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Corregedoria da PM investiga assassinato de líder indígena no Pará

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Isack Tembé, de 24 anos, uma das lideranças do povo Tenetehara, foi morto a tiros em uma fazenda às margens da Terra Indígena do Alto Rio Guamá, município de Santa Luzia, no nordeste paraense. O crime ocorreu na noite de sexta-feira, 12. A Corregedoria da Polícia Militar (PM) instaurou inquérito para apurar a suposta ação de uma milícia rural na região, já que os suspeitos pelo crime são policiais militares.

Segundo testemunhas, Isack e outros indígenas estavam caçando em uma área de mata quando foram surpreendidos a tiros. Parte do grupo conseguiu correr e se esconder. Isack foi baleado e os próprios agentes de segurança levaram o corpo para a Unidade de Saúde de Capitão Poço, município vizinho, onde já chegou morto, de acordo com o prontuário médico entregue à família.

Somente após mais de duas horas a notícia sobre a morte de Isack chegou à aldeia. Walber Tembé, também liderança na Terra Indígena do Alto Rio Guamá, diz que tentou registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil da cidade, mas o prédio estava fechado. Ele aguardou até as 3h40 da madrugada e voltou para a comunidade sem fazer a comunicação da ocorrência.

Às 11h deste sábado, 13, o corpo de Isack foi levado para o Instituto Médico Legal de Castanhal, de onde foi liberado para sepultamento no final da tarde. O médico legista antecipou aos familiares que a vítima foi atingida por um disparo frontal de arma de fogo.

O Ministério Público Federal (MPF) foi informado do fato no final da manhã deste sábado e, por meio da unidade da instituição em Paragominas, abriu procedimento para cobrar a investigação do caso e acompanhá-la. O MPF está expedindo ofícios com solicitações urgentes de providências e de informações às Polícias Federal, Militar e Civil, e à Fundação Nacional do Índio (Funai), para que informem as circunstâncias da morte, o andamento dos procedimentos investigatórios instaurados, se houve a realização de perícia no local em que ocorreu o fato e se foi realizada a oitiva das pessoas presentes no local da ocorrência. O MPF também requisitou cópias dos documentos relativos ao caso e às respostas que serão fornecidas e o prazo para que as respostas sejam apresentadas é de três dias.

A Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Comissão de Direitos Humanos da OAB-PA e Comissão Pastoral da Terra, protocolaram junto à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) um ofício solicitando o envio de uma força-tarefa para a região onde ocorreu o assassinato.

Segundo o documento, há notícias de que o local do homicídio não foi preservado e que o corpo de Izack Tembé não havia sido periciado até o final da manhã deste sábado. A entidade também requer providências para garantir a segurança de possíveis testemunhas e familiares da vítima. "Existem relatos de que a área é dominada por grupos armados, milícias que ameaçam o povo Tembé, conflito que envolve a invasão do território indígena", diz o coordenador da SDDH, Marco Apolo Santana Leão.

Segundo o promotor militar Armando Brasil, a Corregedoria da PM do Pará, irá instaurar inquérito para apurar o fato, uma vez que os militares supostamente estavam usando armas da corporação para fazer segurança particular da fazenda. "Seria uma espécie de milícia rural", afirma.

Em nota, a Segup-PA, informa que Policiais Militares foram acionados para averiguar um suposto furto de gado em uma fazenda no município de Capitão Poço, localizado no nordeste do Estado, na noite de sexta-feira, 12, em uma área escura e de difícil acesso. Ao chegar ao local, teriam surpreendidos por disparos, agindo em legítima defesa. O grupo fugiu da área. No local, foi encontrado um gado desossado e um revólver calibre 38 ao lado de uma pessoa alvejada. A equipe conduziu o homem até uma unidade de saúde, que não resistiu ao ferimento. A Polícia Civil investiga o caso.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que se reunirá com representantes da indústria de filmes americana para "ter certeza de que estão felizes com a ideia das tarifas" e afirmou que quer ajudar o setor. O comentário aconteceu nesta segunda-feira, 5, um dia após o republicano sugerir aplicar 100% de tarifas sobre filmes estrangeiros.

"A indústria cinematográfica está sendo dizimada por outras nações", afirmou no Salão Oval, na Casa Branca, para repórteres.

Ao ser questionado sobre a negociação de tarifas, Trump disse que "acha que o primeiro-ministro do Canadá Mark Carney quer fazer um acordo" e que a China "quer muito" uma negociação. Em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, o republicano afirmou que os EUA "estão bem" para resolver a guerra e que os dois países querem um acordo.

Após a publicação de uma imagem sua vestido como papa, o presidente americano minimizou as críticas da imagem. "Os católicos adoraram minha imagem como papa. A minha esposa achou fofo. A mídia fake não gostou", disse.

A atriz Katherine Heigl confirmou que uma sequência de Vestida para Casar está em negociação. Em entrevista ao canal E! News, ela garantiu ter interesse em dar continuação à comédia romântica de 2008.

"Acho que estamos em negociações para uma sequência de Vestida para Casar, que, se bem feita e com aquele elenco que tanto amo, seria definitivamente algo que eu estaria disposta a abrir mão do tempo de mãe para fazer", declarou, sem entrar em detalhes.

Segundo Katherine, a ideia é um desdobramento da história, sem perder a qualidade do primeiro filme. "Teria que ser bem feita, mas você não quer diminuir o primeiro filme em nada. Você quer acrescentar algo a ele. Então, se conseguirmos fazer isso e dar certo, acho que seria muito divertido. E acho que eles estão trabalhando nisso", explicou.

No filme, Katherine interpreta Jane Nichols, uma mulher sempre disposta a ajudar nos casamentos alheios - tanto que já foi madrinha 27 vezes. A trama se desenrola quando ela se vê dividida entre sentimentos por um jornalista e a difícil tarefa de apoiar a irmã, que está prestes a se casar justamente com o homem por quem Jane tem uma paixão secreta.

Apesar do interesse da atriz em reviver a personagem, ainda não há previsão de estreia da sequência de Vestida para Casar ou confirmação oficial do estúdio responsável pela produção.

Eliezer usou as redes sociais para rebater críticas que recebeu após ir ao show de Lady Gaga, na praia de Copacabana, no último sábado, 3. No Instagram, um usuário questionou: "Varão, estava fazendo o que no show da Gaga? Tu não é crente agora?".

O seguidor foi respondido pelo próprio influenciador. "O que eu estava fazendo? Assistindo o show. Mas onde está escrito que se você assistir o show você deixa de crer em Deus?", rebateu.

O usuário explicou que, em sua visão, o show de Lady Gaga não é um lugar para cristão. Mais uma vez, o ex-BBB respondeu: "Concordo, lugar de cristão é na sua casa com você ensinando seus mandamentos bíblicos. Depois me mande seu endereço. Quero aprender a ser cristão com você".

Outros seguidores concordaram com o internauta e alegaram que não adiantava Eliezer ficar bravo.

"Não estou bravo. Quem está bravo são vocês, que são crentes e acham que são Deus. Que [acham que] podem e devem vir até o meu Instagram e cobrar e julgar algo que só Ele pode. Ou eu estou errado, o julgamento e a cobrança está nos princípios que vocês dizem seguir?"

Após a troca de farpas nos comentários, ele usou os stories para falar sobre a situação. O influenciador digital afirmou que, por só ter três meses de conversão, está em seu processo de aprendizado.

"Meus irmãos cristãos estão me ensinando muita coisa, inclusive, nesse fim de semana, eles me ensinaram também que julgar, apontar, odiar, debochar, cancelar o próximo, porque fui em um show 'mundano', é ok, dentro dos ensinamentos de Deus. Tem muito cristão que acha que, por ser cristão, é Deus. Eu só tenho três meses de conversão, mas isso eu sei: vocês não são Deus", finalizou.

Após a polêmica, ele publicou dois versículos da Bíblia em suas redes sociais e não falou mais sobre o assunto.