestivo da FMUSP e diretor dessa área no hospital.

O procedimento foi conduzido em parceria com o departamento de ginecologia. Professor e diretor dessa divisão no HCFMUSP, Edmund Chada Baracat explicou que esse tipo de transplante é muito importante para mulheres que não possuem útero e sonham em gerar filhos, mas ressaltou que a indicação é restrita. "É preciso que a mulher tenha um futuro reprodutivo adequado, boas condições clínicas e que o casal possa gerar embriões saudáveis", afirmou.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, se tudo correr conforme o esperado, a FIV poderá ser realizada nos primeiros meses do ano que vem e as próximas etapas do processo também acontecerão no HCFMUSP.

"Na fase pré-transplante, foram efetuadas a estimulação ovariana e a coleta dos óvulos da paciente, bem como do sêmen do marido, para a fertilização in vitro. Tão logo haja condições clínicas, os embriões gerados serão implantados no útero transplantado", afirmou em nota. Em 2017, a equipe do hospital já celebrou a chegada de um bebê saudável gestado em um útero transplantado. Na ocasião, porém, o órgão era de uma doadora falecida.

Uma equipe sueca chefiada pelo professor Mats Brännström, precursor na realização de transplante uterino no mundo, orientou o transplante. No país europeu, o método é usado regularmente há anos - o nascimento do primeiro bebê gerado em um útero transplantado ocorreu em 2014.

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Wolf Maya, 71 anos, falou sobre a ausência de diretores que passaram pela Globo na comemoração de 60 anos da emissora. Em entrevista à Leo Dias TV, o ator e diretor garantiu não se sentir ofendido por não ter sido lembrado - mas defendeu que José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, deveria ter recebido homenagem.

"Eu não me senti ofendido de jeito nenhum. Foi geral, nenhum diretor foi citado. É um absurdo não citarem o Boni, nas acredito que ele não estava ofendido, porque ele sabe o tamanho que ele tem. Ele é um grande nome da comunicação do Brasil", disparou Maya.

Hoje com 89 anos, o pai de Boninho ocupou cargos de direção na Globo por três décadas, entre 1967 a 1997, e criou o padrão de qualidade que conferiu reconhecimento à emissora.

Além disso, foi responsável pela criação e implantação da grade de programação da emissora nos anos 1970. Mais tarde, Boni virou consultor da Globo e, em 2001, se desligou do grupo.

Boni se pronunciou, na semana passada, sobre não ter sido convidado para a celebração. "Acho que essas festas são mais dedicadas às pessoas do vídeo - não era a história da TV, era um aniversário. Bastidores não precisam comemorar, a não ser que fosse um documentário. Nem eu, nem o Walter Clark ou o Joe Wallach (outros grandes executivos da empresa) precisaríamos estar. Mas tentaram contar um pouco da história também. O Armando (Nogueira) e o Daniel (Filho) também não foram mencionados. Não me incomoda; o que importa é o que eu fiz", afirmou à Veja Rio.

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Jennifer Aniston teve a sua casa invadida nesta segunda-feira, 5, em Los Angeles (EUA). Segundo informações do TMZ, um homem bateu o carro contra o portão da propriedade e atravessou a entrada. Logo em seguida, ele foi rendido pelos seguranças e preso.

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Até o momento, não se sabe o que causou a invasão ou quem é o homem. A Polícia de Los Angeles suspeita que possa ter sido apenas um acidente, mas o histórico do invasor e possíveis ligações com a atriz estão sendo investigados.

Sempre controladora, Odete Roitman (Debora Bloch) acreditava que seria fácil fazer Solange (Alice Wegmann) lhe obedecer, mas a empresária perceberá que a nora está longe de ser manipulada. Nos próximos capítulos de Vale Tudo, as duas protagonizarão um embate direto, sem rodeios ou sutilezas.

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A reação de Odete será chamar a jovem de insolente. Mas a resposta da nora será ainda mais firme: "Eu sou abusada, sou insolente... Eu sou resistência. E ninguém fala assim comigo não! Minha mãe me deu educação, mas também me ensinou a não abaixar a cabeça pra quem não se dá ao respeito".