Trump determina afastamento de funcionários de diversidade e inclusão

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agiu na terça-feira, 21, para acabar com as políticas de ação afirmativa na contratação de pessoal para o governo. Todas as equipes de diversidade, equidade e inclusão da Casa Branca serão colocadas em licença remunerada.

A medida veio um dia depois de Trump assinar um decreto que desmonta os programas de diversidade e inclusão do governo. Segundo o presidente americano, as contratações passarão a ser baseadas estritamente no mérito, sem o que chamou de "discriminação" que seria imposta pelas ações afirmativas.

Trump também ordenou a retirada de páginas do governo na internet sobre o assunto e o encerramento de treinamentos relacionados à diversidade. Fonte: Associated Press.

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), lidera a disputa pelo governo do Estado nos quatro cenários testados por pesquisa do instituto Real Time Big Data divulgada nesta quinta-feira, 9. Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) está à frente na corrida ao Senado pelo Rio nas eleições de 2026.

A pesquisa ouviu 1.500 pessoas entre os dias 7 e 8 de outubro. A margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.

No primeiro cenário para o governo do Estado, Paes tem 61% das intenções de voto, seguido por Rodrigo Bacellar (União), presidente da Alerj, com 13%. A vereadora Monica Benício (PSOL) aparece com 3%, e o médico Ítalo Marsili (Novo) com 1%. Nulos e brancos somam 10% e 12% não sabem ou não responderam.

Quando o nome do senador Flávio Bolsonaro é incluído, Paes mantém a dianteira com 51%, contra 32% de Flávio. Monica Benício e Ítalo Marsili repetem os 3% e 1%, respectivamente. Nulos e brancos somam 8% e 5% não sabem ou não responderam.

Em outro cenário, com Washington Reis (MDB), ex-deputado federal, Paes lidera com 55%, seguido por Bacellar (12%) e Reis (12%). Monica Benício e Marsili mantêm os mesmos índices dos cenários anteriores. Nulos e brancos somam 9% e 8% não sabem ou não responderam.

No quarto cenário testado, Paes tem 53% das intenções de voto. O ex-governador Anthony Garotinho (Republicanos) aparece em segundo lugar, com 16%, enquanto Bacellar registra 13%; Monica, 2% e Marsili, 1%. Nulos e brancos são 9% e 6% não sabem ou não responderam.

A pesquisa Real Time Big Data também avaliou a disputa pelas duas vagas ao Senado Federal que estarão em jogo no Estado em 2026. Flávio Bolsonaro, que está na Casa desde 2018, sai na frente em todos os cenários analisados.

Cenário 1

Flávio Bolsonaro (PL): 29%

Cláudio Castro (PL): 22%

Benedita da Silva (PT): 15%

Marcelo Crivella (Republicanos): 12%

Alessandro Molon (PSB): 7%

Otoni de Paula (MDB): 2%

Nulo/branco: 7%

Não sabe/não respondeu: 6%

Cenário 2

Flávio Bolsonaro (PL): 32%

Benedita da Silva (PT): 16%

Carlos Portinho (PL): 13%

Washington Reis (MDB): 11%

Alessandro Molon (PSB): 8%

Tarcísio Motta (PSOL): 5%

Nulo/branco: 8%

Não sabe/não respondeu: 7%

Cenário 3

Flávio Bolsonaro (PL): 29%

Cláudio Castro (PL): 21%

Marcelo Freixo (PT): 14%

Anielle Franco (PT): 10%

Anthony Garotinho (Republicanos): 9%

Otoni de Paula (MDB): 1%

Nulo/branco: 9%

Não sabe/não respondeu: 7%

Cenário 4

Flávio Bolsonaro (PL): 32%

Silas Malafaia (sem partido): 14%

Pedro Paulo (PSD): 12%

Washington Reis (MDB): 11%

Neguinho da Beija-Flor (PT): 9%

Fabiano Horta (PT): 6%

Nulo/branco: 8%

Não sabe/não respondeu: 8%

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes recusou o pedido da defesa do ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Eduardo Tagliaferro para que ele fosse notificado sobre investigação por meio de carta rogatória na Itália, onde se encontra. A decisão foi publicada nesta quinta-feira, 9.

Com o indeferimento, Moraes manteve a citação por edital, quando a notificação é publicada no Diário Oficial e jornais em casos em que não é possível encontrar a parte do processo nos endereços declarados. Já a carta rogatória é um pedido para que a Justiça de outro País cumpra determinado ato processual.

Na decisão, o ministro argumenta que Tagliaferro criou dificuldades para ser notificado, o que permite a citação por edital. "O denunciado encontra-se fora do território nacional exatamente para reiterar a prática criminosa e evadir-se de possível responsabilização judicial. Tal fato é confessado expressamente pelas postagens realizadas pelo denunciado nas redes sociais", escreveu.

A defesa de Tagliaferro também pedia acesso a cópias de todos os pedidos judiciais contra ele, como ordem de prisão, bloqueio de bens e extradição. Moraes negou afirmando que o processo é público e que os advogados do ex-assessor estão "devidamente habilitados".

O ex-assessor foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sob acusação de ter vazado mensagens trocadas entre servidores do STF e do TSE. O conteúdo incluía pedidos de monitoramento de redes sociais e produção de relatórios para os inquéritos das milícias digitais e das fake news, conduzidos por Moraes.

Os crimes apontados são violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação sobre organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Tagliaferro é alvo de pedido de extradição. Na segunda-feira, 6, ele participou de audiência na Justiça italiana. Nas redes sociais, informou que foi recebido bem pelo juiz e que a audiência foi "fantástica".

O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou na noite desta quarta-feira, 8, sua saída do União Brasil. Segundo Sabino, tornou-se "insuportável" permanecer no partido, embora tenha destacado as alianças que construiu durante o período em que integrou a legenda.

Sabino foi suspenso das atividades partidárias, após descumprir a determinação do União Brasil de deixar o governo Lula. O ministro foi afastado da presidência do diretório do partido no Pará e um processo de expulsão foi aberto contra ele.

"A gente tem uma grande liderança no Estado (Pará) por esse partido e em nível nacional também, nós temos muitos amigos, mas eu acredito que ficou realmente insustentável a minha permanência nesse partido", declarou Sabino, a CNN Brasil.

O ministro também afirmou que não fez nada que justificasse sua expulsão da sigla. "Eu não devo nada, não fiz nada para merecer essa expulsão. Mas acredito que minha passagem política pelo União Brasil já deu o que tinha que dar", completou.

Ainda nesta quarta-feira, Sabino teve um embate com governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). O governador afirmou que "não se pode servir a dois senhores", ao se referir à situação do ministro.

"Não se pode servir a dois senhores: ser soldado do Lula e, ao mesmo tempo, representar um partido que já declarou oposição ao governo", disse Caiado, pré-candidato à Presidência.

Sabino rebateu: "Quando ele atingir 1,5% nas pesquisas (para as eleições presidenciais de 2026), eu respondo". A frase remete a uma provocação usada pelo próprio Lula contra Caiado durante um debate presidencial em 1989.