Trump é recebido por Macron em Paris com pompa presidencial e se reúne com Zelenskyy

Internacional
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O presidente da França, Emmanuel Macron, recebeu o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em Paris, neste sábado, com uma dose completa de pompa presidencial, em um dia que misturou cerimônia e discussões sobre problemas globais urgentes, incluindo uma reunião improvisada com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy.

Trump chegou ao Palácio do Eliseu para um encontro com Macron, que logo foi ampliado para incluir Zelenskyy. Ele declarou que discutiriam um mundo que parece estar "um pouco louco".

A visita de Trump à França fez parte das celebrações globais da reabertura da Catedral de Notre Dame, cinco anos após o incêndio que devastou a construção. Macron e outros líderes europeus buscam conquistar o apoio de Trump para manter o respaldo dos EUA à Ucrânia em sua defesa contra a invasão russa. Macron também destacou que seriam discutidas as guerras no Oriente Médio.

Ao chegar ao palácio presidencial, Macron fez questão de demonstrar proximidade, com apertos de mão e gestos de camaradagem. Trump chamou a relação entre os dois de "ótima" e agradeceu pela "grande honra".

Zelenskyy chegou ao palácio cerca de 45 minutos depois de Trump. Macron, que já havia planejado um encontro com o líder ucraniano, sugeriu a reunião tripartite pouco antes da chegada de Trump.

Trump afirmou que pretende acabar com a guerra na Ucrânia rapidamente, mas sem detalhar como, o que gerou preocupações em Kiev sobre os termos de possíveis negociações futuras.

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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta terça-feira, 18, um pedido para que o senador Jorge Seif (PL-SC) fosse investigado por apologia à violência policial nas redes sociais. A informação foi publicada pelo site Platô e confirmada pelo Estadão.

O senador foi alvo de um representação ao Ministério Público Federal (MPF) após afirmar nas redes sociais que os policiais militares que jogaram o entregador de aplicativo Marcelo Barbosa do Amaral, de 25 anos,do alto de uma ponte em dezembro do ano passado na região de Cidade Ademar, deveria ter jogado o homem de um penhasco.

"Imprensa nacional demonizando a PM de SP. O erro dos policiais foi ter jogado o meliante em um córrego. Deveriam ter jogado do penhasco. Porque, com essa justiça sem vergonha que libera vagabundo em audiência de custódia, levar pra delegacia e ser satirizado por criminoso é o fim do mundo. Tomar um banho no córrego é prêmio", escreveu o senador no X no dia 4 de dezembro.

"Minha solidariedade e apoio INCONDICIONAL aos PMs e ao Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. O "filósofo" Sivuca já dizia em 1986: 'bandido bom é bandido morto'. Tá com pena das vítimas da sociedade? Leva pra casa!", acrescentou.

O soldado da Polícia Militar Luan Felipe Alves Pereira foi preso preventivamente após pedido da Corregedoria da PM.

Horas depois, o senador catarinense apagou a publicação. Em discurso no plenário do Senado, no dia 9 de dezembro, que cometeu um erro ao fazer a declaração nas redes sociais.

"Eu fiz uma manifestação nas minhas redes sociais até dura, agressiva, e no final descobrimos que, na verdade, o rapaz era entregador de aplicativo, que ele se desesperou. Não foi uma luta, simplesmente foi uma ação deliberada", declarou o senador.

A representação contra Seif foi remetida ao Supremo Tribunal Federal em janeiro deste ano pela Justiça Federal de São Paulo. A Procuradoria-Geral da República (PGR) opinou pelo arquivamento do caso por entender que as declarações de Seif estão sob imunidade parlamentar.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para que a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), não vá mais a Brasília pedir dinheiro do governo federal. Em tom de brincadeira, o petista disse que, toda vez que vê a gestora estadual nos corredores do Palácio do Planalto, fala: "Pelo amor de Deus, lá vem a Fátima pedir dinheiro".

A fala aconteceu nesta quarta-feira, 19, durante cerimônia de inauguração da barragem de Oiticica, no município de Jucurutu, no Rio Grande do Norte. No evento, ele parabenizou a governadora, mas ponderou que a barragem não vai resolver tudo, mas que ainda precisa de muito trabalho a ser feito.

"Isso é o começo de uma solução. Agora, não vá lá em Brasília me pedir mais dinheiro não, porque vou contar para vocês. Cada vez que vejo a Fátima andando pelos corredores do Palácio do Planalto, eu falo: 'Pelo amor de Deus, lá vem a Fátima pedir dinheiro aqui'", brincou o presidente. "Mas o dinheiro também não é meu, é do povo brasileiro. Então, se ela pede e eu percebo que merece, nós vamos atender."

A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira, 19, a nova gestão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com a presidência do deputado federal Paulo Azi (União-BA). Formalmente, o parlamentar foi eleito por 54 votos, mas era o único candidato, devido a um acordo entre os líderes partidários, fixado na terça-feira, 18.

Azi substitui a deputada Caroline de Toni (PL-SC) no cargo.

Mais importante comissão da Câmara, a CCJ discute a admissibilidade constitucional de propostas legislativas antes da análise do plenário. O colegiado tem 66 membros.

"Tenho a exata noção da honra que é dirigir os trabalhos dessa que é considerada por muitos a comissão mais importante desta Casa, mas ao mesmo tempo tenho a exata consciência da responsabilidade", declarou Azi.

Ele prosseguiu: "Tenham de mim alguns compromissos que quero assumir com as senhoras e senhores parlamentares: este presidente não deixará de buscar esforços para que cada membro possa exercer sua atividade parlamentar na mais alta plenitude."

Segundo Azi, é preciso dar atenção especial às matérias do Poder Executivo e ouvir "a voz das ruas".

O deputado acrescentou que cada parlamentar terá "liberdade", mas será "cobrado" pela atenção e respeito com os colegas. "Sei que esta comissão, que tem, independente de suas atribuições, é a porta de entrada de todos os projetos que vêm tramitar no Poder Legislativo. Sei que é preciso que a comissão possa adquirir protagonismo", afirmou.

Azi também afirmou que o privilégio à apreciação de requerimentos de urgência "limita o debate e o aperfeiçoamento dos diversos projetos que tramitam na Casa" e lembrou a promessa do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de que as comissões voltem a ser o ambiente de aprimoramento das matérias legislativas.