Departamento revela plano iraniano de assassinato por encomenda de Trump

Internacional
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou, nesta sexta-feira, 8, a existência de uma conspiração iraniana para a contratação de um assassino por encomenda para matar Donald Trump. O departamento acusou um homem que disse ter sido incumbido por um funcionário do governo antes das eleições desta semana de planejar o assassinato do presidente eleito.

Os investigadores souberam do plano para matar Trump através de Farhad Shakeri, um acusado relacionado ao governo iraniano que passou algum tempo em prisões americanas por roubo e que as autoridades dizem manter uma rede de associados criminosos recrutados por Teerã para vigilância e conspirações de homicídio por encomenda.

Shakeri disse aos investigadores que, em setembro passado, um contato na Guarda Revolucionária paramilitar do Irã o instruiu para que ele deixasse de lado outro trabalho que estava fazendo e montasse um plano no prazo de sete dias para vigiar e, em última instância, matar Trump, de acordo com uma queixa criminal revelado no tribunal federal de Manhattan.

O oficial foi citado por Shakeri dizendo que "Já gastamos muito dinheiro" e que "dinheiro não é um problema". Shakeri disse aos investigadores que o oficial lhe disse que se ele não conseguisse montar um plano dentro do prazo de sete dias, então o plano seria suspenso até depois da eleição porque o oficial presumiu que Trump perderia e que seria mais fácil matá-lo posteriormente, segundo a queixa.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará nesta quinta-feira, 14, pela manhã, apresentação de cartas credenciais de novos embaixadores no Palácio do Planalto. Já no período da tarde, o chefe do Executivo partirá para o Rio de Janeiro para participar de eventos relacionados à Cúpula do G20.

De acordo com agenda da presidência da República, às 9h30, Lula começará a apresentação das cartas credenciais dos embaixadores da Argentina, Guillermo Daniel Raimond; às 9h45, da Argélia, Abdelaziz Benali Cherif; às 10 horas, do Paquistão, Murad Ashraf Janjua; às 10h15, da Coreia, Choi Yeong Han; às 10h30, da Guiana, Compton Bourne; às 10h45, da Etiópia, Leulseged Tadese Abebe; às 11 horas, da Namíbia, Selma Nghinamundova; e às 11h15, do Panamá, Flavio Gabriel Méndez Altamirano.

Após isso, às 16 horas, Lula viajará de Brasília ao Rio de Janeiro. A previsão de chegada à capital fluminense é para as 17h25.

Depoimento de um segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) relata como Francisco Wanderley Luiz, o catarinense de 59 anos, tentou invadir a Corte carregando bombas e acabou por se matar na frente do prédio público. Natanael da Silva Camelo foi ouvido pela Polícia Civil do Distrito Federal na quarta-feira, 13, e revelou ter sido a última pessoa abordar o homem antes da explosão fatal.

O boletim de ocorrência da Polícia Civil traz o nome de Francisco Luiz, o identifica como ex-candidato e aponta que mensagens postadas por ele com cunho político podem ser a motivação para o ato violento.

Segundo o registro policial, explosões na Praça dos Três Poderes ocorreram por volta das 19h30. O caso também está sendo investigado pela Polícia Federal.

"Diligências preliminares foram realizadas, e, assim, identificou-se que o veículo, um KIA/SHUMA SL, cor bege, de placa MBD-5C76, em nome de Francisco Wanderley Luiz, teria explodido em via pública próxima a um dos anexos do STF. Outros dados a respeito da vítima foram obtidos, tendo sido possível identificar uma possível motivação, tendo em vista o conteúdo político de postagens no perfil de Francisco em suas redes sociais", diz o BO da delegacia.

O registro policial aponta ainda que Francisco Luiz postou mensagens com "conteúdo que antecipavam o ocorrido no dia de hoje (quarta-feira,13), manifestando previamente a intenção do autor em praticar o autoextermínio e o atentado a bomba contra pessoas e instituições".

Além de visitar o Supremo Tribunal Federal (STF), o autor de ataque a bombas na Praça dos Três Poderes, Francisco Wanderley Luiz, visitou a Câmara dos Deputados e esteve no gabinete do deputado Jorge Goetten (Republicanos-SC) no ano passado. Eles são do mesmo Estado, Santa Catarina. Goetten relata que conhecia Luiz de Rio do Sul (SC) e que ele estava visivelmente "alterado" já em 2023.

"Notei que, no ano passado, ele estava alterado. Diziam que estava com problemas mentais por causa da separação da mulher", afirma Goetten, que relata não saber que Luiz estava em Brasília nesta quarta-feira, 13.

"Conhecia ele, era um cara equilibrado. Sempre foi um cara ativo. Lamento muito o acontecido. Lamento a morte e lamento o que ele causou", diz Goetten.

Na conversa, segundo o parlamentar, os dois relembraram do passado em festas no interior de Santa Catarina durante a juventude. Luiz atuou como empresário no setor de festas.

Em 2020, Luiz foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, partido hoje do ex-presidente Jair Bolsonaro, e Goetten chegou a se reunir com ele neste período.

Segundo o relato do deputado, Luiz não parecia estar "alterado" como aconteceu no encontro em 2023.

Como mostrou o Estadão, Luiz visitou o STF em agosto deste ano e tirou uma selfie no plenário da Corte. "Deixaram a raposa entrar no galinheiro", debochou ele.

Uma hora antes da explosão, ele fez uma publicação nas redes sociais com ataques ao Supremo, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes das duas Casas do Congresso Nacional, Arthur Lira (PP-AL), da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado.