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Número de mortes por enchente na Índia sobe para 47

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As equipes de resgate encontraram mais corpos durante a madrugada enquanto escavavam detritos lamacentos e água gelada em busca de sobreviventes, depois que um lago glacial rompeu uma barragem no nordeste da Índia, na cordilheira do Himalaia, destruindo casas e pontes e forçando milhares de pessoas a fugir.

De acordo com o relato das autoridades, centenas de equipes de resgate recuperaram mais seis corpos na manhã deste sábado, 7, elevando o número de mortos para 47. Pelo menos 150 pessoas ainda estão desaparecidas.

A enchente começou pouco depois da meia-noite de quarta-feira, 04/10, quando as águas de um lago glacial transbordaram, rompendo a maior barragem hidrelétrica do Estado de Sikkim. As águas geladas então caíram em cascata pelas cidades no vale abaixo, onde mataram dezenas de pessoas e levaram alguns corpos a quilômetros de distância.

O mau tempo tornou os esforços de resgate mais desafiadores. A polícia disse que quase 4 mil turistas ficaram retidos em dois locais, Lachung e Lachen, no norte do Estado, onde o acesso foi severamente restringido porque as inundações destruíram estradas.

Cerca de 3,9 mil pessoas estavam atualmente em 26 locais de socorro organizados pelo Estado, disse o ministro-chefe, Prem Singh Tamang, no sábado. Ele acrescentou que sete dos 22 soldados do exército indiano desaparecidos morreram.

Não ficou claro o que desencadeou a inundação no Estado montanhoso de Sikkim, a última a atingir o nordeste da Índia num ano de chuvas de monções incrivelmente fortes. Quase 50 pessoas morreram em inundações repentinas e deslizamentos de terra em agosto no Estado vizinho de Himachal Pradesh. Em julho, chuvas recordes mataram mais de 100 pessoas em duas semanas no norte da Índia.

Especialistas apontaram chuvas intensas e um terremoto de magnitude 6,2 que atingiu o vizinho Nepal na tarde de terça-feira, 03/10, como possíveis contribuintes.

Mas a catástrofe também sublinha um dilema climático que opõe ativistas ambientais locais, que consideram que as barragens no Himalaia são demasiado perigosas, contra as autoridades que buscam uma agenda nacional de energia verde.

O projeto e a localização da barragem Teesta 3, com 6 anos de idade, a maior do estado de Sikkim, foram controversos desde o início. Um relatório de 2019 publicado pela Autoridade de Gestão de Desastres do Estado de Sikkim identificou o Lago Lhonak como "altamente vulnerável" a inundações que poderiam romper barragens e causar grandes danos a vidas e propriedades.

Apesar dos riscos para as barragens devido à frequência crescente de condições meteorológicas extremas, o governo federal indiano pretende aumentar a produção das barragens hidrelétricas da Índia em 50%, para 70 mil megawatts, até 2030.

Desastres causados por deslizamentos de terra e inundações são comuns na região do Himalaia, na Índia, durante a estação das monções de junho a setembro. Os cientistas dizem que estes fenômenos se tornarão mais frequentes conforme o aquecimento global contribui para o derretimento das geleiras locais.

Os glaciares do Himalaia poderão perder 80% do seu volume se o aquecimento global não for controlado, de acordo com um relatório do International Center for Integrated Mountain Development (Centro Internacional para o Desenvolvimento Integrado de Montanhas, em tradução livre).

Em fevereiro de 2021, inundações repentinas mataram quase 200 pessoas e destruíram casas no estado de Uttarakhand, no norte da Índia.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.

Ainda internado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para publicar uma foto do abdômen aberto, com um grande corte que deixou seu intestino à mostra, quando foi submetido a cirurgia dias atrás.

"Como estavam as alças intestinais após o acesso à cavidade abdominal e liberação parcial das aderências", descreveu Bolsonaro, no X (antigo Twitter).

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11 do mesmo mês, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Perto das 21h20 de sábado, 3, a imagem visceral tinha 207,7 mil visualizações e cerca de 4 mil curtidas. A foto, bastante forte, despertou reações negativas de uma boa parte dos seguidores de Bolsonaro no X.

"Pô, Sr. Ex-Presidente, que indelicadeza essa publicação aparecer no meu feed. Precisava? Acho que não", criticou o internauta @LZerØ. "Pow Bolsonaro, essa foto é muito forte. Votei e voto em você mas apaga isso pow kkkk", escreveu @Iagosalva55. "Eu nunca pensei em ver as tripas do Bolsonaro em um sábado a noite", afirmou @Levi_A17.

Houve também apoiadores do foto. "Mostra sim! Temos assistido coisas muito mas muito mais chocantes que essas imagens, que é a perseguição dentro do leito de hospital! Pessoas que querem usar um momento delicado desses, contra o Senhor!", disse @TruthScopeBr.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ter alta hospitalar neste domingo, 4, segundo a expectativa de auxiliares. Ainda assim, o entorno do ex-presidente quer esperar até amanhã para ter certeza do andamento da recuperação.

O boletim divulgado neste sábado, 3, pela equipe médica do Hospital DF Star, em Brasília, informou que Bolsonaro está em acompanhamento pós-operatório e que segue estável clinicamente, sem dor ou febre, e com pressão arterial controlada. O ex-presidente passou da nutrição parenteral (endovenosa) para a dieta pastosa.