Correção: Avião da Embraer com 67 pessoas a bordo cai no Cazaquistão

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Na matéria enviada anteriormente, Cazaquistão estava grafado de forma incorreta. Segue a matéria corrigida.

Um avião comercial da Azerbaijan Airlines com 67 pessoas a bordo, sendo 62 passageiros (confira lista abaixo) e cinco tripulantes, caiu na manhã desta quarta-feira, 25, na cidade de Aktau, no Cazaquistão. Até a publicação desta matéria, tinham sido contabilizados 42 mortos e 25 sobreviventes, dos quais 22 já foram hospitalizados, informou o Ministério de Situações de Emergência do Cazaquistão. O Ministério da Saúde, por sua vez, afirma que há 28 sobreviventes.

Mais de 50 socorristas atuaram na local no acidente para a extinção do fogo e atendimento aos sobreviventes. O número de pessoas a bordo foi confirmado pela companhia aérea através de um comunicado publicado no Instagram. Entre eles haviam 37 cidadãos do Azerbaijão, seis do Cazaquistão, três do Quirguistão e 16 russos, segundo informações do Ministério dos Transportes do Cazaquistão.

A Azerbaijan Airlines afirma que "não havia crianças entre os passageiros". O comunicado da companhia diz ainda que os "sobreviventes estão recebendo assistência médica inicial" e que "contatos estão sendo estabelecidos com as autoridades cazaques", além do "suporte operacional necessário pelas agências de resgate de emergência do Cazaquistão (que estão) no local.

O Embraer 190, de matrícula J2-8243, fabricado no Brasil, saiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino à cidade de Grósnia, na Rússia. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o avião fazendo voltas no ar com o trem de pouso aberto enquanto perde altitude. A aeronave colide com o solo de barriga e em seguida vê-se uma explosão.

Em um primeiro comunicado, também publicado no Instagram, a Azerbaijan Airlines afirma que a aeronave "fez um pouso de emergência a aproximadamente 3 km da cidade de Aktau".

O modelo Embraer 190 tem capacidade para carregar de 96 a 114 pessoas, entre passageiros e tripulantes.

Lista de passageiros do voo AZAL J2-8243 Baku-Grósnia:

- Agayev Ramin

- Ahmadov Rashad

- Alimirzayeva Khadija

- Alimirzoev Ali

- Aliyev Zamin Idris

- Angbazova Maleyka

- Arsbayeva Ceyran

- Arsbayeva Madina

- Rinat Asanov

- Atsayeva Zaira

- Babayev Anar

- Bayramova Leila

- Bayramzade Ayhan

- Jamila Bislieva

- Devrishov Samir

- Devrishov Tofik

- Erlan Junushaliyev

- Ediev Uvais

- Eganov Mohammadali

- Evstigneeva Kristin

- Filiev Ramadã

- Gadyrov Heydar

- Gistarov Ibrahim

- Gistarov Rashid

- Mominat Gogamova

- Gurbakhov Hamzat

- Iandarov Arbi

- Ibrahimov Ramin

- Narmina Igidova

- Ismailov Ismail

- Ismayilov Habib

- Jafarov Togrul

- Jalilov Nizami

- Arif Jarayev

- Jarayev Hajibrahim

- Carayev Mahir

- Ceerov Khizri

- Ceerova Salihat

- Jumagulov Bauyrcan

- Jutayeva Salima

- Khalayeva Hafiset

- Kostiyev Ibrahimkhan

- Galina Maksudova

- Mamedov Zaur

- Mehdiyev Yadigar

- Mustafayev Faig

- Leila Omarova

- Osmonov Tilek

- Papakhov Mahammad

- Rakhimov Subkhonkul

- Sadigov Goshgar

- Saidullayev Zinatul

- Shabanova Vafa

- Shaimardanova Gauk

- Siracov Nurullah

- Siracova Muslimat

- Tulesshinov Sandibek

- Tutunchiyev Mahmud

- Ubaev Arbi

- Yeznayeva Rana

- Jamalullail Medin

- Jumaqat Eldar

(Com agências internacionais).

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O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu afastar por 60 dias o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), por publicação de mensagens de cunho político-partidário em redes sociais. Segundo o CNJ, Buhatem compartilhou mensagens de grande alcance e postagens que questionavam a credibilidade do sistema judicial e eleitoral. Para o órgão, as publicações fomentaram a desconfiança social acerca da justiça, segurança e transparência das eleições.

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Um dos exemplos citados é uma nota publicada por Buhatem, na condição de presidente da Associação Nacional de Desembargadores (Andes), em que ele critica os ataques do ex-deputado federal Roberto Jefferson à ministra do STF, Cármen Lúcia, mas insere comentários que, segundo a Corregedoria, indicam apoio a Bolsonaro, então candidato à reeleição.

Na nota, Buhatem chama Jefferson de "lobo solitário", o que foi interpretado como uma tentativa de influenciar a percepção de que o ex-parlamentar agia sozinho, sem a colaboração de grupos próximos a Bolsonaro.

O termo "lobo solitário" foi usado pela Polícia Federal na conclusão do caso Adélio Bispo, autor da facada a Bolsonaro na campanha presidencial de 2018.

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Além das publicações político-partidárias nas redes sociais, o desembargador foi investigado por suposta quebra de imparcialidade, paralisação de processos em seu gabinete e omissão sobre sua suspeição em casos envolvendo uma advogada com quem tinha vínculo de parentesco. No entanto, não foram encontradas provas suficientes para essas acusações.

Apesar de o relator do caso, conselheiro Alexandre Teixeira, ter votado pela pena de afastamento por 90 dias, a maioria do Plenário seguiu o voto divergente do conselheiro Caputo Bastos, que propôs uma penalidade de 60 dias. O julgamento ocorreu na terça-feira, 8 de abril.

Defesa

A defesa do desembargador afirmou que ele apenas "curtiu" postagens institucionais do então presidente Jair Bolsonaro, sem fazer manifestações pessoais sobre o conteúdo.

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